O Corinthians apresentou um plano de reestruturação financeira à Justiça de São Paulo para quitar R$ 367 milhões em até 10 anos. A medida, por meio do Regime Centralizado de Execuções (RCE), busca organizar as finanças e garantir estabilidade ao clube.
Regime Centralizado de Execuções como solução financeira
O advogado Vinícius Cascone, responsável pelo departamento jurídico do Corinthians, explicou que o RCE foi a alternativa escolhida para evitar novos acúmulos de dívidas. Segundo ele, o modelo permitirá ao clube um fluxo de pagamentos mais organizado e eficiente.

- O RCE impede bloqueios e vencimentos antecipados de parcelas.
- Evita que apenas alguns credores recebam, garantindo um pagamento equitativo.
- A organização das finanças permitirá ao clube cumprir compromissos mensais sem risco de novos endividamentos.
Clube quer evitar crescimento da dívida
O Corinthians pretende honrar todos os pagamentos dentro do prazo estipulado, sem comprometer o orçamento mensal. Cascone enfatizou que a iniciativa busca evitar o colapso financeiro do clube, permitindo que as dívidas sejam quitadas de maneira sustentável.
Plano inclui parcelamento de débitos tributários
Além do RCE, o Corinthians também trabalha em um novo parcelamento de tributos. O clube busca uma transação tributária para regularizar pendências fiscais e garantir que o dinheiro devido aos governos seja quitado dentro das condições negociadas.
Com essas medidas, a diretoria do Timão espera superar os desafios financeiros e garantir um futuro mais estável para o clube.