A divulgação de imagens de um uniforme vermelho da Seleção Brasileira nas redes sociais gerou grande polêmica nesta semana. A discussão ganhou força principalmente por ocorrer em um ano pré-eleitoral no Brasil. Especialistas, torcedores e até o narrador Galvão Bueno criticaram a novidade, que desrespeitaria, segundo eles, a tradição nacional. A camisa vermelha, no entanto, pode ser autorizada dentro das regras atuais da CBF.
Galvão Bueno critica duramente mudança de cor na Seleção
O narrador esportivo Galvão Bueno, que transmitiu 13 Copas do Mundo e mais de 50 jogos da Seleção, não escondeu sua indignação. Em declarações públicas, classificou a mudança como uma “brincadeira” que fere a história de mais de 68 anos da Seleção nos torneios internacionais.
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Crítica contundente: Galvão defendeu que a tradição brasileira sempre foi respeitada com as cores verde, amarelo, azul e branco.
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Experiência: O comentarista é um dos profissionais mais renomados em transmissões da Seleção Brasileira.
O que diz o estatuto da CBF sobre cores e uniformes
Segundo o artigo 13 do Estatuto da CBF, os uniformes da Seleção devem seguir as cores da bandeira da Confederação: azul, verde, amarelo e branco. No entanto, o mesmo artigo permite a criação de modelos comemorativos em outras cores, desde que aprovados pela Diretoria da entidade.
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Autorização: Uniformes com cores diferentes são permitidos apenas mediante aprovação da Diretoria da CBF.
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Exigências climáticas: Modelos alternativos podem variar para atender necessidades específicas, como clima.
Novo uniforme reserva será assinado pela Jordan
Apesar da polêmica, a camisa titular da Seleção continuará sendo amarela, com o emblema da Nike. A nova camisa 2, de cor vermelha, será assinada pela Jordan, marca associada a produtos de alta performance esportiva.
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Camisa titular: Segue o tradicional amarelo com o símbolo da Nike.
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Camisa reserva: Pode trazer a novidade da cor vermelha, criando grande controvérsia.