sexta-feira, 29 março , 2024
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Liliane Dias

Presídio Regional de Tubarão: Obras civis começam no próximo mês

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Zahyra Mattar
Tubarão

Está previsto para agosto o lançamento da ordem de serviço para o início das obras civis do novo prédio do Presídio Regional de Tubarão. Após as construtoras participantes terem se embargado, cinco sobraram e disputam a licitação. Da região, há duas representantes: a Construtora Formigoni, de Tubarão, e a USS, de Braço do Norte. As outras três são de outras cidades – Nakajima Engenharia, do Vale do Itajaí, Bringueti Engenharia, de Florianópolis, e Construtab, de São José.

“Os envelopes com as propostas financeiras das cinco participantes serão abertos em dez dias. A ordem de serviço será lançada em seguida, provavelmente ainda na primeira quinzena de agosto”, confirma Wilson da Silva, o assessor do secretário estadual de segurança pública, Ronaldo Benedet.

A primeira etapa, de três, da obra está concluída desde maio. Trata-se da terraplanagem, feita pela Construtora Êxito, de Itajaí. Agora, serão feitas as obras de engenharia civil convencional, cujo prazo de conclusão de 360 dias a partir do início, e as de monoblocos de concreto de alta resistência (prazo de 210 dias para finalizar). As duas etapas serão feitas de forma simultânea.

Ao todo, o presídio custará aproximadamente R$ 8 milhões. Deste valor, cerca de R$ 6,8 milhões referem-se a estas duas últimas etapas. Segundo Wilson, a expectativa de inaugurar a nova instalação no primeiro semestre do próximo ano continua. No total, serão abertas 248 vagas no novo prédio.

O projeto
• Na parte inferior, ficará toda a estrutura dos presos: celas, dois quartos para visita íntima, banheiros para os familiares, salas de revista, depósito, ambulatório, sala para advogado e cozinha com pequeno refeitório para os detentos responsáveis pela comida.

• A parte superior abrange toda a estrutura administrativa, alojamento, banheiros e cozinha para os agentes prisionais. Os policiais militares que fazem a segurança do local também terão um alojamento, anexo ao prédio principal.

Novo golpe: Samu: mensagem sobre emergência é enganosa

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Amanda Menger
Tubarão

Todos os dias, a sua caixa de e-mail deve ficar lotada de mensagens com conteúdos duvidosos. Alguns parecem ser, em um primeiro momento legais, tais como pedidos de ajuda, de doação de sangue, de medula. E nesta esteira surgiu mais um golpe. Desta vez, ligado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A mensagem orienta as pessoas a incluírem em seus telefones celulares um contato com a inscrição “AA emergência” e o telefone de uma pessoa que possa ser contatada em caso de uma situação grave. “Isso não passa de um golpe. Não faz parte do nosso procedimento. Não enviamos e-mails para as pessoas. Além disso, quem faz o contato com a família do paciente é o hospital ao qual encaminhamos dependendo da situação”, explica o coordenador do Samu no sul do estado, Nehad Yusuf Nime.

O conteúdo do e-mail preocupa a gerente do Samu no estado, Cristina Pires. “Os profissionais do Samu estão preocupados com essa divulgação na internet, pois os números de telefone podem ser usados para algum golpe ou sequestro”, alerta a gerente.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Passear, ler e conversar: o final de semana pede flexibilidade e contato, nativo de Áries. Favorece arejar a mente, percebendo as novas possibilidades de aprendizado e os relacionamentos que vão estimular isso.

Touro (20/04 a 20/05)
Desenvolva os talentos, usando com inteligência o que você possui, sejam habilidades ou recursos. Deste modo cria-se um campo favorável para o desenvolvimento material e para a valorização.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Lua, Vênus e Marte movimentam-se em seu signo, indicando uma segunda em que você se sente pleno de energia emocional e mental. A qualidade dos pensamentos é que determina a qualidade de vibração que emite para as pessoas.

Câncer (22/06 a 22/07)
Um dia para você refletir, concentrar forças e compreender as dinâmicas emocionais que regem o momento atual. Antigos pensamentos e sentimentos devem ser colocados sob uma nova perspectiva.

Leão (23/07 a 22/08)
Dia interessante para estar com os amigos, conversar, movimentar-se, aprendendo com as diferentes pessoas e situações que este momento evoca. Atividades sociais, culturais e intelectuais favorecidas.

Virgem (23/08 a 22/09)
Foco em conhecimentos, contatos e trabalho. Percepção dos temas que é preciso conversar e aprimorar para ter um melhor desenvolvimento profissional. Importância de situações que envolvem pessoas próximas, principalmente irmãos, sejam de sangue ou de alma.

Libra (23/09 a 22/10)
Dia com vários planetas em signos de elemento ar, favorecendo a comunicação, o pensamento e os contatos interpessoais. Momento importante para desenvolver os seus sonhos, sabendo que isso passa pela força que há nos pensamentos e crenças.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Hora de resolver certas ambivalências que dificultam a renovação emocional, a entrega ao que há de mais profundo e essencial em você. Conversas podem tocar em pontos delicados. É importante manter a mente aberta.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Vênus, Marte e Lua estão no signo de Gêmeos, ratificando a importância dos relacionamentos, do diálogo e da flexibilidade. Com cada pessoa que está em sua vida há um tipo de aprendizado.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Este dia favorece reflexões sobre o trabalho e a saúde, bem como leituras e conhecimentos que auxiliem a ter mais qualidade de vida. Desenvolvimento pessoal e profissional associado à capacidade de comunicação, ao uso da inteligência e aos contatos que estabelece.

Aquário (20/01 a 18/02)
Dia que convida a namorar, a passear, a curtir as coisas boas da vida, com leveza. Atividades intelectuais, criativas e culturais favorecidas, bem como viagens. Questões importantes envolvendo filhos ou crianças. Novos ares farão bem a você.

Peixes (19/02 a 20/03)
Questões emocionais estão em primeiro plano. Domingo em que terá de exercer a flexibilidade com os familiares. Tende a estar pensativo, refletindo sobre as emoções. Sente ambiguidade em relação a certos assuntos.

“O que existe são ‘picuinhas’ locais bobas”

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Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – Como surgiu a Unibave?
Reitor Celso
– Através da Fundação Educacional Barriga Verde, criada pelo município de Orleans, pela lei 528, do dia 31 de março de 1977. A fundação foi a primeira entidade criada na região da Encosta da Serra para fomentar o nosso crescimento. Sou suspeito para falar. Eu estava lá, fiz parte desta história, então tenho muito orgulho em falar neste assunto (risos). Se eu exagerar, chama a minha atenção (risos).

Notisul – Pode deixar (risos). Bom, Unibave é filhote da fundação. Mas o ensino superior já existia na região, antes da universidade?
Reitor Celso
– Não exatamente assim. A fundação foi pioneira da área de educação. Foram muitos trabalhos de qualificação profissional na região, coordenou as escolas municipais, cursos técnicos de contabilidade e secretariado, implantou o curso supletivo, desenvolveu o projeto de Escultura do Paredão, feito pelo artista Zé Diabo, e do Museu ao Ar Livre, implantou um curso de marcenaria e a Escola de Educação Básica Barriga Verde. Isso para citar alguns feitos. Por outro lado, a fundação já nasceu com o propósito de ter ensino superior. Houve inúmeras barreiras, amadurecemos e, em 1998, instalamos o primeiro curso universitário, de administração de empresas, que foi, por duas vezes consecutivas, conceito A no provão do Ministério da Educação e Ciência (MEC). Já estreamos na estratosfera. A qualidade no ensino sempre foi o principal foco. Tanto que o Centro Universitário ficou em primeiro lugar, no estado, na avaliação do Enade.

Notisul – E como o senhor tornou-se reitor?
Reitor Celso
– Bom, iniciei meu trabalho de educação com a fundação. Os projetos para a implantação do ensino superior foram feitos por mim. Tive apoio do professor Júlio Wiggers e da professora Ivete Lombardi. Foram duas pessoas importantíssimas na minha vida e neste processo. Após a instalação do primeiro curso, de administração, implantamos outros cursos e criamos o Centro de Educação Superior Barriga Verde (Febave) e somente depois desenvolvemos o projeto de criação do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave). Hoje, são 15 cursos e mais alguns projetos em estudo para a região. O nosso propósito maior, no entanto, não é visar lucro, mesmo porque a instituição é de caráter comunitário-social, e sim formar nosso futuro. Crescer como município, como região, como pessoas.

Notisul – E o futuro da Unibave, como o senhor o vê?
Reitor Celso
– Brilhante. Queremos fomentar o desenvolvimento da região. Orleans está inserida em uma região muito rica, na Encosta da Serra. Somos o presente de casamento da Princesa Isabel e temos que ter orgulho disso. São terras férteis, com uma produção agrícola fantástica, um povo hospitaleiro e educado. Somos uma região de poder econômico bom. Por isso, queremos ser parceiros no desenvolvimento. Com o corredor da BR-101, ficamos isolados, esquecidos, e não conseguimos prosperar. Outro entrave para o nosso desenvolvimento foi a questão energética. Há três ou quatro anos, conseguimos, literalmente, nossa carta de alforria, porque foi implantada a subestação de Orleans. Hoje, temos boas estradas, energia elétrica de sobra e estamos prontos para o progresso, o merecido progresso. Este é o futuro da região e da Unibave.

Notisul – A Unibave está onde hoje?
Reitor Celso
– A sede é em Orleans, temos um campus em Cocal do Sul, onde implantamos o primeiro curso de engenharia cerâmica do Brasil, o segundo do mundo (só existia, até então, na cidade de Aveiro, em Portugal). Também implantamos, em Orleans, o terceiro curso do país em museologia. Acredito que a cultura é o caminho para o crescimento. Temos ainda um projeto de implantação de um curso na área agrícola em Braço do Norte. Este ainda está em fase de negociação. Igualmente, estamos em Imbituba e Gravatal, onde disponibilizamos o curso de administração nestas duas cidades. Nossa filosofia é formar empreendedores. Queremos que nossos formandos busquem o desenvolvimento, não apenas busquem o que está pronto. Nada de comodismo. O olho e o pensamento precisam estar focados no futuro. Não no hoje apenas. A cultura, no Brasil é mandar a criança para a escola para ela arrumar um bom emprego. Isto é errado e ruim. Temos que aprender que a escola não serve para isso, a escola prepara cidadãos, não empregados.

Notisul – Mas o senhor não acha que a escola, em certo ponto, é falha neste sentido porque a própria sociedade impõe ao educador um trabalho que não é dele, é da família?
Reitor Celso
– Sim e não. Existe um comodismo dos dois lados. O que critico e coloco é que a família não pode ser isenta na educação dos filhos, mas os professores não podem apenas ensinar o arroz com o feijão. É preciso incentivo dos dois lados. Precisamos ter outro pensamento em relação à educação. Prego que a escola precisa ir atrás dos pais, discutir qual o caminho para sua comunidade. Mas nem que tenha que bater de porta em porta. A mudança é possível.

Notisul – E esta ideia das cidades do Vale do Braço do Norte e da região dos municípios situados na Encosta da Serra de unirem-se em uma nova associação? De onde surgiu?
Reitor Celso
– Não foi de hoje. Isso eu garanto. Esta ideia nasceu quando o padre João Leonir Dal’Alba chegou em Orleans, por volta de 1970. Ele descobriu que tínhamos um tesouro: a região é o presente de casamento da Princesa Isabel. Eram terras nobres e que isso poderia ser algo extraordinário para o desenvolvimento do turismo. Ele também constatou que estávamos à sombra dos centros maiores, que eram Criciúma e Tubarão. Ele dizia para mim: “Como vocês não conseguem perceber que estão isolados e não vão prosperar nunca se não se organizarem?”. A partir daí, surgiu a vontade de criar uma instituição para amparar estas ideias e mexer com a região. Foi quando criamos a Fundação Barriga Verde.

Notisul – Certo, mas hoje querem desmembrar uma região já consolidada. Só a fundação já não bastava?
Reitor Celso
– A fundação cumpriu e cumpre seu papel, seu propósito de criação. Ainda na década de 70, discutíamos com os políticos da região a formação de uma entidade mais forte para o desenvolvimento regional. Cogitou-se, por exemplo, a criação da Associação do Vale da Banha. Na época, a região era grande produtora de banha de porco. Existiram vários nomes, várias tentativas. Teve a Associação dos Municípios do Patrimônio Dotal, a Associação dos Municípios do Presente de Casamento da Princesa Isabel e a Associação dos Municípios da Encosta da Serra Geral. Agora, chegou o momento. A ideia foi enfim amadurecida e poderá realmente sair do papel.

Notisul – E qual o papel da Unibave nesta discussão?
Reitor Celso
– Justamente discutir esta possibilidade. Este é nosso papel enquanto instituição de ensino e desenvolvimento. Quem vai formar (a futura associação) são os prefeitos. Espero que agora, realmente, os políticos estejam maduros para debater melhor esta ideia.

Notisul – O senhor é completamente favorável a este desmembramento?
Reitor Celso
– Mas não tenha dúvidas. Hoje, nós temos uma parte dos municípios voltados para Criciúma e o restante voltado para Tubarão. Isso não pode continuar assim. No fim, estamos uns de costas para os outros e continuamos à sombra do progresso. Estou feliz da vida, porque agora sou um cidadão que em breve poderei ter uma identidade própria. Serei um cidadão da região da Encosta da Serra de Santa Catarina.

Notisul – Quem formará a nova associação?
Reitor Celso
– Convidamos as lideranças políticas de Lauro Müller, Treviso, Bom Jardim da Serra, Urubici, Orleans, São Ludgero, Braço do Norte, Grão-Pará, Rio Fortuna, Pedras Grandes, Gravatal, São Martinho, Armazém e Santa Rosa de Lima. Destes 14 municípios, oito já decidiram que vão criar a associação: Lauro Müller, Treviso, Bom Jardim da Serra, Urubici, Orleans, São Ludgero, Grão-Pará e Gravatal. Isso não tem nenhuma conotação político-partidária, mas sim política de região.

Notisul – Não existe uma briga política por trás da formação desta associação?
Reitor Celso
– Afirmo e garanto. Eu, mais o prefeito de Orleans, Jacinto Redivo (DEM), e o presidente da câmara de vereadores de Orleans, Osvaldo Cruzetta (PP), saímos, os três, com uma carta-convite na mão e convidamos as 14 cidades para o debate. Não teve nenhum partido envolvido, nenhum deputado, senador. Nada. Foi algo que partiu dos prefeitos. Este debate, repito, iniciou na década de 70. O PMDB não tinha nem o P na frente ainda quando esta ideia foi lançada. Acabávamos de sair da ditadura. Não é um movimento político-partidário. É um movimento para organizar a política regional de desenvolvimento comum.

Notisul – Mas, ainda assim, o que parece é que há um desmembramento político e não apenas para fomentar desenvolvimento regional, como se prega.
Reitor Celso
– Tenho trânsito com todos os partidos políticos, converso com os deputados da Amurel, da Amrec, da Amesc. Nenhum deles manifestou-se contra. Veem isso como algo muito bom a ser feito. O que existe são “picuinhas” locais bobas. Acho que a Amurel e a Amrec deveriam dar a maior força para fortalecer a Encosta da Serra. A formação da associação é o fortalecimento da região sul. Os municípios que se unirão não têm nada a perder, somente a ganhar. É importante quando todos crescem, quando todos prosperam. Existem pessoas que acham que segurar o outro a ficar na pobreza é uma maneira dele mesmo ficar rico. É o contrário. Se todos forem ricos, eu também serei. É assim que funciona.

Notisul – O senhor acredita que é isso que ocorre na região?
Reitor Celso
– Se for, estão errados. Se for para ser assim, uma região crescer em detrimento da outra, temos que ir morar todos em uma região só. E aí não dá. As comunidades construíram-se uma longe da outra porque cada uma tinha algo importante para a outra. Estamos onde estamos por conta do carvão. Será que Tubarão teria prosperado se não existisse o carvão lá em cima (refere-se à região de Lauro Müller)? A ferrovia só passou por Tubarão porque na época a cidade já tinha um poder político mais forte. Também merecemos o progresso, ainda que tardio. Ninguém quer viver na pobreza.

Notisul – A formação da associação, então, pode-se dizer, é algo histórico?
Reitor Celso
– Quando os primeiros colonizadores chegaram à região, o que foi dito: derrubem as matas, queimem e plantem. Foi o que fizeram. Em 40 anos, não tinha mais o que derrubar. Então, eles foram para o oeste de Santa Catarina e do Paraná fazer o mesmo. Na década de 50, perdemos 30% da nossa população para o estado do Paraná, porque lá tinham terras novas para serem derrubadas, queimadas e plantadas. Em 1956, chegou à região a cultura do fumo, que ensinou técnicas para recuperar o solo, especialmente através do adubo orgânico. Olha a riqueza que se transformou toda esta região quando se aprendeu coisas novas. E é isso que ocorre agora: aprendemos coisas novas.

Notisul – Por todos os convidados serem cidades pequenas, será que a entidade pode não nascer tão forte como se imagina?
Reitor Celso
– Uma pergunta: a gente nasce forte ou fraco? Fraco, não é!? Nascemos e somente depois disto vamos aprendendo, conhecendo. A Febave, quando surgiu, tinha 30 funcionários, hoje são 300. Ninguém nasce grande. Nada se constrói do telhado. Será o nascimento de mais de 150 mil catarinenses, residentes nestes municípios convidados. Além disso, em vez de termos três regiões brigando pelo sul, teremos quatro fortes regiões na luta pelo desenvolvimento comum.

Notisul – O senhor falou que a região da Encosta da Serra teria uma nova identidade cultural com a formação da associação. E qual seria a identidade econômica?
Reitor Celso
– Acredito, ou melhor, ainda vejo a região forte na produção de alimentos. Mas também já começamos a despontar na indústria da madeira, do plástico. No futuro, vejo o turismo como a principal atividade. Temos atrativos e história para isso.

Divisão Especial: Hercílio enfrenta o lanterna

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Priscila Loch
Tubarão

A meteorologia prevê tempo com sol neste fim de semana, mas pode ser que o campo do Anibal Costa ainda esteja pesado no jogo contra o Navegantes, por conta da forte chuva dos últimos dias. Por isso, o técnico Grizzo deve preservar Samuel e Wilson no próximo duelo do Hercílio Luz pela Divisão Especial do Campeonato Catarinense, às 19 horas deste domingo, em casa.

Os jogadores lesionaram-se recentemente. Ambos na coxa direita. E ainda são dúvida. O fato de o adversário ser o lanterna da competição não deve ser tratado como vantagem para o time de Tubarão. A promessa é de empenho total em busca da vitória. Principalmente porque foi derrotado no último jogo.
O gramado do Estádio Anibal Costa foi resguardado nesta sexta-feira. O treino foi programado para a Associação da Prefeitura, e acabou realizado no Estádio Domingos Gonzales. E o treinador praticamente definiu a equipe que entra em campo domingo: Thiago; Eliandro, Jairo Santos e William; Hudson e Dido; Indião, Adriano (Wilson); Marcelo Castelli e Fusca; e Edson Bugrão.

Para quem chegar ao estádio antes das 17 horas, o ingresso estará com um preço promocional, R$ 5,00. A partir das 16 horas, haverá a final do Campeonato Citadino de Tubarão, entre Palmeiras e Colégio Brasil (leia mais na página 19). Após às 17 horas, a entrada passará a custar R$ 10,00.

Imbituba em busca de 3 pontos

No CFZ Imbituba, a meta é correr atrás de mais três pontos neste domingo, quando enfrenta o Videira, às 15 horas, em casa, no Estádio Emília Mendes Rodrigues. E torcer para que o Juventus seja derrotado pela Camboriunse e ‘desgrude’ na tabela.
O Imbituba vinha com 100% de aproveitamento na Divisão Especial do Campeonato Catarinense, até perder para o Porto, por 2 a 0, no último domingo.
“A invencibilidade se foi em um momento que poderíamos perder e agora trabalhamos dobrado e muito mais motivados para vencer domingo”, afirma o lateral Diego Pitbull.

Nova gripe: Tubarão tem quatro casos suspeitos

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Tubarão

O número de casos suspeitos de nova gripe em Tubarão subiu para quatro. Desde o começo da pandemia, em 11 de junho, apenas um caso foi confirmado na cidade. Uma mulher contraiu o vírus em uma viagem à Argentina. No sul catarinense, outros 13 casos são investigados. A maioria de pessoas que se contaminaram no exterior, especialmente Chile e Argentina. Ao todo, sete pessoas tiveram a doença.

No estado, o número de registros é de 60 (36 estão doentes, o restante melhorou) e há ainda outras 117 pessoas com suspeita de terem o vírus. No Brasil, o número de confirmações é de 1.175 (veja mais detalhes no quadro anexo à matéria). No total, 11 pessoas morreram em decorrência ao vírus A (H1N1).
Nesta sexta-feira, o governo brasileiro anunciou que o Exército ajudará a controlar o avanço da nova gripe em cidades estratégicas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O plano de ação é atuar nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em municípios estratégicos dos três estados.

A medida foi tomada após a secretaria de saúde do Rio Grande do Sul informar que o estado é porta de entrada da doença no país e o Ministério da Saúde decretar a livre circulação do vírus no país. As cidades onde o Exército atuará não foram anunciadas ainda. Conforme autoridades de saúde de Santa Catarina isso, a princípio, está restrito aos municípios que fazem divisa com outros países, no oeste do estado.

O Comando de Operações Terrestres do Exército diz que, em coordenação com os órgãos de saúde regionais, planejou o emprego de equipes para distribuição de material informativo e preenchimento de formulários de controle de viajantes. A ação, que deve começar segunda-feira, irá monitorar as pessoas que entrarem no Brasil por vias terrestres, nos postos de 31 cidades nos três estados, durante um prazo de 90 dias.

Notisul Escola: Projeto chega a Braço do Norte

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Amanda Menger
Braço do Norte

A Escola Dom Joaquim, em Braço do Norte, é a mais nova integrante do projeto Notisul Escola. A instituição tem cerca de 1,4 mil alunos, 56 professores e 22 funcionários. Com a parceria, o Notisul Escola chega a mais de seis mil alunos de seis escolas, quatro em Tubarão, uma em Capivari de Baixo e agora uma em Braço do Norte.

A intenção é incentivar os estudantes a lerem, além de transformar o jornal em uma ferramenta pedagógica para os professores. Todas às quartas-feiras, é publicada uma página com informações sobre as atividades realizadas pela escola. Além disso, o jornal também produz reportagens que podem ser utilizadas como complemento ao conteúdo de sala de aula. Este material especial recebe o selo do Notisul Escola. E já está programada para setembro e novembro a publicação de suplementos especiais com um tema central, que será trabalhado nas escolas em palestras e debates.

“Gostamos muito da ideia e ficamos pensando quando Braço do Norte seria contemplada. Estamos muito satisfeitos de representar a cidade neste projeto. O jornal pode ser um grande aliado dos professores e dos alunos na construção do conhecimento. E, por ser um jornal regional, as temáticas estão muito próximas de nós e fazem o aluno pensar mais sobre a sua realidade e o contexto em que está inserido”, avalia a assessora de direção da Dom Joaquim, Zélia Della Giustina Guinzani.

A instituição, dirigida pela professora Rita Azevedo Felipe, foi criada em 1º de agosto de 1923 com o nome de Escola Paroquial Dom Joaquim. Em 1976, as atividades do Colégio Normal Professor Lauro Locks foram agregados à escola, que passou a se chamar Colégio Dom Joaquim. Atualmente, oferece o ensino fundamental de 5ª a 8ª série e também o ensino médio.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O planeta Mercúrio, um significador astrológico de pensamento, inteligência e comunicação passa a atuar no signo de Leão, indicando habilidade de expressar-se criativamente. Interesse em hobbies, atividades educacionais e conhecimento.

Touro (20/04 a 20/05)
A passagem de Mercúrio pelo ponto mais baixo do zodíaco taurino indica pensamento voltado para as questões familiares. Bom momento para refletir, pensando sobre o que realmente toca a sua alma.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
O regente geminiano, Mercúrio, inicia um novo movimento astrológico, indicando inteligência, comunicação, criatividade e importância de acontecimentos que envolvem a vida de irmãos ou pessoas próximas. Mais mobilidade é indicada.

Câncer (22/06 a 22/07)
O novo movimento de Mercúrio favorece as finanças, expressando a criatividade, a natural liderança e manifestando suas ideias. Fazer com o coração significa fazer bem feito e obter resultados interessantes.

Leão (23/07 a 22/08)
Em seu signo passa a atuar Mercúrio, indicando importância da inteligência, da mente, do pensamento, da mobilidade e dos contatos. Você quer expressar o que sente e falará sobre o que está em seu coração. Atividades criativas favorecidas.

Virgem (23/08 a 22/09)
A passagem do planeta Mercúrio pelo signo anterior indica que você tende a estar mais introspectivo, processando as questões emocionais. Precisa deixar o orgulho e o egocentrismo de lado.

Libra (23/09 a 22/10)
Eventos sociais, encontro com amigos, desenvolvimento intelectual e interesse em temas inusitados fazem parte da proposta do novo movimento de Mercúrio. Contatos enfatizados e habilidade criativa junto a grupos.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Interesses profissionais são estimulados e dependem de conhecimentos, contatos e inteligência emocional. Deve manifestar suas habilidades, conhecimentos e dispor-se ao aprendizado, sobretudo das emoções.

Sagitário (22/11 a 21/12)
A presença do planeta Mercúrio em Leão indica interesse em ideais, crenças, cultura, conhecimentos, viagens, tudo o queo ajude a compreender a vida sob um ângulo mais afetuoso e criativo. Contatos com locais e pessoas distantes favorecido.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Aprendizado sobre poder, emoções e recursos compartilhados. O pensamento deve ser transformado. Mudanças com pessoas próximas. Renovação de ambiente, de contatos ou de interesses.

Aquário (20/01 a 18/02)
Em signo de energia complementar à sua passa a atuar Mercúrio, indicando ampliação nos contatos, relacionamentos e no aprendizado com as pessoas. Aprendizado este que é emocional e que contém a chave criativa de relações mais amorosas.

Peixes (19/02 a 20/03)
Favorecimento para estudos, cursos e contatos relacionados ao trabalho. Também é momento interessante para obter informações sobre saúde. Criatividade deve ser traduzida na prática e auxiliar você no trabalho. Cuidado com atitudes autoritárias no cotidiano.

Os símbolos nacionais desrespeitados

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Outro dia, estava refletindo sobre dois importantes símbolos nacionais, a Bandeira Nacional e o Hino Nacional Brasileiro, e quanto desrespeito pude perceber para com esses símbolos olhando para a realidade de nosso país.
Eles demonstram o que o nosso país possui e nos contam as conquistas e os sonhos que queremos realizar, mas, na prática, não é bem isso que acontece.

Comecei analisando a cor verde, que representa as nossas matas, nossa fauna e flora, nossa biodiversidade, nossa Amazônia, que são motivos de alegria para nós, brasileiros, sermos privilegiados com a natureza que Deus nos deu. Porém, infelizmente, o que vemos é o verde perdendo o espaço para os desertos que vão surgindo com o desmatamento desenfreado, sendo trocado pela cor escura das queimadas criminosas e ainda por outro verde que é o das pastagens das fazendas que surgem em lugares que deveriam ser de preservação permanente. Concluí que fica difícil cantar como diz o nosso Hino… “teus risonhos lindos campos têm mais flores. Nossos bosques têm mais vida”.

Em seguida, ao olhar para o amarelo, fiquei pensando nas riquezas que nosso país possui, que deveriam ser motivo de prosperidade para todos os habitantes do nosso país, mas infelizmente o que se vê é toda essa fortuna concentrada nas mãos de poucos. Vimos ainda a Vale do Rio Doce, a maior mineradora do mundo, sendo vendida por um valor muito abaixo do que ela realmente vale e, como se não bastasse, lá se vai todo o seu lucro que poderia ser revertido na construção de hospitais, escolas, universidades, casas populares, presídios. Isso também vai contra o que diz o hino na frase…”e o teu futuro espelha essa grandeza…”, pois, com um presente como esse em que estamos vivendo, fica difícil imaginar um futuro bom.

Bom, passando pelo amarelo, cheguei no azul, fiquei a imaginar o céu do nosso Brasil, pensando como é bom poder contemplar sua imensidão ao caminharmos para o trabalho, na hora do descanso, mas também pensei na multidão de brasileiros que não acham motivo para isso. Não acham motivo porque vivem caminhando cabisbaixos diante do desespero do desemprego, da falta de oportunidades, isso sem contar aqueles que estão de cabeça baixa por causa das dores de suas enfermidades, uma vez que a saúde pública não os atende, até que morram ou percam algum ente querido. Aí me pergunto, como cantar… “dos filhos desse solo és mãe gentil Pátria amada Brasil…”, já que nossos governantes estão sufocando os filhos dessa pátria mãe.

Por fim, ao olhar para o branco, que deveria representar a paz da nossa nação, a tranquilidade, o direito de ir e vir, não houve como não pensar na guerra não declarada que acompanhamos todos os dias. São pessoas e crianças inocentes mortas por bala perdida, a guerra do tráfico de drogas, a violência no trânsito, roubos e assassinatos, entre outras atrocidades. Não consegui cantar a frase que diz… “paz no futuro e glória no passado…” . Que glórias teremos no passado se o nosso presente é de violência, e se não for plantada a semente da paz para o futuro?
Deveríamos nos lembrar de um passado recente em que os brasileiros foram às ruas, pintaram seus rostos com as cores da bandeira e gritaram com força “Fora, Collor”, exigindo a saída de um presidente que traiu o seu povo.

Chega de esperar, já é hora de começarmos a construir o futuro que queremos para os nossos filhos, de unirmos nossas vozes e cantarmos em alto e bom som com a bandeira nas mãos e com coragem, “…verás que um filho teu não foge à luta…”.

Audiência Pública: Moradores de Anitápolis pedem socorro

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Wagner da Silva
Florianópolis

Pedidos e apelos de ajuda para que não haja a exploração de fosfato em Anitápolis, críticas aos órgãos governamentais e manifestações contrárias à Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC). Este painel era o exposto na audiência pública solicitada pelo presidente da comissão de meio ambiente da assembleia legislativa, deputado Décio Góes (PT), realizada quinta-feira à noite, em Florianópolis. Lideranças políticas, estudantes, moradores, representantes de entidades ambientais e do poder públicos da região das Encostas da Serra e Amurel participaram do encontro.

Mais de 200 pessoas demonstraram interesse no assunto e na necessidade de um maior debate sobre a exploração de fosfato. Durante o evento, pessoas de vários grupos puderam expor as opiniões, argumentos e seu posicionamento, em maioria contrário. Também foram solicitados novos debates, desta vez nas regiões de Tubarão, Laguna e Vale do Braço do Norte.

Um abaixoassinado contra a instalação da IFC, feito em Braço do Norte, com 500 assinaturas, foi entregue pela presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Braço do Norte, Gemerson Della Giustina, ao presidente da Fatma, Murilo Xavier Flores, e ao biólogo e presidente da ONG Montanha Viva, Jorge Albuquerque. A organização é responsável pela abertura de um processo a fim de impedir a instalação da fosfateira.

Audiência gera três
frentes de trabalho

Três propostas de trabalho auxiliam no debate em torno da instalação da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC) em Anitápolis. A primeira é conseguir cópia da documentação anexa ao processo, que possibilitou a liberação da Licença Ambiental Prévia (LAP).

A segunda frente de trabalho atuará junto às universidades do sul do estado. Um grupo de estudos técnicos será formado para analisar as três mil páginas de documentos do processo do EIA/Rima que possibilitou a liberação da LAP. A terceira é realizar ao menos mais duas audiências públicas na Amurel. Provavelmente, estes encontros ocorrerão em Tubarão e Braço do Norte. Ambas serão coordenadas pelo Fórum de Desenvolvimento dos Pequenos Municípios das Encostas da Serra Geral.

O presidente da comissão de meio ambiente da assembleia legislativa, deputado Décio Góes (PT), anunciou ainda que fez contato com a assessoria da IFC e aguarda a confirmação da empresa para a realização de uma audiência pública na região de Tubarão. “Eles mostraram interesse e esperamos realizar este encontro no próximo mês”, informa.

Entidades ambientais
reclamam da falta de
dados técnicos

Durante a audiência, não faltaram críticas à maneira como se deu o início da instalação da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC) em Anitápolis. O secretário executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, Francisco Beltrame, afirmou que foram surpreendidos há dois meses com a informação da possível instalação da empresa. Beltrame criticou o governo do estado, a secretaria estadual de desenvolvimento sustentável (SDS), a falta de participação da IFC no debate.

O engenheiro declarou que a discussão poderia estar avançada dentro da câmara técnica pertinente dentro do comitê, mas que a falta de informação emperra os trabalhos. “São mais de três anos de estudos e não houve qualquer comunicação com nossa entidade. A SDS emitiu um parecer sobre o assunto e nunca informou sobre a ação. Solicitamos acesso aos documentos à Fatma e à IFC há mais de um mês. Nunca fomos ouvidos. Não há como emitir uma opinião sem que haja um estudo detalhado deste processo”, pontuou Beltrame.

A falta de informações técnicas também foi abordada pelo presidente da Associação Acolhida na Colônia, Volnei Heidemann, que atua junto aos agricultores de toda a região do Vale do Braço do Norte. “Estamos com medo da implantação de uma mina a céu aberto. A exploração durará várias décadas. Será que os pontos voltados à preservação ambiental serão cumpridos? A região terá pessoas capacitadas para suprir a necessidade de empregos? Como ficarão as questões sociais?”, questionou.

Diante de tantas críticas, o presidente da Fatma, Murilo Xavier Flores, afirmou ser contra o posicionamento dos municípios sem informações. Ele reforçou ainda a Fatma segue as regras determinadas em lei para a liberação de Licenças Ambientais Provisórias (LAP). “Não fazemos nada ilícito. Atuamos dentro da lei para fornecer as licenças. Sempre de maneira transparente, mesmo porque um órgão público não pode privar-se de repassar informações”, confirmou.

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