Brasil completa dois anos sem casos autóctones de sarampo

Foto: Agencia Brasil - Divulgação: Notisul Digital
O Brasil comemorou nesta quarta-feira (5) dois anos sem registros de transmissão autóctone de sarampo, o que permite ao país pleitear novamente a certificação de ‘livre de sarampo’. O Ministério da Saúde divulgou a informação, destacando a importância da vacinação para manter o controle da doença.

Redução dos casos de sarampo desde 2019

Desde 2019, o Brasil tem registrado uma queda significativa nos casos de sarampo. Em 2022, foram apenas 41 casos confirmados, uma redução expressiva comparada aos 20.901 casos de 2019.

  • 2019: 20.901 casos
  • 2022: 41 casos
  • Último caso em 5 de junho de 2022, no Amapá

Importância das coberturas vacinais

Para manter o país livre do sarampo, é crucial alcançar coberturas vacinais de pelo menos 95% de forma homogênea. O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, ressaltou que a alta cobertura vacinal protege a população e reduz o risco de reintrodução do vírus.

  • Meta de cobertura vacinal: 95%
  • Proteção contra casos importados
  • Segurança para pessoas que não podem se vacinar

Visita da Opas para recertificação

No início de maio, o Brasil recebeu a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo e Rubéola da Opas. O objetivo foi avaliar o processo de recertificação do Brasil como livre do sarampo e manter a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita.

  • Avaliação pela Opas
  • Continuidade do processo de recertificação
  • Sustentabilidade da eliminação da rubéola e SRC

Vacinação com tríplice viral

A vacina tríplice viral, disponível nas unidades básicas de saúde, protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O esquema vacinal inclui duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. A cobertura vacinal aumentou de 80,7% em 2022 para 87% em 2023.

  • Protege contra sarampo, caxumba e rubéola
  • Duas doses para 12 meses a 29 anos
  • Uma dose para 30 a 59 anos
  • Aumento da cobertura vacinal: 80,7% em 2022 para 87% em 2023