Inicialmente, está previsto o envio de 50 estruturas, permitindo eventuais ajustes na construção antes da comercialização das 1,5 mil casas. “Decidimos enviar estas 50 unidades para verificar se tudo sairá como planejamos. Os kits de casas pré-fabricadas, ao chegarem ao país africano do Congo, terão de ser montadas. Se tudo ocorrer conforme esperado, pretendemos concluir a venda das 1,5 mil estruturas ao longo dos próximos 10 anos”, comemora Alexsandro da Cruz Barbosa, presidente da Cooperativa Amurel. O empresário lembra ainda que estas casas serão uma espécie de piloto no projeto.
Além das casas pré-fabricadas, o governo de Santa Catarina visa estabelecer parcerias em outros setores com a República Democrática do Congo. “O Congo importa uma grande variedade de produtos, e Santa Catarina já exporta para diversos países. Essa reunião certamente marca o início de uma parceria promissora em várias áreas”, antecipa o secretário de Estado da Casa Civil, Estêner Soratto da Silva Júnior.
Os recursos para a aquisição das casas serão de um fundo destinado à compra de habitações populares em países com elevados índices de vulnerabilidade social, conforme estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Conforma Barbosa, as empresas que participam do consórcio estão qualificadas para ingressar no comércio exterior. “Esta integração prova que somar forças é uma importante forma de almejar o crescimento de nossas empresas”, complementa Alex Barbosa, que também é vice-presidente regional FIESC, e vice-presidente da Associação empresarial de Tubarão (ACIT).