AMAR O SENHOR PRESENTE

“Ardentemente desejei comer convosco esta ceia pascal, antes de padecer” (Lc 22,15), dizia Jesus ao entardecer da Quarta-feira Santa. Temos de recuperar o fervor eucarístico. Nenhuma outra fé tem uma iniciativa semelhante. É Deus que entra no coração do homem para estabelecer aí uma relação misteriosa de amor. E desde aí se constrói a Igreja e se faz parte no dinamismo apostólico da da igreja. Estamos tocando a entranha mesma do mistério, como Tomé, que apalpava as feridas de Cristo ressuscitado. Os cristãos precisam ter conscientes a sua necessidade de fidelidade ao sacramento eucarístico, tal como Cristo o tem revelado e a Igreja nos o propõe. E temos de voltar a viver a “ternura” para com a Eucaristia: genuflexões pausadas e bem feitas, incremento do número de comunhões espirituais, adorações E, a partir da Eucaristia, os seres humanos nos aparecerão sagrados, tal como são. E lhes amaremos e serviremos com uma renovada ternura. (Meditações Pe. Caldas)