segunda-feira, 28 abril , 2025
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Juíza ordena que município adote medidas para garantir saúde de 81 animais abandonados

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O acolhimento de animais domésticos por um casal no norte do estado virou embate judicial e levou o juízo da 2a. Vara da comarca de Guaramirim – com abrangência também nas cidades de Massaranduba e Schroeder – a determinar que um município da região remova os gatos/cães abrigados, apresente projeto de alojamento público para os bichos em situação de abandono, execute a obra e implante uma unidade de zoonoses. O descumprimento das medidas acarretará em multa.

De acordo com a ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MPSC), o impasse sobre o recolhimento dos animais e os transtornos ocasionados já perdura desde 2018, quando foi atribuída aos tutores a prática de conduta comissiva consubstanciada na criação de cães e gatos à míngua de adequadas condições de salubridade e higiene.

Nesta época, inclusive, foi realizada uma feira de adoção para destinação dos animais com o objetivo de amenizar o problema. Porém, mesmo assim, ainda restaram 21 bichos após o evento e em pouco tempo o número de animais no local se multiplicou alcançou 81. Os gatos eram todos alojados em um único quarto. Além da poluição sonora produzida, o forte odor também era motivo de constante reclamação por parte dos vizinhos.

Em resposta a ação, os tutores pleitearam sobre a possibilidade do local onde estão atualmente tornar-se uma ONG ou Associação de Bem-Estar Animal e também pelo auxílio da Municipalidade quanto ao fornecimento de ração, casinhas, medicação e vacinas.  Já o Município alegou que não dispõe de recursos para realizar a construção de alojamento (canil/gatil) público para o recolhimento de animais em situação de abandono ou sua manutenção, bem como da unidade de zoonose e centro de bem-estar animal.

Aduziu que não há negligência no controle de zoonoses e que promove análise da melhor política orçamentária para implantação dos termos acordados entre as partes. Ressaltou que realizou diversas ações, como a feira de adoção, com vistas a sanar as irregularidades apontadas. Portanto, ressalta a magistrada na decisão, que durante o lapso temporal em que tramita a demanda, houve tempo suficiente à elaboração e direcionamento de políticas públicas, no entanto a municipalidade ignorou as obrigações. Deste modo, destaca o acolhimento integral do pedido proposto na ação para salvaguardar a vida e saúde dos animais em situação de abandono.

“Ante o exposto determino ao Município que remova os animais recolhidos na residência que motivou a ação, realocando-os em canil/gatil municipal apropriado, e que ficará sob responsabilidade do ente municipal, no prazo sugerido de um ano, sob pena de multa diária de R$ 500,00 por animal não removido. Determino também que o Município apresente projeto de alojamento público para os animais em situação de abandono, no prazo de 90 dias e execute a obra respectiva dentro de 120 após aprovada sob pena de multa diária de R$ 500,00 e implante ou estabeleça a Unidade de Controle de Zoonoses no prazo de 120 dias, visando o tratamento e cuidados de animais doentes, bem como implemente a Unidade de Bem-Estar Animal para o controle populacional de cães e gatos, além do recolhimento de animais saudáveis sob pena de multa de R$ 10.000,00 por mês de descumprimento”, sentenciou.

 Acusado de matar companheira a golpes de enxada e ocultar cadáver enfrentará júri popular

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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve a decisão de enviar ao júri réu acusado de homicídio qualificado contra sua mulher, ocultação de cadáver e abandono de incapazes. O feminicídio ocorreu no município de Ituporanga.
Segundo o Ministério Público, em fevereiro de 2023, entre 17h e 22h, o denunciado desferiu inúmeros golpes de enxada contra a cabeça da sua companheira. A brutalidade resultou em um traumatismo crânio-encefálico e morte da vítima. O crime foi cometido por motivo fútil, em razão de ciúmes que o denunciado sentia. De acordo com os autos, a vítima queria se separar dele, mas o réu não permitia.

Após o feminicídio, o acusado supostamente enterrou o corpo da vítima embaixo da residência do casal e abandonou o seu filho de dois anos e o enteado de cinco anos no interior da casa. Ele deixou as crianças sozinhas e desamparadas para realizar a sua tentativa de fuga.

O réu, em recurso ao TJ, pleiteou o afastamento das qualificadoras pelo crime de homicídio e também quanto aos delitos conexos, mas não logrou êxito. Ele alega que matou a vítima para se defender, já que ela teria dito que se ele não permitisse a separação, ela o mataria, e que tinha encontrado um novo namorado. A criança, filha da vítima, reforçou o ciúme que o pai sentia.

O magistrado decidiu, ainda, que o crime de abandono de incapazes deve ser analisado como único, e não conexo. Segundo ele, não se pode reconhecer, eventualmente, a ocorrência do segundo crime de abandono. “Este voto se reporta a apenas um delito dessa espécie, o que deve ser também respeitado na formulação dos quesitos a serem submetidos aos Integrantes do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri.”, conclui (Recurso em Sentido Estrito Nº 5003675-29.2023.8.24.0035/SC).

Médico é condenado a indenizar mulher que viveu 5 anos com dores por causa de prótese mamária

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Uma mulher receberá indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 52 mil após ser vítima de negligência médica em procedimento para colocação de prótese de silicone, confirmou a 2ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A autora da ação relatou que após colocar prótese de silicone mamária começou a sentir dores e “fisgadas” no local. Ao procurar o médico que realizou a cirurgia, este recomendou que aguardasse 18 meses pois, caso as dores não cessassem, seria realizada uma ultrassonografia. Feito o exame, foi constatado que o implante esquerdo apresentava “dobras” e que havia a possibilidade de ruptura da prótese e vazamento do conteúdo de silicone na mama.

Dessa forma, a autora realizou nova cirurgia, três anos após a primeira, e foi relatado pelo médico requerido que a única questão adequada na cirurgia foi a retirada das “dobras”. Ele salientou ainda que não havia rompimento da prótese, apenas um líquido na região, razão pela qual colocou um dreno no local.

Meses após o segundo procedimento, como a autora ainda sentia dores, buscou uma médica mastologista que solicitou nova ultrassonografia e constatou a presença de linfonodos infiltrados por silicone. Neste mesmo período, começaram a ser divulgadas informações a respeito de defeitos nas próteses distribuídas pela empresa requerida.

Portanto, a autora buscou novamente o médico requerido para fazer a troca da prótese, porém este apontou necessidade de pagar pelo novo procedimento. A mulher, então, buscou o serviço de saúde pública para realizar a troca do implante ,quando foi verificado de fato que havia rompimento.

O médico requerido interpôs recurso de apelação e argumentou que inexiste comprovação de rompimento da prótese entre a primeira e a segunda cirurgia e postulou ainda a redução do valor indenizatório. A esse respeito, o desembargador relator da ação anotou que “denota-se que o profissional médico agiu com culpa (negligência) ao omitir-se na aplicação da melhor doutrina médica durante o serviço clínico à escorreita aferição de rompimento da prótese mamária, com a sua consequente troca”.

O magistrado ainda esclareceu que o valor arbitrado mostra-se adequado, já que a autora sofreu “com problemas de saúde por mais de cinco anos, convivendo com ruptura de prótese mamária e sofrendo com suas mazelas”. A decisão foi unânime (Apelação Nº 0001543-23.2013.8.24.0007/SC).

Cinco novas conselheiras tutelares de Laguna tiveram mais de 600 votos cada uma

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Neste domingo, 1º de outubro, os lagunenses foram às urnas escolher as novas conselheiras tutelares para o quadriênio 2024/2027. A votação eletrônica aconteceu em cinco pontos da cidade, entre eles, Progresso, Cabeçuda, Passagem da Barra, Figueira e Bentos. Foram ao todo nove candidatas para a disputa, com cinco eleitas e as outras quatro como suplentes. A candidata Angela Novi Antunes acabou desistindo do pleito.

A apuração ocorreu no auditório da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Os profissionais escolhidos vão atuar na defesa dos direitos e proteção das crianças e adolescentes pelos próximos quatro anos. Ao todo foram 5.198 votos computados. De acordo com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – a posse das titulares deve ser divulgada em breve.

Novas conselheiras titulares

1ª titular – Michely Martins Ribeiro – 1.098 votos

2ª titular – Dayane Adriano Prates – 797 votos

3ª titular – Rafaela de Oliveira Vargas – 699 votos

4ª titular – Laís Juvêncio de Oliveira – 663 votos

5ª titular – Cláudia Netto Lopes da Silva – 604 votos

Suplentes – do sexto ao nono mais votados

1ª suplente – Adriana de Amorim Luiz – 531 votos

2ª suplente – Manuela Barreto Figueiredo de Camargo – 330 votos

3ª suplente – Silvana Agostinho Medeiros Adriano – 318 votos

4ª suplente – Maria Terezinha Bitencourt de Medeiros – 154 votos

Cabe ao conselheiro tutelar o atendimento a crianças e adolescentes que têm seus direitos ameaçados ou violados por pais, responsáveis, pela sociedade ou mesmo pelo Estado. Entre suas atribuições está encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal. É também o conselheiro tutelar quem faz os atendimentos iniciais, reconhece o problema e, posteriormente, encaminha a situação para a rede de atendimento do município, composta pelos serviços de assistência social, saúde, educação, entre outros.

Supremo realiza, no dia 5, seminário sobre os 35 anos da Constituição Federal

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O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza na próxima quinta-feira, dia 5 de outubro, seminário em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal. Sob o comando do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, o evento vai reunir estudiosos e professores especialistas em Direito Constitucional que vão abordar a importância da Carta Magna na história recente do Brasil.

O evento terá início às 9h, com abertura do ministro Barroso e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. Em seguida, será realizado o painel “Igualdade, Efetividade e Instituições”, que vai reunir nomes como Daniel Sarmento, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Adilson Moreira, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), Adriana Cruz, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), e Marcus Vinícius Furtado Coelho, Presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB.

Em seguida, a partir das 10h10, o seminário vai discutir o tema “Olhando para o passado e pensando o futuro”, com a participação de Flávia Piovesan, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Flávia Martins de Carvalho, da Universidade de São Paulo (USP), Patrícia Perrone Campos Mello, do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Ana Paula de Barcellos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), além de Oscar Vilhena, da FGV-SP.

O ministro Luís Roberto Barroso fará o encerramento do evento. À tarde, no mesmo dia, o Plenário do Supremo Tribunal Federal vai realizar sessão solene em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal.

Confira aqui a programação e as informações completas sobre o seminário.

STJ limita área de atuação das guardas municipais em cidades brasileiras

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​A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que a guarda municipal, apesar de integrar o sistema de segurança pública – conforme afirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 995, em agosto último –, não possui as funções ostensivas típicas da Polícia Militar nem as investigativas próprias da Polícia Civil. Assim, em regra, estão fora de suas atribuições atividades como a investigação de suspeitos de crimes que não tenham relação com bens, serviços e instalações do município.

No julgamento, a seção absolveu um réu acusado de tráfico porque as provas foram obtidas por guardas municipais em revista pessoal, sem que houvesse indícios prévios para justificar a diligência nem qualquer relação com as atribuições da corporação. Para o colegiado, embora a Constituição e a legislação federal não deem à guarda o status de “polícia municipal”, é admissível, em situações excepcionais, que os membros da corporação realizem busca pessoal, mas apenas quando houver demonstração concreta de que a diligência tem relação direta com a finalidade da guarda.

Polícias estão submetidas a controle externo

“Salvo na hipótese de flagrante delito, só é possível que as guardas municipais realizem excepcionalmente busca pessoal se, além de justa causa para a medida (fundada suspeita), houver pertinência com a necessidade de tutelar a integridade de bens e instalações ou assegurar a adequada execução dos serviços municipais, assim como proteger os seus respectivos usuários”, disse o relator do caso julgado na seção, ministro Rogerio Schietti Cruz.

Segundo ele, isso não se confunde com permissão para o desempenho de atividades ostensivas ou investigativas, típicas das polícias militar e civil, em qualquer contexto de combate à criminalidade urbana.

De acordo com o relator, as polícias civil e militar, como contrapartida ao exercício do monopólio estatal da violência, estão sujeitas a um rígido controle externo do Ministério Público e do Poder Judiciário, o que não ocorre com as guardas municipais. “Fossem elas verdadeiras polícias, por certo também deveriam estar sujeitas ao controle externo do Parquet e do Poder Judiciário, em correições periódicas”, ressaltou.

Schietti comentou que os bombeiros militares e os policiais penais também integram o rol de órgãos do sistema de segurança pública previsto no artigo 144 da Constituição, porém ninguém cogita que possam executar funções como patrulhamento ostensivo das ruas e revista de pessoas em via pública à procura de drogas.

Municípios equipam guardas com armas de poder letal

Rogerio Schietti destacou o “potencial caótico” de se autorizar que cada um dos 5.570 municípios brasileiros tenha a sua própria polícia, subordinada apenas ao prefeito local e sem correições externas. O ministro lembrou que vários municípios estão equipando as guardas com armas de alto poder de letalidade, ao mesmo tempo em que crescem as notícias de abusos por parte de seus membros.

Em seu voto, o ministro apontou ainda que, ao julgar a ADPF 995, o STF repetiu o Estatuto das Guardas Municipais (Lei 13.022/2014) ao afirmar que cabe à corporação combater infrações “que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais”, o que é – segundo a corte – uma “atividade típica de segurança pública exercida na tutela do patrimônio municipal”; e que, igualmente, a proteção da população que utiliza tais bens, serviços e instalações “é atividade típica de órgão de segurança pública”.

“Verifica-se, portanto, que mesmo a proteção da população do município, embora se inclua nas atribuições das guardas municipais, deve respeitar as competências dos órgãos federais e estaduais e está vinculada ao contexto de utilização dos bens, serviços e instalações municipais”, disse Schietti, ressaltando a total compatibilidade entre o entendimento da Sexta Turma (já assentado antes no REsp 1.977.119) e a jurisprudência do STF.

Domingo dedicado às eleições de conselheiros tutelares em todo o Brasil

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Neste domingo, dia 1 de outubro, a população brasileira foi às urnas em todo o país para eleger os novos representantes do Conselho Tutelar. Em Santa Catarina, o processo eleitoral foi fiscalizado por 113 Promotores de Justiça da área da infância e juventude do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Os resultados serão divulgados localmente pelas Comissões Especiais de cada Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – órgão responsável pela coordenação e organização da eleição como um todo –  e os novos Conselheiros Tutelares deverão assumir no dia 10 de janeiro do próximo ano.
Com participação facultativa, o pleito ocorreu das 8h às 17h. Em Santa Catarina, a votação aconteceu em urnas eletrônicas e de lona emprestadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC). Essa foi a eleição com maior uso de urnas eletrônicas. Ao todo, 82% das 295 cidades catarinenses aderiram ao sistema eletrônico de votação, por meio de 2.243 aparelhos – entre aqueles de seção, treinamento e contingência. Em 52 municípios, foram utilizadas urnas de lona com votação em cédula de papel .

O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, lembra que a utilização de urnas eletrônicas ou de lona é uma escolha de cada município e comemora o aumento na adesão neste ano, em prol da maior transparência e publicidade, e espera que nas próximas eleições para Conselheiros Tutelares a utilização atinja 100%. Da mesma forma, o diretor-geral do TRE-SC, Gonsalo Agostini Ribeiro, conta que Justiça Eleitoral vai trabalhar para que as próximas eleições dos conselhos, que acontecem a cada quatro anos, sejam ainda mais uniformizadas.

Para auxiliar na apuração, a Justiça Eleitoral disponibilizou o aplicativo QRTot, desenvolvido pelo TRE-SC. A ferramenta utiliza a câmera do smartphone para ler os dados do Boletim de Urna, documento emitido automaticamente quando a seção eleitoral é encerrada. Um minuto após o fim da votação, o município de Passos Maia já conhecia seus novos conselheiros, seguido de Riqueza e Princesa, às 17h02.

MPSC trabalha no processo de escolha do Conselheiros Tutelares desde janeiro 

A fiscalização das eleições foi feita pelo MPSC, desde antes do lançamento dos editais até o momento da votação e apuração dos resultados. Para o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais,  “o Ministério Público desenvolve importante atribuição em garantir a lisura da participação democrática para a escolha dos conselheiros tutelares. O empenho do MP e a vontade popular só não é maior que a importância do tema entregue à tutela desses agentes, que cuidarão dos direitos das crianças e adolescentes, buscando assegurar a sua efetivação de forma contínua e dinâmica, mas com discrição, gentileza e moderação”.

Para o Promotor de Justiça Eder Cristiano Viana, que coordena o Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (CIJE), o pleito é um momento importante de exercício de democracia e participação popular. “Os conselheiros tutelares são as pessoas que vão executar as ações previstas nas leis que protegem a criança e o adolescente. Desde requerimentos de vagas em creches e unidades de ensino até a apuração de denúncias sobre problemas com atendimentos na saúde. Todos esses aspectos são levados para atendimento do Conselho Tutelar, além das situações de violência em que o órgão também pode aplicar medidas de proteção”, explica.

Durante todo o domingo, membros do MPSC e demais entidades puderam acompanhar a eleição no Gabinete de Pronta Resposta, montado na sede do TRE-SC, em Florianópolis. Estiveram presentes além do Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano e do Coordenador do CIJE, Promotor de Justiça Eder Cristiano Viana; as assessora do CIJE, Déborah Cristina Delgado Guerreiro e Shéli Bágio, a assessora da Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM), Janice Merigo, representando a presidente da Federação e prefeita de Vargem, Milena Andersen Lopes; a coordenadora e representante da Secretaria Estadual da Assistência Social, Mulher e Família, Myriane Gonçalves; além do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargador Alexandre d`Ivanenko e de sua equipe de comunicação e tecnologia da informação.

PM e Civil apreendem drogas e celulares em Laguna, no sábado

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Uma operação policial envolvendo policiais militares do 28º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC), apreenderam nesta sexta-feira, 29, em Laguna, uma quantidade expressiva de drogas. A operação foi deflagrada a partir de informações levantadas em investigações pela equipe da DIC, uma força tarefa foi realizada próximo ao local suspeito para flagrar o comércio de drogas e surpreender os responsáveis, na região do Bairro Portinho.

Os policiais fizeram uma diligência na residência apontada como ponto de venda dos entorpecentes. Na abordagem, dois homens fugiram para uma área coberta de mato e uma mulher foi presa. Com a ajuda do cão policial do 28º BPM as drogas foram encontradas em meio ao matagal. Na ação foram apreendidos 4,6 kg de maconha, 95 gramas de cocaína, 17 comprimidos de ecstasy e 14 aparelhos de celular de procedência duvidosa.

A mulher abordada foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com a droga e os objetos apreendidos.

Policiais prendem homem acusado de estuprar a enteada

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Nesta sexta-feira (29), a Polícia Civil Santa Catarina, por meio das Delegacias de Polícia de São Bento do Sul e de Campo Alegre, prendeu um homem suspeito de praticar reiterados estupros contra a enteada, por pelo menos dois anos. O caso foi mantido em segredo em virtude das ameaças que o agressor fazia contra a vítima, contra a mãe dela e os irmãos.

No final do ano de 2022, a vítima engravidou do padrasto, mas mentiu sobre a suposta paternidade, em virtude do medo de que as ameaças se concretizassem. Após o nascimento da criança, o agressor tentou novamente manter relação sexual forçada com a vítima, quando ela resistiu e revelou a situação aos familiares. Após a descoberta dos fatos, no final do mês de julho, o autor dos crimes empreendeu fuga da cidade e não foi mais localizado.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar o caso e representou ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva do agressor, o que foi brevemente deferido. Diversas diligências foram realizadas para tentar localizar o homem, nas cidades de São Bento do Sul e Campo Alegre, mas sem sucesso na tarefa.

Diante da dificuldade de identificação de seu esconderijo, a Polícia Civil lançou mão de meios especiais de investigação e identificou o provável paradeiro do investigado em uma chácara no interior da cidade de Campo Largo, no estado do Paraná.

Na madrugada desta sexta-feira (29), foi organizada uma operação policial, que foi bem sucedida e logrou êxito em dar cumprimento ao mandado de prisão. No local, os policiais também apreenderam objetos que irão contribuir para a produção de provas, como pertences pessoais que contém material genético para realização de exame de DNA. O investigado está sendo encaminhado para realização de interrogatório e deverá ser submetido ainda hoje à audiência de custódia.

Mais de 40 policiais civis prendem duas pessoas e apreendem mais de 65 quilos de drogas

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Nesta sexta-feira (29), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRACO/DEIC), deflagrou A operação policial “Sintonia”, que visa desarticular uma estrutura jurídica que, de forma criminosa, atua repassando informações da cúpula para demais integrantes de uma organização criminosa investigada.

Na ação, cerca de 40 policiais civis da DEIC cumpriram mandados de busca e apreensão, provenientes de investigação da DRACO, expedidos pela Vara Criminal da Vara Metropolitana de Florianópolis, após parecer favorável da 39ª Promotoria de Justiça da Capital. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios de dois advogados investigados, os quais ficam localizados na região de Grande Florianópolis. Acompanham as diligências quatro representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB/SC.

Duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas, sendo apreendidos aproximadamente 66 kg de maconha, celulares, anotações, balança e material para embalar drogas. Ainda foi apreendido um veículo utilizado pelos investigados. Nas demais residências, também foram apreendidos diversos telefones e objetos relacionados à investigação.

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