Bertoldo Weber
Braço do Norte
Com o objetivo de transmitir e receber informações que oportunizem planejamentos e estratégias para melhorar a vida e a renda dos produtores rurais, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, e membros da diretoria, junto com o superintendente do Senar, Gilmar Zanluch, reuniram-se ontem com 16 presidentes de sindicatos que compõem o núcleo da região sul de Santa Catarina.
Foi discutida a previsão econômica, para este ano, das principais atividades agrícolas, como fumo, arroz, leite e suíno. Sobre as expectativas agrícolas e agronegócios, José diz que são boas, apesar dos altos e baixos do mercado e a lei da oferta e da procura. “Os produtores de arroz vivem um momento delicado. Vinham com boa produção e venda nos últimos três anos”, enfatiza.
As novidades para este ano são a realização de reuniões com os núcleos regionais a cada 90 dias e o investimento em treinamento das lideranças sindicais. “Cada vez mais os produtores precisam estar bem informados. Não é somente se preocupar da porteira para dentro da propriedade e produzir. Precisam ficar atentos às tendências da economia e de olho nos preços e no mercado que compra e vende produtos”, lembra.
A primeira reunião de 2008, com todos os núcleos, servirá para a elaboração dos trabalhos para o ano. “A troca de informações e idéias torna o movimento sindical cada vez mais forte e unido”. Segundo ele, no que se refere aos trabalhos da federação no estado, as atividades são desenvolvidas normalmente. “A entidade é altamente respeitada nos órgãos governamentais e possui integrantes em várias comissões. Vivemos um bom momento no estado e possuímos credibilidade, resultado de um trabalho sério e voltado verdadeiramente ao produtor rural”, ressalta.
O presidente do Sindicato Rural de Braço do Norte, Edemar Della Giustina, diz que a Faesc defende e briga pelos interesses do agricultor. “Temos confiança na Faesc e uma grande parceria com o Senar. Sempre que precisamos fomos prontamente ouvidos e atendidos”, acrescenta Della Giustina.