quinta-feira, 25 abril , 2024
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Rafael Andrade

A Área Azul em alerta vermelho!

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O sistema da Área Azul, estacionamento rotativo no perímetro urbano de Tubarão, reativado há poucos dias, traz uma série de falhas e um turbilhão re reclamações, principalmente as expostas via redes sociais, e todas que vi, até agora, foram bem fundamentadas e notei razão.

Lógico que estamos no começo de um projeto, que na verdade nunca funcionou direito por aqui, mas é preciso consenso e estar dentro das leis.  A lógica prima do rotativo é criar circulação de vagas para que clientes parem o seu veículo na frente ou muito próximo de um estabelecimento comercial. Há um grande entrave em alguns pontos da Área Azul. Algumas ruas, principalmente no bairro Oficinas, o mais populoso de Tubarão (Centro não é bairro, mas é a região que mais tem habitante na cidade). O cúmulo do sistema foi instalar a sinalização, que por sinal é muito malfeita – e ainda falarei sobre isso em alguns parágrafos -, em ruas integralmente residenciais. Ou seja, o foco aí é o lucro, ponto. Não me venham contrariar, que é necessário expandir o sistema porque há comércio próximo dali, e tal. Não há cabimento um morador da rua dos Comerciários, que por ironia do destino não há nenhum comércio, ter que pagar para deixar o seu carro na frente da sua própria casa. E como ainda vivemos um paradigma de município do interior, aonde a maioria dos cidadãos volta para o seu lar no horário do almoço, agora tem que pagar para comer, e foco seria economizar, pois um prato descente em algum restaurante próximo do trabalho não baixa de R$ 18, R$ 20, fora o suquinho, por isso fugimos para a casa para ‘boiar’ um arroz com feijão e bife acebolado. 

Esta postagem a seguir (com a foto abaixo) me chamou muito a atenção, por isso minhas colocações: “Esta é a rua dos comerciários. Só que aqui é só residência, mas colocaram a Área Azul. Será que pensaram que tem comércio ali? A Área Azul não é para dar rotatividade nas ruas e avenidas que tem comércios? Ou é para engordar bolsos de alguém? Quem? Queremos transparência”.

O assunto é tão amplo e gera tantas outras colunas, que com certeza o trarei em veiculações futuras.

Não poderia deixar de criticar e sinalização pobre colocada a ‘Deus dará’ em algumas ruas, como na Coronel Cabral (dos Correios), que além de risquinhos quase invisíveis pintados no meio-fio torto e calçadas encavaladas, o lixo e o mato deixam uma sensação de que por ali o monitor definitivamente nunca estará, pois dá até arrepios deixar um carro neste ponto. Estou falando especificamente do trecho lateral à antiga loja Caça e Pesca. 

Enfim, sem mencionar com mais afinco a destreza com os comerciantes da margem esquerda, que continuam praticamente sem o sistema, além dos monitores, que parecem fantasmas – nunca se acha quando precisa.

Com certeza esta Área Azul já está vermelha, pelo menos aos olhos da população. E estou aqui hoje sendo um mediador dos olhos do povo, só isso. Não sou eu quem tem que ser cobrado por cobrar, mas sim os gestores deste sistema, que todos sabem quem são.
Até a próxima coluna.

Por que Laguna não decola?

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Apergunta é bem complexa, talvez por isso muita gente não consegue responder. Entra governo, sai governo, e o que mais ouço de amigos, colegas jornalistas, políticos, empresários e moradores da linda Laguna, é esta indagação, que cisma em não ir embora e parece uma pulguinha chata que criou imunidade à cidade. Uma praguinha que segue viva muito antes dos tempos da gloriosa Ana Maria de Jesus Ribeiro, que a maioria só conhece por Anita.

Para uma avaliação mais aprofundada, na tentativa de explicação do porquê um município com tanto potencial (em dezenas de áreas) não consegue se tornar um titã efetivo no Sul do Estado e, consequentemente, em toda Santa Catarina, seria preciso uma dissertação de mestrado, mas vamos lá, vou tentar equacionar de maneira prática… Laguna é a cidade mais antiga das 45 do Sul catarinense, ou seja, é a mãe de todos. Desde que foi perdendo esses municípios, demorava a se reerguer, e isto ocorreu com cada um ao longo dos 342 anos de tantas histórias. Ok, entendo quando há uma dispersão tamanha como esta, a última ocorreu com o então distrito de Pescaria Brava, em 2013. Mas agora acabou. Sim, acabou mesmo, pois as regras mudaram, ficaram muito mais rígidas para que os chamados distritos possam se emancipar política e administrativamente. É preciso ter um número considerável de habitantes, dez mil ou mais e um projeto autossustentável bem amplo, entre outras reivindicações. 

Certo, vamos ainda ficar no campo da história e geografia. É notório é o território de Laguna é muito amplo, tão disperso que, no verão, cortando ponta à ponta a cidade: do Distrito de Ribeirão até o Morro do Céu, no Farol de Santa Marta, a ‘viagem’, de carro, pode demorar até três horas, devido aos incessantes congestionamentos e à maçuda fila da balsa. Cheguei onde queria… Há muitas décadas já era para existir uma ponte ligando a região da ilha ao continente. Além do que, esta travessia, além de supermorosa na alta temporada, é extremamente cara para que o direito de ir e vir seja garantido. Sobre os congestionamentos, Laguna tem uma entrada (mais ou menos descente), no trevo do seu principal acesso, e só. A Marronzinho, apesar de moderna e com duas pistas, para tudo até chegar no Mar Grosso, a Calistrato Müller é esburacada e estreita. Não há corredor de ônibus. Enfim, não há estrutura viária adequada, este é um dos principais problemas. 

Outra situação é a falta de indústria. Enquanto a vizinha, Imbituba, cresce de maneira desenfreada, muito devido ao porto, pela terrinha de Anita faltam grandes fábricas, que impulsionam e muito a economia. As promessas são tantas que o povo ficou iludido, esperando a energia dos ventos, a cooperativa do butiá, um porto pesqueiro que realmente tenha gelo e que possa contar com um calado à altura de sua estrutura, que deixe de ser federativo e passe de uma vez à iniciativa privada (mas ainda querem estadualizar – o que mudará pouquíssima coisa com a atual situação). Para finalizar, pois meu espaço de hoje acabou, está faltando até remédio nos postos, nem uma farmácia de distribuição de medicamentos especiais tem. Aí complica! 

Perda no esporte, na política, no empresariado
A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) passou por Tubarão neste fim de semana. Ela foi dar as boas-vindas ao novo presidente do partido na cidade, Marcos Brunato Rodrigues, à nova executiva e agradecer ao Carlos Stüpp por todo o seu empenho pelo partido. O evento também contou com a presença do presidente estadual da sigla, Marco Tebaldi, e da presidente da ala feminina catarinense, Luzia Coppi.

Mandatos de 6 anos

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Um desgaste desnecessário, bilhões de reais jogados no lixo e uma tramitação política sem fim. Acabamos de votar e eleger presidente da República, governadores, seus vices, deputados estaduais, federais e senadores. Digo acabamos porque outubro passado foi logo ali, os mandatos estão apenas começando para esses, mas, nos bastidores da política já faz tempo que uma pré-campanha já iniciou mirando as eleições do próximo ano. No primeiro dia após a votação do segundo turno, em 29 de outubro já ouvi falar em quais os possíveis nomes para o pleito de 2020, quando serão escolhidos novos prefeitos, seus vices (ou os atuais recolocados no cargo por mais quatro anos) e vereadores.

Toda esta logística: define pré-candidatos, convenção de partidos, aponta o candidato, homologa o seu nome, realiza campanha, prepara a urna, convoca os mesários, prepara um aparato gigante de segurança, faz a contagem dos sufrágios, divulga os vencedores, prepara o evento das posses, enfim… Tudo isso quem paga é o cidadão.

É evidente que eleições a cada dois anos são desgastantes, tem custos milionários a partidos, políticos e, principalmente, ao erário. O Tribunal Superior Eleitoral fica inchado com tanta informação para computar, sua responsabilidade em gerir tanta coisa em tão pouco tempo parece inimaginável, mas este não é o grande empecilho, o que me gera pasmos é o valor injetado em cada pleito. Em vez de mandatos de quatro anos (tirando senador – que já tem direito de ficar o dobro deste tempo no cargo), o ideal seria aprovar urgentemente a reforma política, e que lá conste o novo período para o cargo eletivo, aí sim para todos: seis anos, e ponto. Uma eleição a cada 2.190 dias. A questão do direito à reeleição é outro ponto que discutiremos em uma próxima coluna. Sou a favor de uma no mesmo cargo, o que daria 12 anos. É um tempo considerável para que tal cidadão demonstre sua contribuição como prefeito, vice, governador, deputado, senador, vereador. Se não conseguir em mais de uma década é porque falta comprometimento com os que lhe elegeram, além de transformar tal cargo em profissão, o que é um erro colossal praticado pela maioria.
Sem mais delongas, um abraço e ótima semana! 

O bem que o esporte faz

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Acredito que o esporte de Tubarão está no seu melhor momento da sua história. E escrevo isso analisando várias modalidades. Já trouxe, em uma coluna veiculada no ano passado, que o esporte salva vidas. E disso não me restam dúvidas. Investir em alguma prática competitiva é agregar qualidade de vida ao seu cidadão. E Tubarão tem feito tal ato com maestria.

Ao comando do supertalentoso professor Luiz Ernani Buerger, à frente da Fundação Municipal de Esporte (FME) da Cidade Azul, no meu entendimento deveria comandar a Secretaria Especial do Esporte no Ministério da Cidadania – A Secretaria é responsável por construir uma Política Nacional da área. Além de desenvolver o esporte de alto rendimento, trabalha ações de inclusão social por meio do esporte, garantindo à população brasileira o acesso gratuito à prática esportiva, qualidade de vida e desenvolvimento humano. E é justamente esses vieses que Ernani implantou por aqui. 

Não estou aqui fazendo uma conjuntura política da coisa, até porque não sou filiado a partido algum, e ajo sempre como profissional da comunicação, com isenção, sem precisar agradar ou desagradar alguém ou alguma instituição (pública ou privada), e se um dia fiz, peço mil desculpas. 

Voltando ao planejamento executado em Tubarão, cidade onde nasci, cresci, moro e pretendo passar boa parte da minha vida, poder observar alguém que participa do dia a dia dos atletas, dos professores, técnicos, amadores ou profissionais, é um orgulho de tamanho inenarrável. Obrigado pelos projetos em curso, professor Ernani. E são todos plausíveis a qualquer tubaronense que queira praticar algum esporte. São várias as modalidades e as parcerias, basta procurar informações mais detalhadas na FME, na Arena Multiuso, no bairro Vila Moema. 

Cito algumas das modalidades que são frequentemente destaques no cenário municipal, regional, estadual, nacional e até internacional: futsal, karatê, natação, judô, atletismo, futebol, dentre tantas outras. Alguns desses atletas estarão nas Olimpíadas do Japão, no próximo ano, tenho certeza que isso ocorrerá. Tudo isso graças ao empenho da atual equipe à frente do assunto na Cidade Azul. Obrigado por me representar, esportistas, estarei sempre na torcida. 

Falta vergonha, falta o que fazer

No famoso Beco do Simão, em Tubarão, entre as avenidas Marcolino Martins Cabral e Marechal Deodoro, em pleno Centro, o que predomina é a sujeira no chão e a porquice deixada para trás pelos pichadores. Se o proprietário pintar, os vândalos voltarão, com certeza. Mas esses que rabiscam o local são tão covardes que só executam tal ato durante a noite ou madrugada, pois é um ponto bem movimentado durante o dia. Claro que a PM os abordará caso consiga realizar o flagrante, mas não tem como ficar ali de guarda. Além de deixar o ambiente feio, traz um ar de perigo por quem ali passa. 

Uma saída poderia ser o grafite, adotado em boa parte dos paredões (públicos e privados) de Laguna. Lá ficou realmente uma arte urbana, bem diferente desses rabiscos na blue city. 

Campanhas do agasalho

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O clima mais frio deve finalmente se firmar no Sul do país. Santa Catarina é o Estado mais gelado do Brasil e também está entre os que acolhem mais solidariedade. São várias as campanhas de ajuda ao próximo organizadas o ano todo. Uma das ações mais participativas é a campanha do agasalho, planejada em praticamente todos os 295 municípios, principalmente os mais gelados na temporada outono/inverno, como os da Serra, Sul e Oeste, aonde são registradas temperaturas perto do zero ou até negativas nesta época. São meses difíceis para quem tem pouco ou não tem nada para se aquecer.

As secretarias de Assistência Social das prefeituras já estão mobilizadas para arrecadar vestimentas e roupas de cama, principalmente para quem adota as ruas como moradia. Em Tubarão, maior centro da Amurel, é comum vermos pessoas morando sob as pontes da região central, além de grupos que acampam, por meses, em algum ponto das avenidas à beira-rio. Nas noites e manhãs mais gélidas são essas pessoas que mais precisam de apoio. Muita gente ainda transcende algum tipo de preconceito voltado a este público, e este sentimento é inapropriado, uma vez que cada caso, cada vida, tem a sua história. Se uma pessoa está na rua, algum motivo o levou a tal condição. Pode ser alguém viciado em álcool ou outro tipo de drogas, alguém que perdeu o emprego e não conseguiu mais outra oportunidade no mercado, pode também ter ligação com algum tipo de transtorno psicológico ou psiquiátrico, ou até mesmo tudo isso junto, como eu já conheci, entrevistei e relatei algumas histórias nesses meus 16 anos de trabalho no jornalismo.

Então, se você tem algo que não usa mais em casa, um cobertor, edredom, uma blusa, gorro, cachecol, um abrigo, jaqueta, tênis, enfim, se há algo que possa doar, faça. São peças que com certeza não irão para o lixo. Tudo tem um destino. Além dos cidadãos que vivem na rua, há famílias que tentam manter o mínimo de dignidade e de conforto, pais que sofrem ao ver seus filhos terem de ir à escola de chinelo, em uma manhã fria de inverno, simplesmente porque não conseguem comprar meias e calçados a seus filhos. Há, em Tubarão, Laguna, Imbituba e Braço do Norte (cito as quatro por serem as mais populosas, respectivamente, da Amurel), bolsões de pobreza delicados, em algumas localidades até extremo, que vivem com o básico do básico. E também é para este público que a nossa doação será destinada.

Ajude, informe-se no seu município como proceder, aqueça quem precisa, seja um voluntário do amor ao próximo.


SOBE
Ponte de S. Ludgero

Inaugura, na segunda-feira da próxima semana, uma nova ponte na região central de São Ludgero. A obra com certeza trará mais desenvolvimento ao município, que está entre os que mais crescem no Sul de SC e é importante ligação entre três microrregiões do Estado: Amurel, Amrec e Campos de Lages. Quero parabenizar os envolvidos pela obra e pela transparência adotada.

DESCE
Laguna e as chuvas

Este fim de semana foi de muita chuva no Estado. No Sul, alguns municípios registraram mais de 50 milímetros. Claro que os alagamentos são comuns em alguns pontos, mas o grande problema é quando esta água que acumula se mistura com esgoto. O odor é insuportável e moradores de alguns bairros de Laguna sofrem há décadas com a situação, principalmente no Mar Grosso, Vila Vitória, Magalhães e Centro Histórico.


De quem é a opinião
“De passo a passos seguimos em frente”

Com esta frase de progresso e em reconhecimento do seu amplo empenho e defesa por Laguna e região, o arquiteto e consultor Técnico de Projetos no Instituto Cultural Anita Garibaldi, Wellington Linhares Martins, destaca a boa notícia dada exclusivamente pela presidente do Iphan, Kátia Bogé, que o Processo de Registro da Pesca Artesanal com auxílio dos Botos em Laguna está próximo de ir à pauta do Conselho Consultivo para referendar a sua pertinência em âmbito nacional, devido à sua grande relevância e representatividade, de caráter único e inigualável no Brasil e até no mundo.

A campanha já começou em Tubarão

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As próximas eleições municipais ocorrem somente no dia 4 de outubro de 2020, mas a campanha, pelo menos a interna, chamada de bastidores, já começou. Tubarão, maior colégio eleitoral da Amurel, já pré-define alguns possíveis nomes que possam disputar uma vaga à cadeira de prefeito para o mandato 2021/2024.

Claro que o atual chefe do Executivo tubaronense, Joares Ponticelli, deverá tentar sua reeleição, visando aí, caso vença, uma possível chance de se candidatar, pela primeira vez, como cabeça de chapa à majoritária do governo do Estado em 2022, cargo que já externou interesse, após experiência como prefeito da cidade que o fez migrar, por quatro mandatos consecutivos, à Assembleia Legislativa (Alesc). Além de Joares (Progressistas), é possível que haja candidatos do PMDB, PSBD, PSL e até mesmo do PT. O PSC, o Cidadania e outros partidos considerados pequenos e médios também podem apontar postulantes. Ainda é cedo para definir, mas é certo que a disputa deva ficar entre cinco a oito prefeituráveis. 

Nomes que podem ganhar força nos próximos meses são do atual vice-presidente dos tucanos na Cidade Azul, Estêner Sorato Jr., do próprio presidente da sigla, Marcos Brunato, empossado neste sábado, do emedebista João Marcelo Fretta Zapelini, o Joma, do presidente em exercício do diretório do Cidadania, Dionísio de Quadros, e até mesmo do ex-diretor técnico do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), Cristiano Alexandre Ferreira, este já sondado por pelo menos duas siglas. 

Muita água vai rolar até as prévias de abril de 2020. Acompanharemos… 

Empresa completa 51 anos

Todo caminho precisa de um primeiro passo para ser trilhado. Assim foi no dia 1º de abril de 1968, quando Genésio Antônio Mendes deu início, em Tubarão, à empresa GAM. Uma história construída com muita dedicação e graças ao trabalho de entrega dos medicamentos de porta em porta, feita, naquela época, de bicicleta pelo próprio Genésio. Algo que começou pequeno foi crescendo e se transformou em uma empresa consolidada que, hoje, celebra os seus 51 anos. De 1968 até hoje a GAM se consolidou no mercado mantendo sua sede em Tubarão, porém expandindo seus negócios. 

“Sempre tive vontade de ter o meu negócio próprio. Não foi fácil no começo, mas procuramos manter desde o primeiro dia nossos valores presentes e isso faz a diferença até hoje. Nunca deixamos que eles fossem esquecidos. Não há GAM sem trabalho, honestidade, organização, criatividade e persistência”, garante o fundador da empresa. 

A empresa conta com centros de distribuição em TB, Santa Cruz do Sul (RS), Serra (ES) e no 2º semestre, inaugura um no Paraná. 

SOBE

Laguna unida

Parabéns a todos que participaram do mutirão de limpeza na região do Molhes da Barra, em Laguna, há cerca de dez dias. Foram recolhidos cerca de 400kg de lixo. A maior quantidade era de plástico, principalmente microplástico. A ação foi organizada pelo site Lagunambiental, em parceria com o PMP, Instituto Boto Flipper, Restaurante Geraldo Flama, Prefeitura. 

DESCE

Infraestrutura

Já passou da hora de a prefeitura de Tubarão efetuar, com mais rapidez, a manutenção nas estradas do interior. E não me venham falar que ainda não foi possível o serviço porque choveu! Faz dias que amanhece com sol escaldante. A rua na frente do Fórum, no bairro Recife, está intransitável. As gerais do Sertão dos Corrêas e Sertão dos Mendes, nem se fala.

 De quem é a opinião

“Nosso papel é ajudar o próximo e contamos com a ajuda dos fiéis”

A Diocese de Tubarão, motivada pelo bispo diocesano, Dom João Francisco Salm, fez, neste fim de semana, coleta especial em todas as missas para ser destinada integralmente à África.

“Nossa gratidão a todos que colaboraram e aos que rezam por esta causa”, reforça o chefe da Igreja Catílica na Amurel.

Então o erro é da União

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“Foram analisados 204 princípios ativos de agrotóxicos. As operadoras do sistema de água pesquisam somente 27 substâncias, conforme o parâmetro indicado pelo Ministério da Saúde”. Este é um dos principais trechos do estudo contratado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que precisa ser destrinchado. Na última semana, o Grupo NSC trouxe uma reportagem que chamou muito a atenção dos catarinenses. A jornalista Dagmara Spautz conseguiu veicular sua matéria, muito bem produzida, justamente no Dia Mundial da Água. A notícia indica resquícios de agrotóxicos no líquido que chega às torneiras de 22 municípios catarinenses.

Claro que é preciso ponderar algumas situações, tanto na reportagem quanto na análise. Primeiro, seria interessante procurar, antes de veicular o material, as concessionárias responsáveis pelo tratamento e distribuição, e, acima de tudo, entender o porquê do Ministério da Saúde adotar o parâmetro de apenas 27 substâncias, enquanto este estudo feito pela pesquisadora e engenheira química Sonia Corina Hess, pós-doutora em Química e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), avaliou 204 princípios ativos de agrotóxicos. Quer dizer que o controle exigido é falho.

Não há como negar ou criticar uma avaliação tão ampla como esta, feita na principal universidade do Estado, por uma das principais especialistas da área, e que resultará em possíveis ações civis, por meio do MPSC, contra as empresas responsáveis, Samaes, Casan, entre outras. É louvável o trabalho feito pela promotora responsável, Greicia Malheiros da Rosa Souza. Ela aponta que o resultado das análises indicam a necessidade de ampliação do monitoramento e a realização de pesquisa para identificação da origem de contaminação e adoção de medidas corretivas para diminuir os riscos ao cidadão.

As amostras foram coletadas entre março e novembro de 2018, período de safras e cultivos, pelo Programa da Qualidade da Água Tratada, do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do MPSC, em parceria com a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) e a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc). O monitoramento é realizado com recursos do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL).

Algumas das concessionárias responsáveis emitiram notas, além do Sindicato das Empresas Operadoras e Concessionárias de Saneamento de Santa Catarina (Sindesc). O sindicato usa uma afirmação que não aceita as imposições da reportagem da colega Dagmara. Parte da nota deles indica: “O Sindesc lamenta pelo conteúdo divulgado e acredita que falta contexto e, que em breve o próprio Ministério Público deve esclarecer. A notícia gerou preocupações desnecessárias, que não condizem com a qualidade da água disponível em todo o Estado. O Sindesc ressalta que as Operadoras e Concessionárias de Santa Catarina cumprem integralmente a atual legislação brasileira e que não há risco para a comunidade catarinense”. Discordo com a entidade, que culpa a imprensa e a jornalista por divulgar fatos, documentados, com apoio do MP, e ainda diz que a própria promotoria irá esclarecer.

Para finalizar, pois acho que esta já é a nota de abertura mais longa que já escrevi na coluna, vejo sim a necessidade de estudar a qualidade da água potável que consumimos. Se há resquícios de agrotóxicos, então é preciso estender a lista de substâncias, cobradas pelo Ministério da Saúde. Também cabe uma nova lei, que precisa ser debatida em regime de urgência na Alesc, para que haja maior controle no uso de pesticidas na agricultura catarinense. Se contaminam nossos campos na busca por um fruto perfeito, um legume sem falhas, enfim e resumindo, maquiando o nosso alimento, no mínimo precisam pensar no perigo que esses venenos provocam no lençol freático. Não me espanto mais com o surgimento de tantas doenças.

O alerta precisa ser contínuo, como a fiscalização também.

De quem é a opinião

“Nosso Centro de Inovação poderá contar com um grande parceiro”

A avaliação é do prefeito Joares Ponticelli, que está em Israel com uma comitiva de Tubarão que busca novidades no desenvolvido país do Oriente Médio. O gestor público citou alguns projetos que teve contato por lá e que podem muito bem ser colocados em prática por aqui. Esperamos que esses projetos sejam logo colocados em prática.

Quem são os assassinos?

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Na semana passada, dois atentados chamaram a atenção do mundo, um no Brasil e outro na Nova Zelândia. O modo de operação de ambos tem alguma analogia, e muita gente colocou a culpa em jogos eletrônicos e até mesmo em músicas de heavy metal. Não é por aí.
Em Suzano, no ataque à Escola Raul Brasil, o resultado foi de oito vidas inocentes perdidas, cinco eram adolescentes. Na Oceania, os números impressionam: 50 mortos e dezenas de ferido à bala. O comissário de polícia local, Mike Bush, disse que três homens e uma mulher haviam sido presos em conexão com os ataques nas duas mesquitas. Um dos suspeitos foi identificado como não envolvido no ataque e foi libertado. Mas o que realmente abalou o planeta foi que um dos assassinos, Brenton Tarrant, de 28 anos, fez uma transmissão ao vivo no seu perfil do Facebook.

Todas essas pessoas têm estereótipos em comum, mas notavelmente são indivíduos – no caso do Brasil, eram, já que os dois autores morreram – que precisavam de acompanhamento psicológico, e no meu ponto de vista, como homem cristão, até mesmo religioso. Como explicar uma pessoa ou um grupo planejando dar cabo à vida de outras, usando como motivação o extremismo, o racismo, a política, o bullying? Não há como descobrir com exatidão o que passa nas mentes, muitas vezes impenetráveis, deste tipo de gente, que infelizmente há aos montes na sociedade global.

Matar é o último aviso, o último ato, a ação final de uma vida marcada por incertezas, da falta de acompanhamento educacional dos pais e/ou responsáveis. Hoje, estamos à deriva de uma leva ampla de psicopatas, todos movidos ao ódio e se escondendo atrás telas, com falta de coragem para encarar o mundo, suas tarefas, responsabilidades. É uma era de incertezas. Quando e onde será o próximo?

Unisul precisa de ajuda
Nesta semana, o Notisul trouxe, com exclusividade, um caso delicado envolvendo a Fundação Unisul, mantenedora da universidade que transformou Tubarão em polo multicultural. Uma Ação Popular foi ingressa na Vara da Fazenda Pública com sérias acusações contra gestores e ex-gestores. A justiça vai decidir, nos próximos meses, se realmente há culpados nas diversas acusações interpostas na peça, que deve chegar às mãos da promotoria nesta semana. Sou um desses filhos da Unisul, formado em 2007, com muito orgulho, no excelente curso de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo. Também fiz pós-graduação na universidade e ainda almejo, muito em breve, mestrado e doutorado, também aqui, em Tubarão. Acredito na força da instituição e que a volta por cima será dada. É importante que neste momento a união traga esperança à maior empresa da Cidade Azul.

SOBE

Cida, a incansável
Maria Aparecida dos Santos Ramos, a Cida, moradora da região da Ilha, em Laguna. Ela não exerce cargo público, e acredito nem querer, mas o que esta guereira faz por sua comunidade e para os moradores da Ilha de Santa Marta, merece muito reconhecimento. Sua principal luta, neste momento, é conquistar o tão sonhado desconto da balsa.

DESCE

Olha o buraco!
Na última coluna, quando elogiei a instalação do sistema de esgotamento sanitário aplicado na Cidade Azul pela Tubarão Saneamento, referi-me somente ao benefício que trará à saúde da população no futuro. Mas algo que merece ser alertado é quantidade de buracos pós-obra, além das repavimentações com baixa qualidade.

De quem é a opinião

“Todos serão beneficiados dessa integração”
Carlos Moisés defende que a união por meio do Consórcio Integrado entre Estados do Sul e Sudeste pode resolver a disputa fiscal existente entre as unidades federativas. “É oportunidade de discutirmos os incentivos fiscais que hoje acabam promovendo essa guerra. Os Estados, quando unidos de maneira regionalizada, promovem regiões mais fortes e consequentemente um país mais forte”.

Carnaval de milhões

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Muita gente reclama do Carnaval, dizendo que não gosta, é muita bagunça, tem muita droga e sexo envolvidos, além de ser uma bagunça generalizada e que só serve para atrasar o Brasil. Concordo minimamente com essas colocações que ouvi nos últimos dias.

Não é bem assim! O Carnaval, primeiro é universal, tem aqui, tem no EUA, na Itália, enfim, várias partes do mundo. Cada cidade e região aproveita do seu jeito a festa, considerada cultural.

Na Amurel, por exemplo, o evento de cinco dias e cinco noites de muita folia e brincadeira, ocorre com mais entusiasmo em quatro cidades: Laguna, Imbituba, Jaguaruna e Braço do Norte. Em Tubarão, há muitos anos a Festa de Momo já não embala mais foliões na avenida, como ocorreria nos áureos tempos da Escola de Samba Unidos Dakota, por onde já passei e toquei, por quatro anos seguidos, três tipos de instrumentos, e desfilava aos berros o enredo fervoroso e dançante.

Enfim, voltando à questão dos que amam e os que odeiam o Carnaval, porque acho que não tem meio termo nesta pauta, é bom frisar que é um evento que atrai milhares de visitantes à região, que deixam milhões de reais por aqui, movimentando a economia de dezenas de setores, como o hoteleiro, gastronômico, comércio, prestação de serviços, entretenimento, confecção, entre diversos outros. Somente em Laguna, são esperados cerca de 500 mil foliões no período, talvez possa até passar desta perspectiva, e acredito que sim, já que a cidade pulsa um bom batuque de bumbo nesta época do ano. 

Então, dito tudo isso, quero desejar boas festas aos que curtem o agito, e bom descanso aos que preferem a ala zen, como a calmaria de um sítio em exclusivas e ótimas companhias.
Ah, o ano começa de verdade só no dia 11, semana seguinte da maior festa do país.

Falta respeito na grande rede
Nesta sexta-feira, houve muita discussão, desnecessária, sobre a morte de Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vítima de meningite meningocócica, em São Paulo. Muita gente opinou, sem fundamento algum, sobre a perda do menino e como ficaria a família. O fato já é negativo, e teve gente escrevendo, audaciosamente, que seria “menos um da família de ladrões”. Este tipo de colocação, como outras correlacionando a criança e o ex-presidente, foi a gota d’água desta tal de internet. Arthur morreu de às 12h11 desta sexta devido ao agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica.

SOBE
Bike ecológica

O trabalho exemplar do ciclista Fabrício Nunes de Souza, de Tubarão, que realiza entregas na cidade e região com a sua bicicleta, pauta de matéria no Notisul, é realmente louvável e de uma grandeza ambiental que merece nosso reconhecimento.

DESCE
Perigo de moto

Os rachas de motociclistas, na BR-101, em uma reta entre Capivari de Baixo e Tubarão, ainda são frequentes no fim de semana, como pude flagrar. Esses ‘loucos’ colocam a vida deles e de vários inocentes em risco. Fica o alerta!

De quem é a opinião
“Dentro de 90 dias, todos os laudos devem estar prontos”

As vistorias vão apontar a necessidade de extintores, hidrantes, iluminação de emergência, para-raios, dentre outras providências. Conforme o gestor-coordenador de Proteção e Defesa Civil, Djalma Alves, dentro de 90 dias todos os laudos devem estar prontos. “Após os levantamentos, nossa recomendação é iniciar os processos licitatórios”.

Transtornos temporários, benefícios permanentes

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Criticar é fácil, difícil é fazer. Sou jornalista e uma das minhas funções é cobrar atitude e fiscalizar o poder público, principalmente na cidade e região que atuo e moro, com muito orgulho.  Já errei, como todos os adultos deste planeta, mas tento seguir as diretrizes de uma sociedade unida e forte, como é a nossa em Tubarão.

As obras que quase todos os prefeitos não querem executar são as enterradas, aquelas que, depois de prontas, ficam invisíveis aos munícipes, como as do recém-implantado sistema de esgotamento sanitário de Tubarão, que nesta primeira etapa irá contemplar boa parte do perímetro urbano da cidade. A paciência que devemos ter no trânsito de hoje vale muito a pena, pois vidas serão salvas no futuro. Tratar nosso esgoto é investir em meio ambiente e cuidar da nossa saúde.  
Laguna passou por situação parecida recentemente, com a implantação do mesmo sistema na região central. Lá, onde já trabalhei como chefe de gabinete e assessor especial de comunicação – bom frisar que fui contratado como técnico da área -, a situação do então prefeito foi a mesma hoje enfrentada, de forma centrada, pelo prefeito Joares Ponticelli. A obra em questão é responsabilidade da Tubarão Saneamento, mas de inteira ordem de consenso com o gestor público, que responde pela maioria dos problemas naturalmente enfrentados, e cai sobre si a maioria das críticas.

O que nós, munícipes, podemos entender, de maneira direta, é que o buraco na rua, o fluxo interrompido em uma via importante, tudo isso, todo este transtorno é temporário, e tenho certeza que será tudo normalizado, o asfalto será recuperado, o buraco não mais irá existir e o trânsito fluirá com sensatez, que aliás defendo uma nova reformulação viária na Cidade Azul, mas o que ficará de herança disso tudo que estamos enfrentando, nesse segundo ano de obras, será o benefício da nossa saúde, de nossos filhos e netos, pois o esgoto será tratado e o despejo será feito de maneira limpa na natureza. Podem ter certeza: vidas serão salvas no futuro, além de podermos contribuir com o rio Tubarão e o Complexo Lagunar mais adequado. Meu pai e avô, José Carlos Andrade e Domingos Andrade diziam-me: “Nós víamos o fundo deste rio (Tubarão), as pedras, a vida abundante de peixes e, além disso, era a nossa praia do fim de semana”. Ainda acredito no ser humano e, unidos, podemos recuperar o que estragamos.

De quem é a opinião
“REFORMA É FUNDAMENTAL PARA PREVIDÊNCIA NÃO QUEBRAR”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a reforma da Previdência Social é fundamental para o sistema não quebrar. Disse também que a mudança será “justa” e “para todos”. “É fundamental equilibrarmos as contas do país para que o sistema não quebre, como já aconteceu com outros países e em alguns Estados no país”.

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