Exatamente no início do segundo semestre de 2009, em uma aula do mestrado, minha professora doutora em ciências jurídicas falou que há mais ou menos cinco anos não assistia e não tinha mais aparelho televisor em casa. E naquele momento estando grávida de seu primeiro filho, a criança iria crescer sem assistir TV na residência.
Minha reação naquele momento foi a seguinte: “com todo respeito, professora”, disse eu, “mas a senhora é maluca”! A gargalhada foi geral na sala. Foi uma brincadeira, é claro. Porém, toda brincadeira tem um pingo de verdade. Não é mesmo?
Pois bem… Exatamente há oito anos vocês podem me classificar, ou melhor, chamarem-me do jeito que quiserem, mas eu não tenho mais aparelho de TV em casa. Ufa, libertei-me! Ou seja, eu não assisto mais televisão. Faz dois meses que dei fim a dois aparelhos que tinha em meu apartamento. Minha qualidade de vida é outra.
E como já disse o pensador: Gabriel, “a programação existe para manter você na frente, na frente da TV, que é para te entreter, que é para você não ver que o programado é você”.
E a pergunta que não quer calar: o que eu faço nas minhas horas vagas? Tudo. Menos assistir TV. Pratico esportes, lazer ao ar livre, leitura de livros, de jornais impressos, assisto a palestras do TED, escrevo, divirto-me com os meus sobrinhos, visito parentes, passo mais tempo com os meus pais, etc. e tal. As possibilidades são infinitas. E claro, o mais importante: não faço nada. Permito-me o ato de não fazer nada. Exatamente aquilo que o professor Leandro Karnal chama de “ócio criativo”. É isso que eu faço. Nada.
Vocês podem estar pensando -, a mais você não tem filhos em casa, queria ver você com filhos sem televisão! Verdade, eu ainda não tenho filhos. Minha humilde sugestão é: leia para seus filhos, estimule a leitura nas horas que eles poderiam estar na frente da TV… Ou brinque com eles, saia para lazer ao ar livre, invente brincadeiras dentro de casa e etc. e tal. Lembre-se: é só uma sugestão.
Outra coisa que aprendi é calcular o tempo que passaria na frente da TV e o que posso fazer com ele. Percebi que todo este tempo que perdi em frente de um aparelho de televisor eu poderia ter aprendido a falar fluentemente no mínimo dez idiomas diferentes.
Eu sei, e os meus alunos também sabem, e agora vocês ficaram sabendo. Eu sou oficialmente maluco!
Mural de Vagas
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• Farmácia de Capivari de Baixo contrata farmacêutico. Outras informações pelo telefone: 3623-0026;
• Tinefer Tintas contrata balconista/televendedora. Sexo feminino. Ensino médio completo. Idade – 18 a 30 anos. Interessadas devem enviar o currículo para o e-mail: tinefertintas@yahoo.com.br;
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