sexta-feira, 19 abril , 2024
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Liliane Dias

Aeroporto Regional Sul: Retomada a concorrência da 2ª etapa

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Amanda Menger
Tubarão

A obra de acesso ao Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna, pela BR-101será feita em convênio entre os governos federal e estadual. A decisão foi tomada ontem em reunião entre parlamentares catarinenses e representantes do Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit).
“Para não perdemos os recursos de R$ 15 milhões que já estão no orçamento deste ano para começar esta obra, o Dnit fará um convênio com o Departamento Estadual de Infra-estrutura (Deinfra) para que o estado toque a obra”, revela a senadora catarinense Ideli Salvatti (PT).

Segundo Ideli, o estado já sinalizou que o convênio é possível. “Já ocorreu uma conversa entre o superintende do Dnit em Santa Catarina, João José dos Santos, e o secretário de infra-estrutura do estado, Romualdo França. Com o convênio assinado, o estado poderá licitar a obra, que será paga pelo governo federal”, explica a senadora.

Para que o convênio seja assinado, é preciso antes o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionar o projeto de lei que federaliza o acesso ao aeroporto regional pela BR-101. “Resolvemos tomar esta decisão de fazer o convênio porque atrasou o andamento da lei em decorrência do processo eleitoral”, esclarece a senadora.
Exatamente em decorrência deste convênio, a obra do acesso não foi elencada na lista de prioridades do Fórum Parlamentar Catarinense. “Discutimos entre os parlamentares que as emendas que estão no orçamento deste ano e que poderiam ser empenhadas nas próximas semanas não entrariam na lista de emendas do orçamento de 2009, e este é o caso do acesso ao aeroporto”, justifica.

Edital da segunda etapa é liberado pelo TCE
As justificativas apresentadas pela secretaria de estado da infra-estrutura (Sie) para as irregularidades encontradas no edital de licitação das obras da segunda etapa do Aeroporto Regional Sul foram consideradas procedentes pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Com a decisão, confirmada pelo secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, César Damiani, a Sie poderá dar continuidade à concorrência da segunda etapa, que tinha sido suspensa temporariamente pelo TCE.
A secretaria aguarda a publicação do acórdão para marcar a data de abertura da proposta financeira. “Acreditamos que, dentro de duas semanas, este processo estará concluído e poderemos anunciar a empresa que executará as obras da segunda etapa do aeroporto regional”, declara Dilney Cabral Filho, diretor de assuntos aeroviários da Sie.

Com o parecer definitivo do TCE, a comissão de licitações da Sie deve pronunciar-se nos próximos dias sobre o reexame do recurso feito pela empreiteira Engeton, de Turvo. A empresa foi inabilitada devido a um item do edital, que trata da madeira utilizada para fazer as formas de concreto. Depois de resolvida esta pendência e anunciada a vencedora da licitação, será marcada a data para assinatura da ordem de serviço, que ocorrerá em Tubarão.

A segunda fase está orçada em R$ 6 milhões, e compreende a construção do terminal de passageiros e núcleo de proteção ao vôo; subestação, abastecimento de água e tratamento de esgoto. O terminal de cargas não faz parte desta fase.

“Tentaram me prejudicar e se reverteu contra eles”

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Tatiana Dornelles
Tubarão

Notisul – Você foi eleito pela quinta vez consecutiva. O que tem a dizer sobre isso?
Maurício da Silva
– Agradeço o povo de Tubarão por me conceder por cinco vezes consecutivas, pelo voto direto e secreto, a possibilidade de representar a câmara de vereadores.

Notisul – Como avalia este resultado nas urnas?
Maurício
– Tive que travar uma briga interna dentro do PMDB por discordar com uma série de encaminhamentos, que vieram lá de trás, quando queria que o partido fizesse um consenso para disputar o diretório mas teve uma turma que quis bater chapa. Depois, preguei que o PMDB fosse para a campanha com chapa pura, auxiliado por outros partidos, porque era a única forma de unir o PMDB, rachado devido à convenção. Não foi aceito. Aí, teve outro ato: exonerar o pessoal da educação para me atingir. Isto, inclusive, virou-se contra a própria candidatura à majoritária. E lançou um descrédito dentro do PMDB.

Notisul – Que descrédito?
Maurício
– Houve ataques aos companheiros de partido. As pessoas tiradas da gerência de educação já vêm desde o governo de Pedro Ivo, Paulo Afonso e agora Luiz Henrique, ou seja, são militantes da educação. Comprometidos. E tem outro fator: estas pessoas fazem parte do diretório. E, evidente, lançou desconfiança diante da sociedade por alguns do partido terem atacado um setor tão prioritário. Isso foi ruim sob todos os aspectos.

Notisul – E o resultado da disputa para prefeito? O racha do PMDB influenciou?
Maurício
– Bastante. Houve o descontentamento de partidários que não queriam que o pessoal da educação saísse. Na verdade, a educação é um dos setores de maior visibilidade do governo de Luiz Henrique, porque na área da cultura e do entretenimento espera-se pela arena multiuso, que não acontece. Na segurança, essa espera pelo presídio é uma novela interminável. No setor viário, aguarda-se o término da estrada do Camacho. Então, a área mais visível é a educação por dois motivos: 1º) pelas excelentes escolas construídas; 2º) pelo nível de aprendizagem. Isso causou desconforto dentro do próprio partido e junto à população. Foi o fator principal que levou à derrota da chapa à majoritária. Mas teve outro: a coligação. Uma parte do PMDB pregava chapa pura, com apoio de outros partidos, para sair unido. E se fez uma coligação tão infeliz que desagradou parte do PMDB e rachou o DEM. Saímos ‘capengas’ com a coligação. A soma destes fatores e a presença da TV fizeram com que tivéssemos um desempenho ruim para a majoritária. Na proporcional, para vereador, subimos de três para quatro.

Notisul – A televisão influenciou em que aspecto?
Maurício
– Infelizmente, o nosso candidato não teve um desempenho à altura daquilo que se esperava para uma cidade pólo da região, universitária, comercial, com uma série de desafios pela frente com a duplicação da BR-101 e com o aeroporto regional. Nos debates e no programa televisivo, isso não apareceu. Quando fui presidente do partido, convidei cabeças privilegiadas da cidade para fazermos um projeto de futuro para Tubarão. De cada setor importante, foi alguém dar as orientações. Queríamos nos apresentar ao eleitor com um diagnóstico claro de cada setor da cidade e com as possíveis soluções. Se o candidato chegasse na frente da TV com estes estudos, o desempenho seria outro, pois ganharia credibilidade.

Notisul – Quanto aos concorrentes à majoriária, se o PMDB tivesse saído com chapa pura, as chances seriam maiores de vencer?
Maurício
– Bem maiores, pois haveria a reaglutinação do partido. O PMDB ficou rachado na convenção. Quando unido, o PMDB é muito forte. Por isso se pregava chapa pura com apoio de outros partidos, como ocorreu em Capivari de Baixo, Grão-Pará. Paulo Afonso e José Hülse ganharam o governo do estado com chapa pura, mas não estavam sozinhos. Luiz Henrique e Eduardo Moreira, no primeiro governo, também. Se repetíssemos a fórmula aqui em Tubarão, o resultado poderia ser outro.

Notisul – Quanto às verbas de campanha? O PMDB arrecadou pouco perto da outra coligação.
Maurício
– Ninguém aposta em cavalo que não vai chegar lá. Se o candidato não aparece bem nas pesquisas, ninguém vai ‘botar’ dinheiro ali. Doação é uma espécie de aposta. Ninguém quer perder. Se estivesse confirmada, ao longo da campanha, aquela primeira pesquisa (realizada pelo Notisul) em que Genésio (Goulart) aparecia com 60%, a arrecadação seria outra. O partido ficou naquela de ‘já ganhou’. Foi uma espécie de relaxamento, acomodação.

Notisul – O PMDB já teve esse sentimento de ‘já ganhou’ em outros pleitos e, nas urnas, perdeu…
Maurício
– Mas tem um diferencial. Na última campanha, com Amilton (Lemos), não vencemos. Mas perdemos juntos. Todos os candidatos a vereadores pediam voto a Amilton. O partido estava engajado. A candidatura de Amilton só não foi vitoriosa porque foi improvisada. Tivemos que arranjar praticamente na véspera da campanha. Porque quem ficou o tempo todo dizendo que ia ser candidato não foi ele. A nossa vice, a Vitemária (Bez), foi registrada nas últimas horas. Se estas candidaturas fossem preparadas com tempo, poderia ter sido outro resultado nas urnas.

Notisul – O clima de ‘já ganhou’ também ocorreu na eleição em que Genésio concorreu com Stüpp, em 2000.
Maurício
– Ocorreu também. Era uma expectativa de que ganharia fácil. Isso fez com que muitas pessoas, em vez de trabalhar, fossem festejar. Quando as urnas foram abertas, o resultado não era o esperado.

Notisul – Agora que ‘baixou a poeira’, como você analisa o afastamento da gerente de educação (Maria de Lourdes Bitencourt) e pessoas ligadas diretamente a você?
Maurício
– Eleitoralmente, não perdi nada. O resultado foi contrário. Aumentei o número de votos, inclusive, no setor de educação. Mas perderam o candidato a prefeito, o partido, a cidade e o governo (estadual). As trocas se deram não por uma questão técnica ou de administração, mas por vingança política. E a educação é um bem muito importante da população para servir a negociadas, trocas, vinganças ou coisas menores.

Notisul – Ouvia-se pessoas do próprio partido dizerem, por exemplo, que votariam em você, mas não em Genésio. Isso foi algo comum?
Maurício
– Com certeza. E uma das razões foi justamente o que ocorreu na educação. Eles sempre desenvolveram o raciocínio equivocado. Sempre disseram: ‘Maurício se elege porque obriga os professores a votarem nele’. Isso é uma idiotice incomensurável. Por quê? Porque 99,9% dos professores são concursados, não devem satisfação para ninguém. Em segundo lugar, é uma classe esclarecida. Muitas pessoas da educação que não votavam em mim vieram para minha campanha. Passaram a pedir voto para mim, mas não votavam em Genésio. Pela primeira vez, os candidatos a vereadores do partido fizeram mais votos do que o candidato a prefeito. Votaram nos vereadores do PMDB, mas descarregaram no Olávio Falchetti (PT).

Notisul – Por isso o crescimento do PT nestas eleições…
Maurício
– Parte significativa de Falchetti se deu por votos de peemedebistas que não quiseram votar na nossa chapa majoritária. Diziam abertamente: ‘Voto no Maurício, mas vou votar no Olávio Falchetti’.

Notisul – Como você avalia a imagem de Genésio hoje?
Maurício
– Ele tem a sua liderança, tem seu serviço prestado, mas deve avaliar esta possibilidade de não se desgastar de dois em dois anos participando de eleições. Ele deveria estar preocupado em criar novas lideranças até para dividir as responsabilidades com outras pessoas, não só do município como também da região. Na medida em que ele é candidato a tudo, fica sobrecarregado, não dá todas as respostas e desgasta-se.

Notisul – Como está o seu relacionamento com Genésio?
Maurício
– Da minha parte, não tenho raiva, mágoa de ninguém. Costumo agradecer aqueles que me atacaram porque me deram a oportunidade de mostrar o quanto sou forte. Foi uma eleição em que me criaram vários problemas. Quem trabalhou comigo foi hostilizado. Na véspera do dia do pleito, pagaram pessoas para ficarem nos locais de urna dizendo que o ‘professor Maurício estava preso e não adiantava votar nele’. Criaram situações para tentar me prejudicar. E todas se reverteram contra eles. Quanto mais atacaram, mais mostramos o quanto nosso grupo é sólido. Não estou ressentido. A hora em que o deputado quiser conversar, conversaremos, desde que seja uma conversa consistente. Esse papo de ‘meu querido, eu te adoro, eu te amo’ não mais tenho tempo e nem idade. Para uma conversa consistente sobre a reestruturação da identidade do partido, os novos encaminhamentos, estou disposto, a hora em que for preciso.

Copa Santa Catarina: Atlético Tubarão encara a segunda rodada hoje

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

O Atlético Tubarão encara a segunda rodada da Copa Santa Catarina hoje à noite. A partida, última do turno, será contra o Joinville, que também faz o segundo jogo. O confronto será realizado no estádio Domingos Gonzales, às 20h30min.
O time tubaronense, comandado por Marcelo Cabo, perdeu na estréia para a Chapecoense, no oeste do estado, por 3 a 1. A equipe, aliás, está na liderança do Grupo B, com quatro pontos. O primeiro jogo, contra o Joinville, terminou empatado em 2 a 2.

O time do norte do estado é um dos favoritos ao título e à vaga da Série D do Campeonato Brasileiro de 2009. Anunciou um pacote de mudanças em todo o elenco, incluindo diversas contratações. O Atlético, por sua vez, ainda passa por adaptações. Conforme o treinador da equipe, o carioca Marcelo Cabo, o time só deverá estar como ele imagina a partir da próxima rodada, já pelo returno da competição.
Para o jogo desta noite, os ingressos serão vendidos a R$ 10,00 para a geral; R$ 15,00 para a arquibancada; e R$ 20,00 para as cadeiras.

Preliminar mirim
Antes do duelo entre Atlético Tubarão e Joinville, haverá um preliminar, às 19h30min, com as categorias mirim e pré-mirim do Centro Esportivo Alberto Rodrigues. A partida servirá para divulgar a parceria entre a escolinha de futebol do diretor do clube, Robertinho Rodrigues, e o Zico 10 do Clube de Futebol Zico (CFZ). A parceria foi firmada há duas semanas, em Imbituba.

Animais de rua: Cuidadoras defendem parcerias com poder público

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Amanda Menger
Tubarão

Uma ‘enorme’ família. É assim que pode ser descrita a família formada por Maria Mendes, Cláudia Juliana Rodrigues Machado e seus ‘102 filhos caninos’. Há seis anos as duas dedicam-se integralmente a cuidar dos animais. Junto com Ivânia Camargo e Maria Amélia Cavalcante, elas abrigam 225 cães.
“Tínhamos uma cadela quando morávamos no bairro Humaitá de Cima e aí jogaram um filhote no pátio. Ficamos com pena e acolhemos. Depois, vieram mais e mais. Quando viemos morar aqui na avenida Pedro Zapellini, tínhamos 26 cães. Hoje são 102. Ontem, conseguimos um novo dono para um cãozinho”, conta Juliana.

Para alimentar essa ‘família de quatro patas’ são gastos de 700 a 800 quilos de ração por mês, fora os materiais de limpeza para manter a higiene do local. “Damos também vacina para que as fêmeas não entrem no cio e não haja reprodução. Todo o trabalho depende da ajuda de outras pessoas que doam rações, produtos de limpeza e medicamentos”, relata. Até mesmo para se manterem elas precisam de ajuda. “Chegamos a ficar nove meses sem luz. Só conseguimos religar em outubro”, revela Juliana.

As cuidadoras acreditam que a melhor saída para o problema dos cães de rua é uma parceria entre o poder público e quem já cuida dos animais. “Porque o canil municipal terá custo com os funcionários e não há garantias de que as pessoas contratadas gostarão de animais. E depois de castrados, os animais voltariam às ruas? Ou seriam sacrificados depois de um tempo?”, questiona.

Segundo a cuidadora, elas já têm os materiais de construção e mão-de-obra para fazer um canil, mas não tem um terreno. “Gostaria de ajudar e cuidar de mais cães se tivesse espaço para isso”, assegura.
Quem quiser doar rações ou materiais de limpeza, ou mesmo adotar um cãozinho, o telefone de contato de Cláudia Juliana Rodrigues Machado é 9904-6780.

Conscientização é fundamental
Os filhotes de cães, em geral, são belos, fofos, brincalhões. Praticamente irresistíveis, não é mesmo? E esse é um dos problemas. “As pessoas levam para casa e cuidam enquanto são filhotes, porém o animal cresce e muitos acabam abandonados porque ficaram muito grandes, comem demais, precisam de atenção”, observa Cláudia Juliana Rodrigues Machado, que cuida de 102 cães.
Para Juliana, é preciso conscientizar a população sobre a responsabilidade de se criar um animal. “Eles serão sempre dependentes. Isso traz obrigações, mas ao mesmo tempo é gratificante. Eles são companheiros, amigos, fiéis. É importante realizar campanhas educativas”, analisa.

Outro ponto nesta questão dos cães de rua é o incentivo à adoção. “Essa campanha educativa poderia incentivar também as pessoas as adotarem um animal. Mas é preciso que a adoção seja controlada. Quem leva o animal tem que assinar um documento se responsabilizando por ele e deveria ser multado se o abandonasse”, propõe.
Uma outra sugestão de Juliana é a formação de ‘padrinhos’ para os cães que estão sob o abrigo de cuidadores. “As pessoas poderiam ajudar a manter os animais. Muitas vezes, gostam dos bichinhos, mas não têm como levá-los para casa. Poderiam doar ração, por exemplo”, sugere.

Acidente ambiental: Multas poderão chegar ao valor de R$ 280 mil

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Zahyra Mattar
Tubarão

A gerência regional da Fatma em Tubarão finalizou ontem o relatório referente ao acidente ambiental ocorrido na noite do dia 27 de outubro, na ponte do rio Correias, em Tubarão. Mais de 80% da carga de óleo diesel e gasolina, transportada por um caminhão com placas de Içara, vazou e contaminou o solo e a água. O óleo espalhou-se até as comportas, na localidade de Congonhas, em Tubarão.
Uma pequena quantidade chegou também à Lagoa do Camacho, em Jaguaruna.

Apesar disso, não houve grandes danos para a flora e fauna, graças à rapidez com que as duas empresas contratadas para efetuar a limpeza trabalharam – a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (Cetric – responsável pelo transporte do solo removido) e a Suatrans Emergências Químicas (responsável pela recuperação do local).
Oito empresas serão autuadas por conta do acidente: quatro distribuidoras, a transportadora e três postos de combustíveis da região, os quais receberiam o material. Para cada uma, será imputada uma multa. Serão R$ 50 mil para cada distribuidora e a transportadora, e R$ 10 mil para cada posto. O valor, somado, pode chegar a R$ 280 mil.

Nos próximos dias, os relatórios finais da Fatma serão encaminhados ao Ministério Público de Tubarão que decidirá se autua, ou não, os envolvidos por crime ambiental. “Conseguimos recuperar 95% da área afetada. Os danos existiram, mas foram mínimos para a fauna e a flora. Isto deve-se, também, pela colocação das barreiras de contenção”, avalia o engenheiro Químico da Fatma em Tubarão, Rudemar Silveira da Cunha.

Ao todo, foram removidos 74 metros cúbicos de solo contaminado e 32 metros cúbicos de vegetação nos 17 quilômetros de extensão do rio Correias (até as comportas, em Congonhas). Tudo foi levado para um aterro industrial em Chapecó, no oeste do estado. Os trabalhos de recuperação, feito pelas empresas, foram coordenados pela Fatma com o Apoio da Polícia Militar Ambiental de Laguna e a Defesa Civil do estado.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Percepção de uma verdade maior acerca dos sentimentos e dos relacionamentos. Situações importantes envolvendo viagens, estudos, princípios éticos e senso de justiça.

Touro (20/04 a 20/05)
Descoberta de uma verdade emocional, íntima, que desafia tabus e padrões antigos de comportamento. Um momento excepcional para mudar as atitudes emocionais, libertando-se do que anteriormente lhe aprisionava.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Semana de definições nos relacionamentos. O compartilhar de certos pensamentos e sentimentos pode transformar as relações. Intensidade emocional desafiadora.

Câncer (22/06 a 22/07)
Oportunidade de contatos profissionais positivos, contando com algum auxílio importante. Mudança de contexto e de atuação. Saúde influenciada pelas emoções.

Leão (23/07 a 22/08)
Excepcional momento para mudanças emocionais profundas. Você descobre uma verdade ao seu respeito e isso transforma a maneira de se expressar afetiva, vocacional ou criativamente.

Virgem (23/08 a 22/09)
Libertação é palavra de ordem neste momento e requer reconhecer as emoções e atitudes que é preciso modificar. Perceba como o seu comportamento é resultado do que vivenciou anteriormente em família e nas primeiras situações emocionais.

Libra (23/09 a 22/10)
Periodo interessante para contatos, viagens e estudos. Você encontra pessoas de mentalidade afim, com quem pode partilhar seus sonhos e anseios. Disso resulta uma expansão mental e cultural.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Liberte-se de uma velha mentalidade no que diz respeito às emoções, relacionamentos, recursos e potencialidades. Um tesouro interior se revela, escorpiano.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Vênus e Plutão se encontram em seu signo. Encontro visceral, intenso, que transforma sentimentos e relações. Percepção de que é preciso mudar para reencontrar-se com sua essência emocional. Você exerce fascínio sobre as pessoas. Mistério.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Algo finda, mesmo que você não esteja consciente disso, ou não deseje. Lembre-se de que há uma energia superior, que sabe o que é melhor para nós, quer acreditemos nisso ou não.

Aquário (20/01 a 18/02)
Acontecimentos importantes envolvendo amigos ou planos para o futuro. Da amizade pode brotar o amor. Intensidade emocional que ensina sobre o que você estava tentando reprimir. Sintonize-se com as pessoas e os grupos precursores de mudanças sociais.

Peixes (19/02 a 20/03)
Uma situação emocional ou profissional muda e a partir daí um novo caminho é apontado. É possível que essas situações estejam entrelaçadas e que determinem os rumos que a sua alma intuitivamente sente estarem afinados com um novo tempo.

Reforma tributária – discussões e ineficiência

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A reforma tributária tem sido assunto mais que presente na agenda política e na mídia brasileira nos últimos anos. A proposta de reforma tributária dá prosseguimento às medidas econômicas constantes do Programa de Aceleração Econômica (PAC) lançado em 2007. Naquela oportunidade, o governo anunciou que iria “retomar a discussão sobre a reforma tributária com os governadores, prefeitos, empresários, representantes dos consumidores e parlamentares, tendo como objetivo o aprimoramento do sistema tributário nacional”.

Tal conversa até hoje não aconteceu.
Parece ser consenso, por parte do governo e do setor privado, que o sistema tributário nacional necessita de modificações substanciais. Porém, uma leitura mais cuidadosa da evolução do processo de reforma parece indicar que a consensualidade morre aí.

Os objetivos a ser alcançados são, de certo modo, conflitantes ou incompatíveis, pois cada “grupo de pressão” tem concepções distintas acerca do modelo a ser implementado. De fato, há divergências de opinião dentro do próprio governo, o que indubitavelmente acarreta morosidade e falta de credibilidade ao processo de reforma no país.

Sabe-se que não só aqui no Brasil, como em qualquer parte do mundo, a reforma tributária é tema recorrente que tem sido um dos maiores causadores de discordâncias e conflitos. A meu ver, cabe a nós, classe estudantil, contribuintes e políticos, buscar a eliminação do atual sistema tributário, que é ineficiente, e elaborar um novo modelo que se aproxime de certas características desejáveis a qualquer sistema tributário, que seria a eficiência econômica, a simplicidade, a flexibilidade, a responsabilidade política e a justiça.

Em resumo, reformar a tributação em um país federativo, onde o principal imposto da economia está sob competência sub-nacional e parte significativa das receitas é arrecadada cumulativamente, tem se mostrado uma tarefa muito difícil. São várias as questões a ser enfrentadas, incluindo a guerra fiscal, a autonomia dos governos estaduais e municipais, a incidência em cascata das contribuições sociais sobre o faturamento das empresas brasileiras.

Dessa forma, o Brasil chega ao século 21 com um dos piores e mais ineficientes sistemas de tributação de consumo do mundo, com competências divididas entre as várias esferas de governo, multiplicidade de alíquotas, legislações diferenciadas entre as unidades federativas, incidência em cascata, exportação de tributos, concessão indiscriminada de benefícios fiscais e competição tributária interna. Apesar disso, e também por isso, o sistema tributário tem permitido, a cada ano, aumento de arrecadação.

A reforma tributária faz-se necessária para se ter um estado moderno e enxuto, mais não guloso e voraz. Pois nessa nação não temos terremoto, tsunami, nem furacão. Temos petróleo, álcool, biodiesel e, sem dúvida, uma das maiores cargas tributárias e ineficientes do mundo. Precisamos mudar!

Chuvas constantes: Estradas do interior estão intransitáveis

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Com o longo período de chuva – até agora foram 40 fins de semana seguidos de água – as famílias rurais, no Vale do Braço do Norte, são as mais prejudicadas. Em todas as cidades da região, o constante mau tempo dificulta até mesmo a manutenção das estradas. O resultado é ruas intrafegáveis e prejuízos já que a produção não pode ser escoada.

Em Braço do Norte, somente a estrada de acesso à comunidade do Pinheiral, onde há uma grande concentração de frigoríficos, áreas de produção agrícola e pecuária, foram realizadas mais de 30 manutenções, em 44 meses. “Não adianta trabalhar com este tempo. Precisamos de no mínimo dois dias de sol forte para iniciar os trabalhos. Não há previsão para executarmos os serviços”, lamenta o secretário de obras da prefeitura, Antenor José Pavei.

Na cidade de Rio Fortuna, a prefeitura prepara-se para agilizar os trabalhos de recuperação das estradas. “Os acessos ao interior do município estão horríveis. Temos fazer o máximo para não deixar as comunidades isoladas. Mas, com a chuva, fica tudo muito mais difícil. Para agilizar, improvisamos depósitos de areão em vários pontos da cidade para que tudo seja feito com mais rapidez assim que o tempo melhorar”, justifica o secretário de obras da prefeitura, Valdino Schuelter.

Em Santa Rosa de Lima, o trabalho feito anteriormente com um material de melhor qualidade tem mantido as estradas em boas condições. Apenas a limpeza precisa ser realizada periodicamente. “Mantemos as valas limpas para que não prejudique as estradas. Até o momento, o transporte escolar, por exemplo, não teve problema em nenhum dia. Estamos atentos à previsão do tempo e realizamos o monitoramento dos pontos mais críticos para minimizar possíveis ocorrências que possam surgir”, salienta o secretário de obras da prefeitura, Lourivaldo Schmitz.

O mesmo é verificado em São Ludgero, onde apenas os trabalhos prioritários são executados. “Não há como colocar as máquinas para trabalhar. Aliás, as estradas ficariam pior ainda”, argumenta o secretário de obras da prefeitura, Bertino Hobold.
Em Grão-Pará, cuja cidade tem histórico problema com as chuvas, não há informações de como estão as estradas de chão batido da cidade. O secretário de obras da prefeitura, Amilton Ascari, não foi localizado.

Assalto em Criciúma: PM de Tubarão ajuda a fechar o cerco

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Maycon Vianna
Tubarão

A Polícia Militar de Tubarão montou uma operação ontem, durante todo o dia, após o Centro de Operação da Polícia Militar (Copom) receber informações dos policiais de Criciúma, que registraram um assalto na Pan Americano financeira, na manhã de ontem, na rua Getúlio Vargas, no centro.

A dupla levou cerca de R$ 80 mil do estabelecimento. A ação dos bandidos foi registrada pelo circuito interno de segurança, logo passado para as delegacias da região. “Eles pediram ajuda para tentar encontrar os bandidos e nos passaram as características deles, pois possivelmente tenham escapado em direção a Tubarão ou região”, relata o policial militar Gilvan Silva, de Tubarão.

Por volta das 9 horas, um homem de mochila entrou na financeira, enquanto o comparsa, vestido de terno e gravata, aguardava do lado de fora.
O ladrão de mochila anunciou o assalto e levou o gerente para os fundos do estabelecimento, onde roubou o dinheiro da empresa que era colocado em um malote. No momento do assalto, havia dez pessoas no local. Todos foram feitos reféns.

Assim que pegou o que queria, o ladrão fugiu a pé com o comparsa. Um deles andou em direção ao Banco do Brasil e outro em direção à Praça Nereu Ramos.
Os dois bandidos estavam armados com pistolas 765 milímetros. As imagens do assalto já foram analisadas pela Polícia Civil de Criciúma. Os investigadores suspeitam que os ladrões sejam do Paraná ou do Rio Grande do Sul, pois não usaram capuzes.

Pós-eleições: Mais demissões de servidores

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Amanda Menger
Laguna

Depois da prefeitura de Capivari de Baixo, foi a vez de Laguna controlar os gastos para se ajustar à lei de responsabilidade fiscal. Cerca de 50 funcionários foram exonerados.
A principal justificativa é que os funcionários demitidos são comissionados e podem ter os contratos rescindidos a qualquer momento. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a medida tomada pela administração foi apenas antecipar as dispensas, previstas para dezembro.

O número exato de exonerados não foi divulgado, até porque mais pessoas poderão ser demitidas. Um comunicado oficial deverá ser distribuído aos meios de comunicação quando todas as exonerações tiverem ocorrido. A garantia da prefeitura é que os serviços essenciais, como saúde e educação, além da limpeza das praias e manutenção das vias urbanas, não serão comprometidos.

Capivari
Em Capivari de Baixo, as demissões de servidores contratados em caráter temporário ocorreram na semana posterior ao pleito. A argumentação da prefeitura foi de enxugamento das despesas, em especial as com o quadro de funcionários. O número exato de exonerados não foi divulgado, mas estima-se que tenham sido em torno de 500 pessoas. A maioria comissionados e estagiários.

Além das demissões, a prefeitura adotou outras medidas para diminuir os custos. Uma delas foi reduzir o horário de atendimento do Pronto-Atendimento 24 horas, que funcionará 12 horas por dia até o fim do ano. Alguns serviços foram suspensos, como os de endoscopia, por exemplo.

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