Rio de Janeiro (RJ)
Médicos aposentados, de outros estados, ou que exerçam funções burocráticas no governo podem ser remanejados para atender pacientes com dengue no Rio de Janeiro.
A afirmação foi feita pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, após participar da primeira reunião de 2008 da Central Internacional de Compra de Medicamentos (Unitaid), no Palácio do Itamaraty.
O ministro afirmou que o sistema de saúde da capital fluminense está sobrecarregado e que os médicos trabalham no limite. Por isso, há necessidade de reforço.
“As equipes estão trabalhando no limite do estresse e da sua capacidade profissional. O que nós estamos fazendo agora é ver, por exemplo, médicos aposentados que ainda tenham condição de voltar ao trabalho, ou médicos que ainda tenham carga horária vaga”, relata.
Hoje, uma reunião do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) será realizada, no Rio de Janeiro, para discutir o combate à dengue.
Os secretários devem dizer qual o tipo de apoio poderão conceder ao estado.
“Aí poderemos ter uma idéia mais clara de que estados e com que quantitativo poderão apoiar o Rio de Janeiro”. Temporão disse que hospitais de outros estados já demonstraram interesse em colaborar.
Morte
A secretaria estadual de saúde de São Paulo confirmou ontem o registro do primeiro caso de morte por dengue. A vítima é uma jovem de 18 anos, que morreu em fevereiro, em Praia Grande, na Baixada Santista. O resultado do exame só foi conhecido na última sexta-feira. Trata-se de um caso de dengue com complicações. Outras três mortes podem ter sido provocadas pela doença.