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Das sapatilhas para os tatames

A campeã brasileira Ana Carolina lutando nos tatames. No detalhe, Ana nos tempos de bailarina
A campeã brasileira Ana Carolina lutando nos tatames. No detalhe, Ana nos tempos de bailarina

 

Cleber Latrônico
Tubarão
 
Com apenas 10 anos de idade, uma pequena bailarina trocava as sapatilhas e o tablado pelos kimonos e tatames do karatê. A delicada dança dava lugar a um esporte de contato na vida da tubaronense Ana Carolina da Costa e Silva.
 
Hoje com 16 anos, a karateca não se arrepende da mudança. Ana Carolina sagrou-se campeã brasileira júnior, na categoria kumitê (luta), no último fim de semana. O feito garantiu-lhe o direito de representar o Brasil no Panamericano, em setembro, em Fortaleza.
 
E a história no karatê começou quando o irmão, João Vítor da Costa e Silva começou a praticar a arte marcial. Ana Carolina, que dançava balé, encantou-se com o esporte. 
 
“Eu via meu irmão, com kimono, ganhando medalhas. Fui me encantando com o karatê e resolvi praticar. Hoje, estou muito feliz”, revelou Ana Carolina.
 
Cursando o 2º ano do ensino médio, a jovem afirma que o karatê ensinou-lhe a ter disciplina e responsabilidade no seu dia-a-dia. Ela agora volta as atenções à competição internacional que terá início dia 1º de setembro.
 
“No estadual, dividi minhas atenções entre o kata (luta imaginária) e o kumitê. Em Fortaleza, estarei concentrada nas lutas. Em agosto, disputarei a 3ª Etapa do Estadual, mas, como venci as duas primeiras etapas, já sou campeã, o que faz com que eu encare a competição como preparação para o Panamericano”, explicou.
 
Ana Carolina e João Vitor são alunos da Academia Impacto de Tubarão. Orientados pelo Professor Fabrício de Souza, os irmãos, juntamente com outros karatecas da cidade, têm conquistado ótimos resultados para Tubarão.
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