quinta-feira, 25 abril , 2024
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Atuação jurídica na inovação e no empreendedorismo

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Atualmente os ecossistemas de inovação têm se constituído em molas propulsoras da criatividade, do dinamismo, da inquietação, da criação do conhecimento, do saber, do diferente; tratando a inovação como um processo sistemático e contínuo, não apenas eventual e que deva existir nas atividades, rotinas e hábitos do nosso cotidiano. Neste contexto, um universo de possibilidades encontra-se disponível, borbulhando de ideias que precisam ser conectadas/ordenadas para que se logrem os objetivos, com a convergência das ações para a visão de um futuro almejado, em prol da coletividade..

Diariamente, as esferas jurídicas destas estruturas são procuradas para firmar instrumentos jurídicos que regulem todas estas situações e, que direta ou indiretamente, interferem nos negócios por eles regulados. Naturalmente, a elaboração de um instrumento jurídico é a parte final do processo negocial, contudo por uma concepção equivocada, os departamentos jurídicos são demandados a elaborar instrumentos sem que a modelagem do negócio esteja perfeitamente definida entre as partes. O jurídico deve participar e intervir deste a concepção do negócio, a bem da verdade, é salutar que a intervenção jurídica incida desde a fase inicial do negócio, ainda quando nascituras as negociações e porquanto ainda discutidos os meandros da legalidade/inovação/empreendimento a ser concretizado. Sob pena de completa inviabilidade da aplicação da ideia inovadora, do natural desenrolar do empreendimento, a postergação da análise dos aspectos jurídicos destes negócios, para sua fase final, aquela relacionada puramente a confecção do instrumento contratual pertinente, pode gerar um processo frustrado, conforme já dito e, por muitas vezes, obstar o alcance dos resultados almejados pelo inovador/empreendedor e ansiados pela sociedade como um todo.

Assim, há que se definir prioritariamente toda a modelagem do negócio, desde a análise das necessidades prementes da sociedade, ponderando em conjunto o que se pode/deve ser implementado. Sob ótica da viabilidade/possibilidade jurídica, a que se fazer uma análise legal, jurisprudencial, doutrinária, dentre outros, respondendo adequadamente aos aspectos legais relacionados à negociação propriamente dita, para que, inclusive, o processo se desenvolva desde sua concepção, até sua efetiva aplicação na melhoria da vida humana. Isso assegurará a segurança jurídica necessária e salutar ao desenvolvimento do negócio como um todo, onde a esfera jurídica participa consultiva e preventivamente nesta instrumentalização dos aspectos legais atinentes a inovação e ao empreendedorismo.

Assim, com o modelo do negócio definido o setor jurídico, então, traduzirá as negociações estabelecidas no instrumento contratual, adequando e resguardando todos os direitos e responsabilidades atinentes a relação que se pretenda produzir, buscando sempre o equilíbrio contratual, com vistas ao bem comum da sociedade abrangida pelo empreendimento inovador, seja ela de micro, média ou macro abrangência.

Portanto, salutar enaltecer que não é o “jurídico” que define o modelo de negócio, mas deve participar ativamente em suas fases, sendo-lhe demandada a elaboração do instrumento jurídico apto a regular tal negociação, somente quando devidamente finalizado o modelo de negócio pretendido, ou seja, como última fase deste processo.

Você sabia?
Que a Unisul possui um Laboratório de Certificação de Equipamentos – Labcert que, além das atividades de ensino, atua junto a empresas com avalição, homologação e certificação de equipamentos. O Labcert é um dos únicos laboratórios a prestar esse serviço no sul do Brasil. O Laboratório de Certificação é coordenado pelo Prof. Anderson Soares André – Coordenador Engenharia Elétrica e gerenciado pelo Escritório de Projetos de P&D e Serviços (EPD) da Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec) e está sediado na Unidade Pedra Branca – Campus Grande Florianópolis.

Fique Atento!
Serão aceitas até 31 de março de 2018, indicações para o Prêmio Cientistas e Empreendedor do Ano Instituto Nanocell, que tem como objetivos valorizar, incentivar e divulgar trabalhos de INOVAÇÃO EM CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA, com foco em prevenção e educação, bem como trabalhos clínicos e outras iniciativas que proponham melhorias em gestão de saúde, ciência e educação públicas e privadas, políticas de prevenção, qualidade de atendimento e tratamento, além de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade brasileira. Mais informações: http://www.institutonanocell.org.br/#/awards

A inovação é um caminho para a existência

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Uma leitura ao livro banqueiro dos pobres, do autor Muhammad Yunus, nos faz pensar sobre o poder das inovações para a sobrevivência humana. O livro relata que em 1798, o considerado pai da demografia, Thomas Malthus, predisse que o crescimento demográfico submeteria a uma dura prova os recursos mundiais e provocaria pobreza e fome em grande escala. Malthus não previa que as grandes transformações nos processos de manufatura que ocorrerá com a revolução industrial (uma avalanche de inovações) proporcionaria à urbanização, à redução do tamanho das famílias, e o desenvolvimento econômico e social aos países industrializados.

Gradativamente as mudanças proporcionaram cada vez mais novos produtos e processos em todos os sistemas produtivos, tais como saúde, alimentação, transporte… O movimento revolucionário da indústria trouxe para a sociedade inúmeros benefícios, entretendo, na atualidade, e no futuro, os efeitos poluidores advindos a partir da revolução causam e vão nos causar sérios danos, e inclusive, ameaçam nossa sustentabilidade. As perguntas que podem existir é se haverá uma nova revolução para garantir a sustentabilidade humana? Deve-se abolir as indústrias? Qual será a forma de garantir o futuro das novas gerações?

Estudiosos do tema argumentam que a garantia de futuro somente será alcançada se mudarmos nossos hábitos de consumo, encontramos fontes alternativas de energia, determos espaços mais arborizados, cuidarmos melhor da nossa água, se existirem tecnologias inovadoras para a produção de alimentos, processos mais eficientes que minimizem a geração de dióxido de carbono (CO2) e que possibilitam o reaproveitamento dos produtos.
 
Uma publicação da Organização das Nações Unidas-ONU, “The World Population Prospects: The 2017 Revision”, traz a estimativa que o planeta terá em 2050 cerca de 10 bilhões de pessoas, que vão demandar mais água, mais alimento, mais energia, moradia, bens… As inovações mais uma vez se tornam essenciais para as necessidades humanas, uma vez que precisamos encontrar meios de aumentar a produção de alimentos, aproveitamento de recursos hídricos e produção de energia. Ademais, cada indivíduo precisa de muita sensibilidade com os meios naturais.

Se hoje, muitas pessoas passam fome, sofrem com a falta de água, será pior em 2050 se não nos munirmos de aguçado senso de criatividade e nos sensibilizarmos com o meio ambiente, se não conciliarmos o desenvolvimento econômico, social e ambiental, e principalmente, conservarmos a preocupação com as futuras gerações.

Você sabia?

Que a Unisul, em parceira com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (SDS), e a Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali), sediada em Jaraguá de Sul, e outras instituições, desenvolveu o plano de recursos hídricos da Bacia do Rio Itapocu. Esse projeto, que foi entregue pela universidade em 14 fevereiro de 2018, demonstrou grande compromisso com a região da Amvali, e garantiu o respaldo técnico científico para os usos múltiplos dos recursos hídricos, de forma a responder a demandas da sociedade. O plano possibilitou informações importantes, na qual deverão nortear ações nos doze munícipios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do rio Itapocu. As questões identificadas como prioritárias para a região envolvem a qualidade e disponibilidade de água, saneamento básico, as áreas legalmente protegidas, gestão dos recursos hídricos, educação ambiental e os riscos eventos hidrológicos críticos.

Fique atento!
Convênio vai facilitar aval para micro e pequenas empresas da região Sul com a liberação de R$ 92,1 milhões em financiamentos. A partir de convênio firmado com o Sebrae, os pequenos negócios do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina interessados em acessar o crédito podem buscar orientação no site www.brde.com.br e nos pontos de atendimento da instituição. Haverá liberação de linhas de crédito para investimento fixo, capital de giro, desenvolvimento tecnológico e inovação e exportação, na fase pré-embarque. Os pequenos negócios podem obter mais informações em www.sebrae.com.br/.

O papel das universidades comunitárias vem sendo atendido pela Unisul e outras instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do desenvolvimento de projetos e serviços que visam o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Compromissos e desafios da sociedade que não tem tempo

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“Milhões de pessoas que sonham com a imortalidade não sabem sequer o que fazer em uma tarde chuvosa de domingo”.
Susan Ertz

Quando li este pensamento no livro. “A essencial arte de parar” de David J. Kundtz (1999), imediatamente fiquei procurando motivos para refutá-lo. Não sei se era o meu consciente ou inconsciente que estava agindo, mas tenho que reconhecer que não queria admitir a verdade que ele expressa. Talvez por isso logo tenha pensado “não se trata de não saber o que fazer, mas de sempre ter o que fazer”.

É um infindável conjunto de atividades, que são justificadas por motivos óbvios: precisamos trabalhar para sustentar a família, vestir, ter lazer, pagar o colégio das crianças, o plano de saúde, a internet, a TV por assinatura… E, assim, a sociedade vai esquecendo sua necessidade de momentos de contemplação, reflexão e participação e, segue vivendo sob o jugo de um sistema onde tudo e todos são transformados em mercadoria.

Acumulamos empregos, corremos contra o relógio, mantemos a agenda cheia, comemos a qualquer hora (ou a hora que der), qualquer coisa (ou o que estiver mais acessível ou mais nos seduzir) e em qualquer lugar (ou no lugar que mais nos atrai ou mais atrai nossos filhos pelas cores, associações, moda…); e acreditamos que deve ser assim. Aliás, alguma coisa parece estar errada quando não é assim. Sentimo-nos alienados, perdendo espaço no mercado de trabalho, menos importantes, ultrapassados, obsoletos ou deixados de lado. Kundtz (1999), chama isso de “engate”. Segundo ele, se colocarmos dois relógios de pêndulo fora de sincronia, um do lado do outro, em pouco tempo eles entrarão em sincronia perfeita. O mesmo acontece com os seres humanos, “pegamos os ritmos uns dos outros e os ritmos acumulados do mundo à nossa volta”. E, só assim nos sentimos em sincronia.
 
Diante de tudo isso (e da óbvia constatação de que Susan Ertz não estava errada) comecei então a me perguntar se, não é altamente perigoso estarmos permanentemente ocupados. É claro que sim. Ocupados, não temos tempo para pensar, para refletir e para criar subsídios consistentes para questionar, criticar, refutar e inovar. Devemos reservar um pouco de nosso “precioso e tão disputado tempo” para refletir sobre uma avalanche que está nos soterrando quase sem percebermos. É urgente uma reflexão sobre o “processo de coisificação que sofremos” (GAWRYSZEWSKI, 2003, p. 3).
 
Por isso, entendo que precisamos trazer essas discussões para o interior das salas de aulas, para espaços formais e informais, para nossos grupos de WhatsApp e redes sociais, para os meios de comunicação… Precisamos analisar, se realmente estamos trabalhando para um processo de inovação e qualidade de vida ou se estamos apenas reproduzindo conteúdos oriundos de um sutil processo de adestramento. Ou seja, é necessário reorganizar nosso tempo, nossas prioridades, revisar nossos valores e conceitos e, revisitar nosso senso de coletividade e responsabilidade toda vez que nossa consciência insistir em dizer: não tenho tempo!

Você sabia?
Que a Unisul possui, desde 2009, uma Agência – Agetec – que a partir da promoção e do desenvolvimento da inovação e do empreendedorismo, visa fomentar a geração e aplicação do conhecimento (CT&I) de forma articulada com o setor produtivo, governo e organizações sociais, visando a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão e o crescimento social e econômico da comunidade?

Outras informações: (48) 3621-3360 ou acesse o site: http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/home.

Fique atento!
Estão abertas até o dia 30 de abril as inscrições para o Prêmio Ser Humano/SC, que reconhece estudantes, profissionais e empresas públicas e privadas, micro, pequena, média ou grande, que tenham contribuído, de forma relevante, para a evolução da prática de Gestão de Pessoas, visando promover o desenvolvimento humano e das organizações. Link: http://www.premioabrhsc.com.br.

Essa tal de inovação

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Nos últimos anos muito se tem falado em inovação.  Em uma busca descompromissada no Google (o equivalente a nossa antiga Barsa – as pessoas “não tão jovens” vão entender – para não dizer que estamos ficando “velhos”), encontramos várias notícias conectando a inovação aos mais diversos setores e perspectivas da sociedade, vejamos: “Inovação é a arma do varejo para conquistar consumidores”; “Conhecimento tem que ser transformado em inovação”; “São Paulo terá corredor de tecnologia e inovação”; “A inovação tem se mostrado o principal diferencial competitivo das empresas”; “Inovação impulsionará economia”. Todas as profissões e empreendimentos têm na inovação seu caminho, objetivo, meta, perspectiva, etc. A inovação é a salvação de um negócio.

Um produto só tem chances de alcançar o mercado consumidor se for inovador. Uma empresa startup tem que ser inovadora. De Schumpeter a Steve Jobs, tivemos e temos muitas pessoas envolvidas com inovação, sejam elas teóricas, inovadoras ou realizadoras/empreendedoras.  Mas, afinal, o que é essa tal de Inovação? A Lei Nº 10.973/2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo estabelece como inovação a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho.

Ou seja, a inovação está nos carros autônomos, nos computadores que alta capacidade de processamento, na conexão via celular e internet, no transporte via Uber, na hospedagem por meio do Arbnb, no serviço de filmes Netflix, etc., mas, também, está na cidade com ciclovia que gera qualidade de vida, na atuação do gestor público que otimiza as compras da administração, nos aquecedores de água com garrafas pet, na produção de energia elétrica a partir de biodiesel, etc.  Seja na novidade absoluta (inovação disruptiva) ou na melhoria funcional de um produto (incremental) a capacidade do ser humano de criar e implementar é testada dia a dia pela absorção deste novo produto pelo mercado.

Assim, temos que estar em constante evolução para sobreviver, diminuindo custos, melhorando a qualidade, otimizando processos, criando novas utilidades e necessidades, etc. enfim… Inovando.

Você sabia?
Que a Unisul possui um Laboratório de Certificação de Software que, além de ensinar os alunos, avalia, testa, homologa e certifica perante a Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, vários softwares de gestão empresarial que emitem cupons fiscais. Sendo um dos dois únicos laboratórios a prestar esse serviço no estado. Com a certificação fica caracterizado que são cumpridas pelo software as exigências fiscais e legais, o que proporciona segurança jurídica para os contribuintes e comunidade em relação ao direcionamento dos impostos e demais recursos públicos, bem como proporcionando a credibilidade perante o consumidor, ou seja, que ele está pagando o correto e justo na operação. O Laboratório de Certificação de Software (LabSoft) é coordenado pelo Prof. Clavison Martinelli Zapelini do Curso de Ciências da Computação e gerenciado pelo Escritório de Projetos de P&D e Serviços da Agencia de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec) e está sediado no Parque Científico e Tecnológico da Unisul (Uniparque).

Fique Atento!
Entre os dias 25 e 27 de maio de 2018 ocorrerá em Tubarão o 2º Startup Weekend Tubarão. O evento reunirá desenvolvedores, designs e gestores no final de semana para uma imersão, uma experiência onde empreendedores e aspirantes a empreendedores podem descobrir se suas ideias de startups são viáveis. A grande missão do SW é inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Preparem-se, em breve maiores informações.

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