sexta-feira, 29 março , 2024
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Fernando Darci Pitt

Curso técnico ou faculdade?

Na última coluna escrevemos sobre o retorno às aulas dos milhares de alunos das redes pública e privada na educação fundamental e no ensino médio, onde foram deixadas algumas dicas para que os pais possam acompanhar a vida escolar de seus filhos durante este ano letivo que iniciou (veja em bit.ly/fernandopitt).

Agora é a vez de centenas de alunos universitários retornarem às aulas ou iniciar um novo curso superior e outros tantos começam suas formações profissionais por meio de cursos técnicos. E você o que anda fazendo? “[…] dando milho aos pombos […]”? Opa, digo, está aí sem saber o que fazer? Brincadeiras à parte, o propósito deste “trocadilho” é para lembrar que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e que a formação e principalmente a qualificação profissional passam a ser imprescindíveis na construção de uma carreira sólida e duradoura. Então, cada ano perdido vai lhe tirando a sua competitividade profissional.

Neste contexto, é muito comum encontrar, nos egressos do ensino médio, uma dúvida frequente em relação a qual carreira seguir, e para tal, qual curso ingressar. Na atual conjuntura econômica e das novas relações do trabalho em nível mundial, não é possível afirmar que uma modalidade ou outra de ensino seja a melhor, por isso recorrentemente tenho escrito e defendido que a escolha inicialmente deva recair sobre um curso técnico e, em seguida, continuar o seu itinerário formativo com o ingresso em um curso superior.

No Brasil, bem como em outros países em desenvolvimento, há certo preconceito centenário em relação a fazer curso técnico, pois vivemos o que alguns definem como sendo a “síndrome do bacharelismo”. Isso nada mais é do que apenas visualizar a faculdade como uma opção e não considerar todas as outras possibilidades existentes. Os números mostram que enquanto temos mais de 8,3 milhões de matrículas anuais em cursos superiores, não chegamos nem mesmo a 1,8 milhão de matrículas em cursos técnicos. E se formos considerar ainda os jovens que cursam concomitantemente uma formação profissional com o ensino médio, não chegamos nem a 10% destes, enquanto em muitos países europeus a média é superior a 50% neste público.
Este comportamento gera algumas consequências como:

• Nem todos têm condições financeiras para acessar um curso superior no início de sua carreira profissional, e por não possuir uma formação específica também não conseguem bons empregos que lhe proporcionarão uma carreira de sucesso, inclusive no campo financeiro e, assim, este ciclo vicioso se perpetua por toda sua vida profissional;

• Muitos estudantes, por não terem clareza em relação às áreas que desejam atuar, acabam escolhendo sua graduação por conveniência, por achar que gostará da profissão, ou simplesmente por ser a qual consegue pagar. Este público, na sua maioria, até chega a se formar, mas normalmente não trabalharão na área e dificilmente construirão uma carreira de sucesso nesta;

• Outros, por sua vez, começam uma graduação “qualquer”, após um tempo descobrem que “não se identificaram com o curso” e acabam desistindo do mesmo no meio do caminho. Além do investimento financeiro envolvido, há outra grande perda que não tem retorno: o tempo investido;
• Tem-se outro grupo ainda que consegue conciliar suas preferências e aptidões com o curso universitário, porém, devido a formações incompletas e insuficientes durante os ensinos fundamental e médio terão muita dificuldade de acompanhar o ritmo desta formação e, por consequência, são fortes candidatos à evasão, mesmo estudando o que gostam. Os números mostram que em 2014, por exemplo, em alguns cursos a taxa de evasão superou os 50% dos admitidos naquele ano.

Por fim, quero deixar bem claro que não sou contra o ingresso direto em uma faculdade, mas sim, apenas trazer para reflexão que além desta modalidade existem outras opções que devem ser consideradas também, como um curso técnico ou até mesmo de curta duração.

O que não pode, é deixar de ser um “aprendedor”.

Acesso e Duração
O requisito de acesso ao um curso técnico é que o aluno esteja pelo menos no 2º ano do ensino médio ou já ter concluído o mesmo, já para um curso superior é necessário o ensino médio completo. Quanto à qualidade dos cursos, em ambos os casos formam profissionais competentes para suas áreas, contudo, no primeiro caso, por ser de menor duração (em média 1,5 a dois anos) são mais focados e direcionados para uma área específica, enquanto os cursos superiores mais longos (de três a cinco anos) formam profissionais mais generalistas e com uma visão mais ampla e transversal sobre várias áreas.

Leia outros textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt.

Profissão: estudante

Nestas últimas duas semanas de fevereiro, a maioria das escolas de educação básica retornaram com suas atividades normais, e com isso milhares de estudantes voltaram às suas rotinas, ou pelo menos, assim deveria ser.

É sabido que muitos alunos realmente gostam de ir à escola não só pelos amigos, mas também pelo desenvolvimento que ela proporciona, contudo, há aqueles que infelizmente só vão por pura obrigação. Assim, minha coluna de hoje é direcionada para você que é pai ou responsável por uma criança ou jovem que está nos ensinos fundamental e médio.

Antes de mais nada, é importante ressaltar que a educação aos menores é uma obrigação legal prevista na Constituição Federal em seus artigos 205 e 229:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

Além do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990):
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

Assim, torna-se inegociável a importância e necessidade de todos os menores estarem matriculados na escola, pois além do cumprimento de um requisito legal, nós Pais também estaremos viabilizando uma condição para que nossos filhos construam seu próprio futuro neste mundo cada vez mais tecnológico e interconectado. Observem o que escreveu o Educador e Psiquiatra Içami Tiba (“Educação familiar: presente e futuro”, Integrare Editora): “Os pais são afetivamente importantes para a vida toda dos filhos, mas têm que se tornar materialmente inúteis a eles. Se o filho aprende que é ele mesmo que terá de fazer, logo ele se sentirá capaz de sustentar algumas ações. Ninguém nasce sustentável e sustentabilidade deve ser construída por si dentro de si, para carrega-la pela vida toda, para onde for. Os pais têm o dever de ajudar o filho a ser sustentável e de não serem o sustentáculo da vida dele.”

Então, neste momento muitos pais poderão estar se perguntando: “como posso ajudar meu filho na sua caminhada escolar se eu mesmo não lembro mais os conteúdos que ele está aprendendo?”. A verdade que, neste ciclo, o pai não precisa ser um segundo professor, mas sim um apoiador e um viabilizador da formação de seu filho.

Um primeiro passo é conversar com seu filho e demonstrar o interesse em saber qual é o conteúdo que ele está estudando em sala de aula, e se precisa de algum auxílio para tornar este aprendizado mais sólido. Verifique, ainda, se há tarefas de casa e se elas são feitas. Uma dica importante: acompanhar a lição de casa não significa fazer a lição pelo seu filho.

Organize uma rotina mínima de estudos, garantindo o cumprimento de horários para fazer as tarefas e um lugar agradável e livre de distrações, longe de TVs ligadas ou lugares movimentados. É importante que também seja criada uma rotina de alimentação saudável, prática de exercícios físicos e uma rotina adequada de sono. Quanto ao sono, é necessário que haja rotinas e horários pré-determinados, principalmente em relação ao horário de dormir e duração total. Um grande vilão é o videogame e a Internet até a madrugada, principalmente para quem estuda no período matutino.

Incentive seu filho a ler, vá com ele a bibliotecas e/ou livrarias, feiras de livros, dê presente material literário e revistas. O hábito da leitura ajudará muito na compreensão de textos e também na capacidade da escrita. E sempre que possível, peça para que ele leia para toda a família, isso ajudará a desenvolver sua autoconfiança e segurança para falar em público. Discuta com ele o que leu e entendeu do texto. Lembre-se: a leitura é um hábito prazeroso que se constrói, um pouquinho a cada dia, e será mais fácil dando exemplo: como pais, sempre tenham um livro de cabeceira.

Faça dos seus passeios e atividades culturais um aprendizado constante, para isso procure pesquisar previamente a história do lugar e das características geográficas quando for o caso. Sempre que possível visite museus e exposições. Durante e após estes passeios, converse com seu filho sobre o que ele viu e o que aprendeu com a visita, e procure relacionar com o que ele está estudando na escola.

Conheça a unidade estudantil e frequente todas as reuniões em que for convocado, procure conversar com os professores e equipe pedagógica sobre o desempenho e se há alguma situação em que a família pode e/ou deve ajudar. O simples fato de ir até a escola pode revelar muito sobre a vida escolar do aluno.

Valorize sempre o professor e ensine seu filho a ouvi-lo e respeitá-lo. Quando um aluno admira seu professor, qualquer matéria a ser aprendida torna-se muito mais fácil.

E, por fim, valorize e aproveite todo o tempo disponível para ficar com seu filho, ele saberá retribuir a atenção que recebe.

Leia outros textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt.

Carreira em TI: Oportunidade de formação

Há algumas semanas venho tratando da oportunidade de carreira na área da Tecnologia da Informação – TI, ou comumente conhecida como informática. Já abordamos das oportunidades de trabalho e quanto o mercado necessita de profissionais qualificados a ponto de terem que “importar profissionais” de outras cidades e até de outros Estados, além de apresentar dois cases reais de profissionais aqui de Tubarão, que estão construindo e fortalecendo suas carreiras nesta área (leia em bit.ly/fernandopitt).

Para concluir esta série de textos, hoje vou apresentar algumas oportunidades de formações disponíveis aqui na Cidade Azul. Vale lembrar que temos muitas instituições de renome e cada qual com suas características, assim, os cursos abaixo listados poderão ser encontramos em uma ou mais das seguintes entidades: UNISUL, SENAI, SENAC, IFSC e CEDUP.

Dentre as opções disponíveis, selecionamos aquelas de Nível Médio Técnico e de Nível Superior. Para um Curso Técnico, os requisitos legais é que o aluno esteja pelo menos no 2º ano do ensino médio ou já ter concluído o mesmo, enquanto que para um curso superior é necessário o ensino médio completo.

Quanto a qualidade dos cursos, em ambos os casos formam profissionais competentes para suas áreas, contudo, no primeiro caso por ser de menor duração (em média 2 anos) são mais focados e direcionados para uma área específica, enquanto os cursos superiores de mais longa duração (3 anos para o tecnólogo e 5 anos para o bacharelado) formam profissionais mais generalistas e com uma visão mais ampla e transversal sobre várias áreas da informática.

Não existe um curso melhor do que o outro, e sim, um curso que melhor se adapta ao que o futuro profissional se identifica e gosta de fazer. O que pessoalmente recomendo é que inicie sua formação por um Curso Técnico se possível, ainda durante o Ensino Médio, e em seguida faça uma graduação. Desta forma, seu aproveitamento será muito melhor e quem sabe, até mesmo já estará empregado durante a faculdade.

Curso Técnico em Redes de Computadores: este profissional será responsável por projetar tanto redes físicas quanto lógicas, bem como fazer a instalação, configuração e manutenção destas, além de instalações e configurações de roteadores e switchs. Além disso, também é o responsável pela implementação e administração de políticas de segurança.

Curso Técnico em Informática: este é um dos cursos mais antigos e tradicionais na área da tecnologia da informação e também é um curso bastante genérico, pois abrange em sua matriz curricular conteúdos que darão ao aluno uma visão geral tanto de hardware quanto de software e internet.

Curso Técnico em Informática para internet: originalmente o nome deste curso era de WebDesign e com a reformulação do catálogo do MEC passou a ser designado de Informática para Internet.  O aluno será capacitado para o desenvolver websites, sejam eles estáticos ou dinâmicos. O foco de estudo são linguagens de programação, banco de dados, servidores, programação orientada para objetos além de outros conteúdos correlatos.

Curso Técnico em Jogos Digitais: durante o curso o aluno será formado para programar jogos digitais para dispositivos móveis (celulares e tablets), para computadores ou vídeo games. Para tal, estudará programação, design, incorporação de elementos multimídias ao desenvolvimento dentre muitos outros conteúdos. Diferente do que muitos pensam, neste curso não se joga, e sim, cria-se jogos. Outro detalhe importante é que este profissional geralmente trabalha num grande time de desenvolvedores cada um com atribuições específicas.

Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas: já este curso forma profissionais com foco no Desenvolvimento de Sistemas, programação de softwares, além de qualifica-los para analisar requisitos funcionais e não funcionais dos produtos desenvolvidos, bem como testar softwares para avaliar se estão de acordo com os requisitos de desenvolvimentos.

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas: este curso de nível superior de graduação tecnológica tem como base a formação de profissionais para projetar, especificar, documentar, testar e analisar sistemas e softwares. Dentre os critérios de análises estão a robustez, segurança, qualidade e integridade dos sistemas computacionais.

Graduação em Ciências da Computação: este profissional estará apto para gerenciar projetos de sistemas computacionais, especificando, projetando, implementado e mantendo estes sistemas. Ainda será capacitado para identificar e gerenciar potenciais riscos envolvidos em sistemas informatizados, como por exemplo a questão de integridade e segurança da informação.

Agora que você já sabe que a área de Tecnologia da Informação (TI) oferece uma excelente oportunidade para construir sua carreira, conheceu histórias de profissionais aqui de Tubarão que já são destaques a nível mundial, e por fim as oportunidades para iniciar sua formação, é hora de escolher seu curso e se dedicar a ele.

Lembre-se, nesta área além do estudo formal é necessário e muito valorizado o domínio da língua inglesa e formações complementares constantes, pois o desenvolvimento tecnológico tem ocorrido em uma velocidade muito rápida e em poucos anos um profissional poderá estar super desatualizado caso pare de estudar.

Tenha uma ótima carreira em TI.
Leia mais textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt

Carreira em TI – Cases Reais

Na última edição desta coluna publicamos alguns dados referentes a recuperação dos empregos no Brasil, Santa Catarina e também em Tubarão, e ainda comentamos que embora por si só esta notícia é para ser comemorada, a verdade é que poderia ter sido muito melhor, pelo menos aqui na região se todas as vagas abertas que requerem profissionais qualificados tivessem contratado.

Como já expusemos, ocorre, que embora haja um exército de desempregados que é estimado em torno de 13 milhões no Brasil, também há milhares de vagas abertas há muito tempo e que não conseguem ser preenchidas. Este paradoxo ocorre devido a negligência especialmente dos jovens em relação a possível formação em áreas como da Tecnologia, Automação, e TI, comumente conhecida como Informática. Ou seja, há vagas e não há profissionais disponíveis no mercado para assumí-las.
 
Dentre tantas possíveis carreiras consideradas do presente e do futuro, dedicamos a última publicação para sugerir a carreira na área de Tecnologia da Informação com uma alternativa para nossos jovens (leia em bit.ly/fernandopitt), e prometemos que traríamos alguns cases reais de profissionais que trilharam este caminho, e é o que faremos hoje.

O primeiro exemplo é de Eric, um jovem profissional que nos seus 22 anos, já coleciona medalhas em competições nacionais e internacionais, além de ser uma das referências brasileiras no treinamento de novos competidores que representam o Brasil na Modalidade de WebDesign no WorldSkills, a maior competição de Educação Profissional do Mundo.

O Eric começou a sua formação em 2011 ao ingressar em um curso de Aprendizagem Industrial em Manutenção de Computadores e no ano seguinte, em 2012, cursou outra Aprendizagem Industrial desta vez em Programação. Estes dois cursos aliados ao gosto de “mexer” em computadores, dos quais ele destaca como formatar HDs, instalar e desinstalar programas e jogos, além de fazer as configurações básicas necessárias para uma  boa performance do dispositivo, o levou a ingressar no ano seguinte, em 2013, no curso técnico informática para Internet ofertado pelo Senai de Tubarão.

Ao longo do seu curso técnico teve a oportunidade de fazer uma seletiva escolar para competir na Olimpíada do Conhecimento, na qual no ano de 2015 ele foi o primeiro lugar na modalidade e também primeiro lugar geral no Estado, o habilitando para representar o Estado na etapa nacional em 2016, onde também obteve o primeiro lugar entre os competidores da modalidade de WebDesign. Assim, ao longo do ano de 2017 ele se preparou para a competição final, que ocorreu em Abu Dhabi, onde pela pontuação ficou em segundo lugar entre os melhores do mundo na WorldSkills 2017. O Eric voltou da competição já contratado e hoje cursa Ciências da Computação na Unisul, em Tubarão, e está se preparando para em breve quem sabe, alçar novos voos, já que o mundo é o limite.

Outro exemplo é de A.L., que começou a sua formação na área de TI por meio de um curso técnico em redes de computadores, em seguida cursou um Tecnólogo em WebDesign e Programação e depois graduação em Sistemas da Informação, dois cursos já não mais ofertados.  
Durante seu percurso escolar no curso técnico também foi “revelado” e participou da Olimpíada do Conhecimento, e com suas vitórias (campeão estadual e brasileiro) ganhou o direito de representar o Brasil na WorldSkills 2009 em Calgary – Canadá, de onde trouxe uma medalha também em WebDesign.

O A.L. também voltou contratado e começou a construir sua carreira profissional, iniciando como programador, e em seguida ascendeu para a função de coordenação de equipe, onde ficou por muitos anos, mas sem abandonar a seu desenvolvimento técnico.

Hoje, depois de 10 anos, de retornar do Canadá, trabalha remotamente como “software engineer” aqui mesmo de Tubarão para uma empresa americana. Neste processo de construção da sua carreira e conquista de uma vaga que lhe permite continuar se desenvolvendo e ainda aliar suas paixões de viajar e descobrir coisas novas, ele teve um grande aprendizado que faz questão de compartilhar como todos os futuros desenvolvedores de software: “Recomendo ter um amplo background de tecnologias, porém é de suma importância ser especialista em alguma área dentro da TI, não adianta ser um quase em tudo. Ah, o inglês é o que falta para maioria dos brasileiros, somos muito bem vistos pelos americanos por sermos honestos e trabalhadores, porém o não domínio pleno da língua inglesa é o motivo principal pelos “nãos” nas entrevistas com os gringos, e TI não é uma profissão, é um estilo de vida que te exigirá reciclagem constante, precisa se acostumar a estudar todos os dias e ter um radar antenado a tudo que há de novo”.

Poderíamos trazer inúmeros outros exemplos de profissionais de sucesso que hoje estão muito bem empregados, em empresas aqui da cidade ou pelo “mundo afora”, mas estes dois exemplos são suficientes para apresentar um comportamento comum: ambos começaram suas formações em cursos técnicos seguidos por uma graduação na área, fazem do aprendizado de novas tecnologias uma constante em suas vidas e tem dedicado muita atenção as suas carreiras, sem esquecer é claro, do domínio da segunda língua que é o inglês.

Para finalizar, meu recado é para você jovem que está indeciso em relação a que carreira seguir, vá até uma escola técnica e se informe mais sobre os cursos ofertados na área de TI e esteja preparado para este novo momento da humanidade, pois como escrevi na última semana, o profissional do futuro ou irá trabalhar diretamente com a programação ou no mínimo necessitará destas competências em sua carreira.

Na próxima semana detalharei alguns cursos técnicos e de graduação que hoje são ofertados aqui na cidade.

Leia mais textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt.

Construa sua carreira em TI

Na última semana o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED sobre o saldo de empregos em todo o país no ano passado, em Tubarão o saldo foi positivo em 83 vagas, em Santa Catarina foi de 41.718, e já no Brasil foram 529.554 pessoas admitidas a mais do que as desligadas. Este foi o primeiro saldo positivo em 4 anos, a última vez que mais vagas foram criadas em relação as eliminadas foi no ano de 2014. Estes dados e muitos outros podem ser consultados diretamente no site do Ministério do Trabalho e Emprego (bi.mte.gov.br/eec).

A notícia por si só, já é suficientemente boa e merece ser comemorada, ainda mais depois de anos amargando números muito negativos, como por exemplo, entre os anos de 2015 e 2017 foram eliminadas quase 3 milhões de vagas em todo país.  Contudo, temos que ter ciência que em algumas regiões do país, tal qual em Tubarão e em muitos municípios de Santa Catarina, este saldo poderia ter sido muito melhor e só não foi por um pequeno detalhe, falta de profissionais qualificados para assumir as centenas de vagas disponíveis em diversas áreas, como no setor de tecnologia da informação – TI.

Parece até um paradoxo falar em vagas disponíveis, quando há um exército de quase 13 milhões de desempregados no Brasil, mas a verdade é que é isso mesmo. Ocorre que estas vagas requerem profissionais qualificados para executar suas atividades, e observem que muitas vezes nem mesmo é exigido a necessidade de experiência para iniciar, apenas a qualificação.
Para um desavisado estas duas notícias contraditórias poderiam passar a impressão de que o mercado de trabalho evoluiu rapidamente e não houve tempo para que nossos trabalhadores fossem qualificados para assumir estes postos, e aqui está o outro paradoxo: enquanto há vagas na área de TI não preenchidas por falta de profissionais também há vagas em cursos de formação, de tal modo que por vezes estes chegam até mesmo a serem descontinuados por falta de alunos interessados.

E onde isso tudo acontece? Aqui mesmo em Tubarão, ao lado da sua casa.
Neste momento, alguns dos nossos leitores podem estar pensando que há poucos jovens se qualificando em TI devido ao valor dos cursos, pois bem, este é outro mito. Falando apenas em Tubarão e região, temos Instituições como a UNISUL, SENAI, SENAC, IFSC e FUCAP, que oferecem os mais diferentes cursos, dentre os quais tem-se opção de pagos, subsidiados, com descontos, com bolsas e até mesmo gratuitos. Existem ainda as plataformas educacionais online que oferecem as mais diversas opções de conteúdo e valores. Há ainda que destacar iniciativas como o programa Geração 2050 criado pelo município de Tubarão, que visa revelar futuros talentos da programação.

Iniciativas e opções de formação existem, as empresas necessitam de novos profissionais e exatamente os jovens são os mais afetados pela falta de empregos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a taxa de desemprego entre os trabalhadores com 18 e 24 anos ultrapassa os 25%. Então onde mora o problema?

 O grande dilema que vivemos é que nossos jovens se consideram muito tecnológicos e na sua maioria são apenas excelentes usuários da mesma, mas não se interessam em dedicar o seu tempo para aprender a serem os protagonistas deste novo mundo.

Então fica o convite para todos, o ano está iniciando e há muitas ofertas de cursos nas instituições que já mencionamos e em muitas outras. Quem sabe seja uma excelente opção para começar a sua formação em cursos de curta duração, quem sabe em um curso técnico, uma graduação ou até mesmo uma pós-graduação.

Pois uma coisa é certa, o profissional do futuro ou irá trabalhar diretamente com a programação ou no mínimo necessitará destas competências em sua carreira, pois observa-se que o desenvolvimento de softwares que antes se destinava quase que exclusivamente para uso em computadores desktop, hoje estão presentes em diversos dispositivos, desde aplicações para smartphones passando para programação de veículos autoguiados e agora até mesmo em eletrodomésticos.

Nas próximas semanas vamos apresentar alguns cases reais de profissionais tubaronenses que fizeram toda sua formação na cidade e trabalham em empresas dos mais variados portes além de algumas sugestões de carreira.

Leia mais textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt.

UDEMY – cursos online pagos

Nas últimas semanas que coincidem com o período de férias da maioria de nossos leitores, pelo menos o recesso escolar, estamos trazendo dicas de formação e estudos utilizando o seu próprio smartphone, o que lhe dá a possibilidade de estudar o que quiser, quando, onde e quanto puder. Já apresentamos formas de aprendizado por meio de podcasts, de estudo de línguas com APPs gratuitos e por último a possibilidade de estudar gratuitamente conteúdos produzidos em dezenas de universidades com reconhecimento mundial (veja estes textos e muitos outros diretamente no site do Jornal em bit.ly/fernandopitt).

Na coluna de hoje, vamos apresentar mais uma plataforma educacional de estudos a distância, porém desta vez com a oferta da maioria dos seus cursos na fora paga. Ela se chama “UDEMY” e a grande diferença em relação as tantas outras, que também oferecem conteúdo e formação, não é apenas por cobrar por tal, mas sim, o seu imenso catálogo de cursos que segundo o próprio site já ultrapassa os 100.000 (cem mil) em diversos idiomas. Outro grande diferencial é que este catálogo contempla milhares de opções em português, seja com áudio ou legendada.

As formações são nas áreas de Programação, TI e Software, Negócios, Desenvolvimento Pessoal, Design, Marketing, Estilo de Vida, Fotografia, Saúde e fitness, Música e Ensino e Estudo Acadêmico. Sendo que cada uma destas categorias se subdivide em muitas outras, como por exemplo, Fotografia, que oferece desde conceitos básicos, até como utilizar câmeras DSLR, fotografia de paisagens e até mesmo edição avançada de imagens. 

Uma das razões que faz com que uma plataforma lançada em 2009 tenha mais de 100.000 cursos ofertados e estima-se que mais de 30 milhões de alunos ao redor do planeta é que na verdade não é ela quem cria os conteúdos, mas sim, qualquer pessoa que domine sobre um determinado assunto pode compartilhar seu conhecimento por meio de um novo curso.

Você poderá estudar tanto pelo computador, quanto por um dispositivo mobile com sistema operacional iOS (iPhone ou Ipad) ou Android (celulares ou tablets). Nos smartphones é possível baixar os conteúdos em vídeo e texto quando tiver conectado a uma rede wifi, e estudar posteriormente mesmo sem internet.

Quanto ao valor dos cursos, estes variam muito, na data da publicação desta coluna a maioria era ofertada por R$25,99 ou R$54,99, porém, há alguns com valores muito acima desta média, e também em períodos promocionais podem ser adquiridos por até R$19,99. Quanto a forma de pagamento pode ser por Boleto Bancário, Cartão de Crédito ou pelo PayPal.

Porém, nem tudo são flores, infelizmente você deve ter cautela e estudar bem o conteúdo do curso antes de adquiri-lo, pois muitos deles embora apresentem um nome bonito e chamativo, não passam de conteúdos introdutórios, os quais você conseguiria até mais aprofundados gratuitamente no youtube. Outro ponto negativo é que os cursos concluídos até geram um certificado que pode ser impresso ou baixado e compartilhado em suas redes sociais, porém o mesmo não é reconhecido em outras instituições de ensino. Então tenha ciência que você estará buscando o conhecimento que o curso escolhido lhe oferece e não a certificação do mesmo. Dica: veja a classificação e número de avaliações de cada curso e leia atentamente os comentários de outros alunos.

Para quem se interessou baixe o APP da Udemy diretamente na loja de aplicativos do seu smartphone ou acesse o site www.udemy.com, faça o seu cadastro e adquira o seu curso, e então a partir daí só depende da sua dedicação. 

Seja um Instrutor Udemy

 Se você domina um assunto diferenciado pode se tornar um instrutor Udemy, basta acessar o site da plataforma e seguir as orientações que vão tanto para quem não tem nenhum material gravado / editado, até para quem já possui conteúdos diagramados e/ou gravados. 

Sugestão de Cursos para começar

Para você que se interessou e quer algumas dicas de cursos para começar, segue alguns:

• Como Criar Seu Curso Na Udemy – Unofficial: um curso com 5,5 horas de vídeos e materiais complementares que se propõe a lhe ensinar a como criar cursos para publicar na própria plataforma e ganhar dinheiro com estes. Obs.: é um curso elaborador por terceiros, não pelo próprio site. 

• Cervejas Artesanais: Aprenda a degustar cervejas: Dedicado aos apreciadores de cervejas artesanais, se propõe a lhe ensinar a diferenciar os principais estilos e famílias de cervejas. São 3 horas de vídeos além de materiais complementares.

Leia mais textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt.

Cursos Internacionais online – grátis

Já estamos na terceira semana de janeiro e tenho certeza que muitos de nossos leitores estão com a impressão do ano estar “voando”, quem sabe até mais rápido do que o ano passado, e neste períodos a grande maioria ou já retornaram ou estão retornando para suas atividades normais depois de dias de férias com muita festa e descanso. Contudo, certamente ainda continuam de férias escolares, o que lhes garante alguma disponibilidade de tempo nestes dias, sendo que na maioria das instituições as aulas formais devem começar entre meados de fevereiro e início de março.

Este é um período de merecido descanso, disso ninguém tem dúvidas, mas como já escrevemos em outros momentos: Quem foi que disse que descanso tem que ser sinônimo de ócio total? E que o aprendizado somente pode ocorrer em uma sala de aula formal e com horários pré-definidos? Assim como já escrevemos nas últimas semanas, é possível utilizar seu smartphone para aprender coisas novas mesmo em movimento ouvindo podcasts enquanto caminha, corre, pedala ou dirige. Ou ainda aprender uma nova língua gratuitamente utilizando APPs nas suas versões gratuitas e complementando a proficiência de comunicação também com podcasts (veja estes textos e muitos outros diretamente do site do jornal em bit.ly/fernandopitt).

Para dar continuidade a esta série de dicas de estudos e aprendizado com seu celular, hoje vamos apresentar a possibilidade de estudar em universidades renomadas dos Estados Unidos e Inglaterra sem sair do Brasil. Que tal aprender sobre Ciência de Dados, Negócios, Ciência da Computação, Desenvolvimento Pessoal, Tecnologia da Informação, Línguas, Matemática e Lógica, Ciência e Engenharia Física, Ciências Sociais, Artes Humanas, e da Saúde? Tudo a partir de cursos elaborados por dezenas de universidades mundiais dos quatro cantos do planeta? E quem sabe ter acesso a todo este material de forma gratuita?

Sim, isto é possível por meio de muitas plataformas de cursos online, das quais destaco uma em especial hoje que é a plataforma “Coursera”, sendo que a grande maioria dos cursos são gratuitos e dão acesso a todo material em vídeo e texto, e caso opte em receber a certificação internacional, esta poderá ser obtida por meio do pagamento de uma taxa de USD 29.

Coursera
É uma empresa de tecnologia educacional com sede em Mountain View nos Estados Unidos que começou a operar em 2012, e em junho de 2018 já tinha mais de 33 milhões de usuários registados, o Brasil é o quinto em acessos com mais de 1,4 milhões de usuários. Os cursos são ofertados no formato “on-demand”, ou seja, a qualquer momento ou em períodos pré-estabelecidos pelas instituições provedoras.

Entre as dezenas de universidades ofertantes podemos destacar a Unicamp (Brasil); Imperial College London (Inglaterra); Universidades de: Yale, Stanford, Columbia, Michigan, Washington, Princeton, Pensilvânia (Estados Unidos), Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (Hong Kong), Universidade de Genebra (Suíça) além de muitas outras destes e de outros países.
As aulas são disponibilizadas em vídeo (muitas com legendas em Português), além de um grande acervo de leituras obrigatórias e complementares. Para concluir a formação é necessário trabalhar colaborativamente e ter uma assertividade de pelo 80% nos exercícios propostos.
A plataforma além de disponível para acesso via computador, também disponibiliza plataformas para sistemas operacionais iOS e Android, a partir dos quais é possível baixar os conteúdos para acesso off-line (sem internet).

A priori os cursos de curta duração são gratuitos com direito de acesso a todo material das aulas, obrigatórios e complementares, porém, se desejar receber uma certificação pelo curso concluído, esta terá um custo de USD 29,00 (vinte nove dólares). Há ainda opções de mestrados, por exemplo, ao custo de mais de USD15.000 (quinze mil dólares). Ou seja, opções para todas possibilidades financeiras e para muitas áreas de qualificação.

Cursos
Entre os milhares de cursos disponíveis nas mais diversas línguas, deixo algumas sugestões para sua reflexão e quem sabe para uma nova matrícula (todos em Português: áudio e/ou legenda).

• Aprendendo a aprender: neste curso da University of California (com áudio em Inglês e legendas em Português) o aluno irá entender o mecanismo de aprendizado do nosso cérebro e como melhorar seu próprio aprendizado (aproximadamente 16h de estudo);

• Administração Financeira: curso desenvolvido pelo Insper (em Português) para o aluno entenda a linguagem dos negócios na área de finanças (aproximadamente 24h de estudo);

• Marketing Digital: criado pela USP (em Português) este curso visa introduzir o aluno ao entendimento do mundo do marketing digital (aproximadamente 14h de estudo).
São inúmeras outras opções, acesse a plataforma em (http://www.coursera.org) ou baixe o aplicativo em seu smartphone e aprimore ainda mais na sua carreira, ou quem sabe inicie uma nova.

Na próxima semana voltaremos com outras dicas de plataformas de estudo, desta vez as pagas, até lá.

Leia outros textos desta coluna em: http://bit.ly/fernandopitt.

Aprenda uma nova língua com seu Smartphone

Ainda neste período de férias e festas de final de ano, muitos cultivam uma prática comum nesta época que é a escrita de uma lista com as metas para o ano que se inicia. Nestes novos “compromissos” frequentemente surgem objetivos relacionados com a saúde, novas aquisições, eventualmente viagens e por vezes também novas formações pessoais.

No que se refere ao desenvolvimento pessoal, as opções são inúmeras que vão desde a conclusão de fases escolares pendentes, até a obtenção de novos títulos por meio de cursos técnicos, de graduação ou pós-graduação, ou ainda, o aprendizado de uma nova língua.
 
Este por sua vez, é uma meta muito comum que aparece praticamente todos os anos nas listas individuais, mas que poucas vezes é logrado êxito na sua conquista. O motivo do frequente insucesso talvez seja a forma como é conduzido, pois geralmente para aprender um novo idioma a primeira opção é procurar uma escola, escolher um horário compatível e então ir para as aulas. E assim, espera-se que após algum tempo você adquira uma boa fluência para se comunicar tanto de forma escrita quanto falada.

Não há nada de errado nesta metodologia, inclusive é a mais adequada para muitas pessoas, uma vez que o compromisso assumido cria a rotina necessária para se dedicar no estudo. Contudo, para muitos profissionais já atuantes no mercado de trabalho e com uma agenda lotada esta forma de aprendizado já não funciona, seja simplesmente por falta de tempo para assumir compromissos semanais fixos ou mesmo por não tem mais paciência para tal.

Nestes casos, uma alternativa é o uso da tecnologia na forma dos aplicativos disponíveis para seus smartphones e computadores, os quais lhe permitirão estudar a qualquer momento e em qualquer lugar, e no ritmo de cada um.

Existem grandes portais de escolas online, que oferecem aulas com metodologia própria envolvendo materiais exclusivos e aulas online de conversação individual, porém, com mensalidades que se aproximam das escolas tradicionais. Neste ensejo, hoje quero apresentar algumas alternativas para o aprendizado de idiomas por meio de aplicativos e podcasts a partir de versões gratuitas.

Aplicativos para Smartphones
Entre os aplicativos mais conhecidos e de fácil uso, destacamos alguns a seguir. Na sua maioria eles disponibilizam seções gratuitas, e para aqueles que querem alguns recursos mais avançados também possibilitam a compra de assinaturas mensais e estão disponíveis tanto para sistemas operacionais iOS (Iphone) quanto para Android, além de versões para acessar pelo computador.

Quanto aos idiomas, além do Inglês, a maioria oferece opções do Espanhol, Frances e Alemão, enquanto alguns chegam a disponibilizar até mesmo o curso de Esperanto (uma língua artificial criada em 1887).

• Duolingo: Um dos mais conhecidos e utilizados atualmente, além de metas diárias também lhe dá pontos pelas lições feitas, os quais podem ser trocados por novos desafios de aprendizado. O usuário tem a opção de começar pelo básico com palavras e sentenças simples, mas também fazer testes e passar para níveis mais avançados.

• Busuu: Por meio de interações de vocabulário, áudio, e pronúncias, vai colocando o usuário em contato com a nova língua e assim o aprendizado vai acontecendo. Para conteúdo mais completos é necessário assinar um plano.

• WLingua: Aplicativo que oferece logo de início um teste de nivelamento, e as atividades permitem o aprendizado progressivo da língua.

• BBC Learning English: É destinado para quem já tem alguma afinidade com a língua inglesa e deseja ampliar o vocabulário e melhorar a proficiência na pronuncia do inglês Britânico.

Podcasts
Outra excelente opção de aprendizagem, especialmente para melhorar o vocabulário e principalmente aumentar a proficiência de comunicação (audição e fala), é ouvir podcasts em inglês, ou na língua desejada, sendo que há alguns especialmente destinados para ensinar a nova língua. Em seguida descrevo algumas sugestões:

• Inglês Báisco Todos os Dias: programa gravado em português por um Americano, o qual dá dicas de vocabulário, expressões, pronuncias e muito mais.
 
• 6 Minute English: Um podcast gerado pela BBC de Londres com o propósito de ensinar o inglês britânico.
 
• 6 Minute Grammar: Outro podcast gerado pela BBC, este destinado a ensinar a gramática.

• 6 Minute Vocabulary: Mais um podcast gerado pela BBC, o qual se dispões a discutir o vocabulário da língua inglesa, muitas vezes fazendo a comparação dos significados de palavras e/ou expressões do inglês britânico com o inglês americano.

• Business Daily: Já este podcast também produzido pela BBC, com episódios mais longos de aproximadamente 18 minutos, pode ser considerado um programa de negócios / atualidade e é destinado para quem já domina o idioma, e quer manter sua proficiência e ao mesmo tempo aprender mais sobre temas relevantes de interesse mundial.

Existem muitos outros ainda, tanto produzidos com o foco na pronúncia tanto do Inglês Americano quanto no do Inglês Britânico ou de outras línguas, bem como podcasts gravados em praticamente todas as línguas do mundo, e programas com os mais variados temas. Para quem já é fluente e quer apenas manter a prática, pode inclusive optar por assinar canais de notícias, economia, ciências, e muito mais.

Estas dicas acima, valem tanto para quem quer aprender de forma autodidata quanto para complementar o aprendizado de alunos de escolas tradicionais.

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Podcast: uma forma de aprender em movimento

Enfim chegamos à primeira semana de janeiro de 2019, o que para muitos significa desfrutar de muito descanso, festas, passeios e viagens, e pode ser também um momento de muitas descobertas para criação de novos hábitos neste novo ano que se apresenta. Afinal de contas, quem disse que nas férias não podemos aprender também?

Se você viajará por muitas horas de carro, ou fará longas caminhadas, uma alternativa interessante é ouvir podcasts. Tanto smartphones com sistema operacional iOS quanto Android possuem aplicativos específicos para acessar este tipo de conteúdo (agregadores de podcast), que geralmente são disponibilizados em áudio e eventualmente em vídeo ou texto, e que você pode baixar os episódios quando tiver conectado a uma rede wi-fi e consumi-los em qualquer lugar, mesmo com o telefone desconectado da internet, como numa fila de banco utilizando um fone de ouvido, andando de bicicleta, correndo ou no próprio som do carro.

Quanto aos conteúdos, as opções são infindáveis e certamente existirá muitos canais que lhe interessarão. As opções vão desde resumo de livros de negócio a episódios sobre comédia, história, conteúdos técnicos, discussões políticas, e muito mais.

Gosta de história? Então o “Escriba Café” é uma excelente opção. Os conteúdos são elaborados com uma qualidade impecável tanto no roteiro quanto no áudio. Aprenda mais sobre a história da aviação, democracia, das sete maravilhas do mundo antigo, das guerras mundiais, personalidades que mudaram o mundo, e muito mais. São dezenas de episódios disponíveis.

Para os amantes da ciência e do desenvolvimento tecnológico, o “Scicast” lhe ajudará a entender mais sobre temas cotidianos envolvendo matemática, química e física. Comece pelo episódio #293 e aprenda mais sobre a evolução dos automóveis, desde os primeiros motores carburados até a evolução que nos conduzem aos tão esperados carros autônomos.

Para os aficionados pelo mundo dos super-heróis o “NerdCast” talvez seja o mais conhecido podcast, além dos temas nerd ainda há episódios praticamente sobre tudo. E para aqueles que querem ouvir uma pegada mais política e polêmica além de provocações que nos fazem refletir sobre o desenvolvimento pessoal, o “Café Brasil” é outra excelente opção.

Aproveite ainda para aprender uma nova língua, um novo conteúdo, enfim, quase sobre tudo por meio de podcasts. Você irá se viciar nesta forma fácil de aprendizado.

Agregadores Podcast
Agregadores de podcast são aplicativos específicos que permitem baixar os conteúdos diretamente no seu smartphone ou tablet. Para o sistema iOS (iPhone, iPod e iPad) o mesmo conta com um APP nativo chamado “Podcasts”. Há inúmeros outros que podem ser baixando também no iOS quanto no Android, onde os mais conhecidos são os APPs: “Spotify”, “TuneIn Radio”, “SoundCloud”, “Google Play Music”, “CastBox”, “Podcast Addict”, dentre muitos outros. Por serem muitas opções de agregadores, alguns conteúdos poderão estar disponíveis em algumas plataformas, e em outras não, além do que, alguns são mais intuitivos e fáceis de usar, enquanto outros por oferecerem alguns recursos mais avançados podem ser um pouco mais complexos.

Os conteúdos na sua maioria são gratuitos e permitem baixar tanto os últimos episódios quanto os mais antigos. Porém, existem alguns produtores que fazem materiais específicos para seus assinantes, e para tal cobram por eles. Neste caso, será necessário receber o “feed do canal” que nada mais é do que um link exclusivo e que não é publicado para os demais assinantes.

Primeiros passos
Se você possuir um iPhone, provavelmente já terá o APP “Podcasts” instalado nativamente, caso contrário, acesse a APP Store e baixe-o gratuitamente. Se o seu smartphone for um Android, vá até a loja Play Store e baixe um dos tantos agregadores de podcast disponíveis, uma sugestão para começar é o APP Podcast Addict.

Em seguida, busque os conteúdos que desejar e então assine o canal. Eventualmente poderá ser necessário fazer algumas configurações da forma que você deseja receber e organizar os novos episódios.

Então por fim, basta baixar os episódios que desejar, conectar o fone de ouvido ou o celular diretamente no som do seu carro, e aproveitar a sua caminhada ou viagem para aprender coisas novas.

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Jovens: usuários e programadores de tecnologia

Vivemos um momento da humanidade que a tecnologia e a conectividade estão presentes em tudo o que fazemos, em todos os lugares que frequentamos, na forma com que nos comunicamos com as pessoas distantes e até mesmo as próximas, e isso tudo muitas vezes sem mesmo nos darmos conta desta condição. Porém, para que estas facilidades cheguem até nós, é necessário que programadores criem aplicativos/programas de computadores e smartphones e que estes tenham interação com os usuários “comuns” (interface). E, neste contexto, nossos jovens dominam com grande maestria o uso dos gadgets e aplicativos, muitas vezes até mesmo impressionando seus pais e avós.

Contudo, dominar o uso da tecnologia não quer dizer que estamos preparados para criar novas soluções que irão facilitar ainda mais a vida da humanidade, nem mesmo que seremos grandes inventores e empreendedores digitais. Para que isso ocorra, é necessário preparação e formações específicas nesta área, como cursos de programação e também encontrar um ambiente favorável para este desenvolvimento.

Pensando nisso, e com o propósito de fomentar o polo de tecnologia que vem se desenvolvendo na região, e que já é referência no Brasil e no mundo, a prefeitura de Tubarão, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Fundação Municipal de Educação, em parceria com o Senai, criaram o Programa Geração 2050, que visa qualificar jovens do 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública municipal na área de desenvolvimento de software e tecnologias da informação e comunicação (TIC).

Este programa foi implementado neste segundo semestre, com a seleção de aproximadamente 50 alunos, e culminou, na noite da última segunda-feira, com a formatura do grupo nos cursos de qualificação em Desenvolvedor de Software e Web Design, evento que contou com a presença do prefeito Joares Ponticelli, além dos secretários Giovani Bernardo e Maurício da Silva, e da direção e coordenação do Senai e empresários do setor de tecnologia.

Um programa como este conta com muitos benefícios. Podemos destacar a ocupação do tempo do jovem no contraturno de forma segura e inteligente, além de colocá-lo em contato com uma área de formação que poderá lhe proporcionar um caminho para uma futura profissão. Aos que se identificarem com o setor, poderão buscar formações complementares de nível técnicos e/ou superior.
Entre todos os envolvidos, há a necessidade de fazer um agradecimento especial tanto às escolas participantes (direção e professores) quanto os pais que acreditaram no projeto, além dos empresários da área tecnológica que foram verdadeiros mentores e direcionadores dos caminhos a serem seguidos.
 
E, por fim, uma coisa é certa, nem todos irão trabalhar com programação e desenvolvimento de novas tecnologias, mas certamente todos irão necessitar destes conceitos em seus empregos futuros.

Geração 2050
O Programa Geração 2050 visa qualificar os jovens estudantes do Ensino Fundamental, da rede municipal de educação, em profissões de áreas tecnológicas. Os formados nestas duas primeiras turmas estão aptos para criar programas para computadores e aplicativos para smartphones, trabalhar com bancos de dados, fazer websites, dentre muitas outras competências.
 
Irão compor a nova geração de trabalhadores para a indústria de tecnologia, e quem sabe, no futuro, poderão, inclusive, tornar-se empreendedores e empresários de sucesso.
 
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