quinta-feira, 28 março , 2024
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Sou ou estou inovador? Eis a questão!

Recorrentemente tenho usado este espaço para refletir sobre ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo, principalmente sob a perspectiva social. Sem dúvida, estes temas são atuais e latentes e, por isso, merecem nossa atenção. Por isso, hoje quero trazer à reflexão o que vou chamar de “status pessoal de inovação”.

Atualmente, muito se tem discutido sobre o necessário perfil inovador dos profissionais, encarado como competência estratégica básica em qualquer área de atuação. Mas será que esta é uma capacidade nata? Ou apenas um estado intermitente? Será que somos permanentemente inovadores ou esta é uma construção diária e contínua? Difícil responder pontualmente estas questões. Mas vamos pensar…

Inovar, não é unicamente “pensar fora da caixa”, ter ideias mirabolantes sobre processos e sistemas ou desenvolver tecnologia. Nem só de smartphones, Apps, tablets e afins se faz inovação. A própria Lei 13.243/2016, traz alterações importantes ao conceito anteriormente adotado na Lei 10.973/2004, pois apresenta uma complementação da definição e do escopo da inovação, que passou a infundir elementos humanos em sua constituição, demonstrando que as atitudes inovadoras devem estar nas organizações, nas relações com o entorno, mas também, ou principalmente, nas pessoas.

Neste sentido, a inovação seria a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo “e” social; uma vez que a globalização tornou a Ciência, a Tecnologia e a Inovação (CT&I) elementos basilares no que diz respeito à competitividade e o desenvolvimento econômico das empresas e dos países, mas também, essencial para o desenvolvimento social dos povos e nações. Portanto, inovador também é aquele(a) (pessoa ou profissional) que consegue melhorar processos aparentemente simples, do dia a dia, bem como aperfeiçoar o que já é feito.

Sob essa lógica, alcançar esse “status pessoal de inovação” está mais alinhado ao comportamento diário de cada indivíduo do que a uma “marca de nascença”; e isso, lhe imputa o direito, mas também o dever de abrir-se à possibilidade de estar inovador.

Sendo assim, tempere o cotidiano com pontos de interrogação. Muitos estudiosos afirmam que a inovação e a criatividade nascem de perguntas e não necessariamente de respostas, de pensamentos divergentes e não dos convergentes, de críticas e não de aprovações. Dê abertura e vazão a ideias insólitas. Crie uma “caixa de preciosidades” e coloque lá, tudo que você gostaria para uma boa vida em sociedade. Esteja inovador para a competitividade, mas também para a convivência social harmoniosa e para a cooperação. Busque novas referências e desenvolva uma base propícia para construir, completar, embelezar e expandir ideias em benefício do bem comum. Com o tempo talvez esse comportamento seja tão constante e natural que, você transcenda o “status” de estar inovador e torne-se um “ser inovador”, pleno, consciente e humano em sua essência.

Você sabia?
O Grupo de Pesquisas em Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas (Grupen/Unisul) possui portfólio de serviços, estudos e projetos (pesquisa e extensão) na temática do empreendedorismo, economia solidária e gestão de novos negócios, sobretudo na área de micro e pequenas empresas. Desenvolve pesquisas em várias temáticas: educação empreendedora, gestão, desenvolvimento local, competitividade, inovação, empreendedorismo, estudos setoriais e economia solidária.
Outras informações: http://www.dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6990149287884678.

Fique atento!
O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação juntamente com instituições parceiras que busca reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que tenham contribuído para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula. Em 2018, o prêmio está em sua 11ª edição e convida a todos os professores de escolas públicas da educação básica a inscreverem-se, até o próximo dia 28, enviando um relato de prática pedagógica desenvolvida com seus alunos. Outras informações acesse: http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br/.

Crise ou oportunidade? Problema ou solução?

Segundo a Endeavor Brasil (maior organização global de apoio ao empreendedorismo), as “Startups são empresas jovens, inovadoras e com alto potencial de crescimento”. Olhando para a atuação das startups percebemos que este modelo de organização ou negócio parte da premissa de que a solução de alguns problemas que afetam uma empresa e/ou comunidade é mais simples do que se imaginava e, que com o uso da tecnologia é possível resolver o problema local e, também, globalmente.

Apesar desta concepção e motivação, algumas indagações são necessárias quando falamos das pessoas e organizações em sua atuação, vejamos: Estamos conseguindo, de fato, inovar?

Conseguimos resolver nossos problemas? Conseguimos identificar quais são os nossos problemas? Estamos tendo atenção suficiente para ter foco em nossas atuações? Estamos tendo a capacidade de liderar? Conseguimos identificar as oportunidades em meio às crises? Estas são apenas perguntas retóricas que não vou me atrever a responder, mas vou deixar para a reflexão de todos nós, pois se as repostas para a maioria destas indagações forem negativas, nosso incerto futuro será mais incerto ainda.

Por falar em incerteza… No atual momento que o nosso país está vivendo, muitos falam em crise sem precedentes. Se ficarmos atentos e deixarmos de lado as paixões e ideologias, perceberemos que vêm à tona deficiências, fragilidades, desorganização, desarticulação, despreparo, falta de planejamento etc., em relação aos nossos atuais modelos de negócios, líderes e organizações. Mas, também, é possível perceber que emergiram oportunidades para empreender, para novos líderes e ideias e, para desenvolver e aprimorar negócios para um mercado ainda carente de inovações e soluções.

Contudo, não existem fórmulas mágicas, existem sim trabalho, planejamento, coragem e atitude. Alguns processos logísticos terão que ser revistos, novas lógicas de distribuição criadas; inclusive envolvendo os vários atores da cadeia produtiva, novas empresas nascerão e, por consequência, novas ferramentas tecnológicas, novas profissões, novas ideias… Planejar dá trabalho e projetar/modelar um negócio, produto ou solução não é fácil.

Mas, a crise é uma excelente oportunidade para o empreendedor aplicar suas ideias, com planejamento e atitude, que são essenciais para concretizar e implementar novas soluções para este mercado gigante e carente, que é o mercado brasileiro e global. Tenhamos as atitudes dos grandes empreendedores e líderes. Saibamos diferenciar uma crise de uma oportunidade. Um problema de uma solução. Mãos à obra… Vamos empreender juntos? A universidade pode ser uma excelente parceira para tudo isso.

Você sabia?
Que a Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec), em seus quase dez anos de atuação e articulação da universidade com o setor produtivo e governo, desenvolveu uma metodologia de cocriação de novos negócios e estratégias em ciência, tecnologia e inovação. Denominada de ConnecTi, a metodologia permite a aproximação de atores a partir de problemas e/ou desafios comuns e, por meio de técnicas e vivências, utiliza os conhecimentos dos próprios participantes para identificar os principais problemas e tendências do segmento, bem como suas expectativas e desejos de futuro. A partir disso, estimula a cocriação de alternativas de sucesso (novos negócios, processos, produtos ou serviços) para contornar ou minimizar as dificuldades e favorecer a construção coletiva de ideias, projetos e negócios inovadores.

Fique atento!
Estão abertas, até o próximo dia 29, as inscrições para o Prêmio Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Prêmio ODS Brasil) – que reconhecerá projetos, programas, tecnologias ou outras iniciativas estruturadas, alinhados com os ODS e, em funcionamento há pelo menos 12 meses. Podem ser submetidas práticas desenvolvidas por governos estaduais, municipais e do Distrito Federal, organizações da sociedade civil com e sem fins lucrativos, instituições de ensino, pesquisa e extensão públicas ou privadas. Outras informações no link: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=04/05/2018&jornal=515&pagina=17&totalArquivos=112.

Resiliência jurídica na perspectiva da inovação no direito

Termos e conceitos das ciências exatas estão sendo emprestados para as humanas. Neste sentido, primeiramente temos que levar em consideração o que seria a “Resiliência Jurídica” ou “Direito Resiliente”. Entretanto, com o propósito de responder a esse questionamento, importante conhecermos, em sua profundidade, a semântica da palavra, e seu significado, em virtude da simbólica e reflexiva ideia contextualizada pela expressão resiliência.

Para tanto, insta introduzir o assunto informando que o termo fora primeiramente utilizado pelo cientista inglês Thomas Young, e é originária da Física e Engenharia dos Materiais, tendo por significado a capacidade que alguns materiais apresentam, ao serem submetidos a certo nível de tensão, de assimilar essa energia e posteriormente retornar a uma condição equivalente ao estado originário. Essa visão passou a despertar, na atualidade, o interesse das mais diversas áreas de conhecimento. No mundo dos negócios é adotada para caracterizar pessoas que têm a capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional, após sofrer grandes pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes permitem lidar com problemas sob pressão, ou estresse, mantendo o equilíbrio emocional.

Contudo, foi no campo da psicologia que encontrou maior destaque, onde passou a ser conceituada como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, algum tipo de evento traumático, etc. – sem entrar em surto psicológico, emocional ou físico, por encontrar soluções estratégicas para enfrentar e superar as adversidades, o que por sua vez não deixa de ser uma representação simbólica de certo enfrentamento e superação.

Neste contexto, a semântica da expressão começa a permear a esfera jurídica, em virtude da complexidade social contemporânea, como também pelos aspectos necessários para enfrentar tal complexidade, uma vez que proporciona um olhar relevante para o desenvolvimento do direito.

Portanto, a resiliência deve ser incentivada na esfera jurídica por abranger e indicar um sentido dinâmico e uma circularidade virtuosa, promovendo um rico potencial reflexivo, visando pensar a capacidade evolutiva de atualização constante do direito. Outrossim, não se trata da capacidade do direito em voltar à sua forma original, mas sim da capacidade de se adaptar facilmente às mudanças.

Deste modo, a construção do conhecimento jurídico, passa a ter a possibilidade de pautar-se em estratégias reflexivas que possibilitem o aprimoramento da capacidade de operacionalização das leis, frente às novas dinâmicas exigidas pela sociedade contemporânea, tornando-se um processo virtuoso e construtivista. Por isso é necessária uma verdadeira ressignificação da resiliência e de capacidade de inovação do direito em suas mais diversificadas formas.

Alguns chamarão isso de modismo, mas segundo Tom Coelho, modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou autoimpostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria. Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Assim, na perspectiva da resiliência jurídica, o diferente, o inédito e o imprevisível ganham destaque enquanto possibilidade de aprimoramento do direito e de produção de inovação, uma vez que a própria lei admite a existência de lacunas, trazendo em si, os meios próprios para o preenchimento destas, quais sejam, a analogia, os costumes, os princípios gerais de direito, e ainda sempre que a lei expressamente possibilitar, poderá fazer uso da equidade, isto é, da adaptação razoável da lei a um caso concreto. Ou seja, a aplicação da resiliência na busca do equilíbrio, daquilo que é proporcional e justo.

Você sabia?
Que a Unisul possui o Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia (Grupep), que tem por objetivo produzir pesquisa Arqueológica e desenvolver programas de Educação Patrimonial, utilizando métodos de campo e laboratório, amplamente difundidos no meio científico, como dispositivos de compreensão e análise da construção social dos grupos humanos em períodos pré-históricos e históricos. Objetiva ainda, desenvolver projetos de intervenção nas localidades onde são desenvolvidas pesquisas acadêmicas, visando diagnosticar o nível de conhecimento das populações locais sobre os sítios arqueológicos pesquisados. 

Fique atento!
Nos dias 25, 26 e 27 de maio ocorre em Tubarão o Startup Weekend; evento global que dura 54 horas e onde, ao longo de um fim de semana, empreendedores, desenvolvedores, designers e entusiastas se unem para compartilhar ideias, formar equipes e criar startups. É um laboratório para o empreendedorismo, e a intenção dos organizadores é fomentar negócios na área de tecnologia e inovação. Nesta edição o modelo será igual ao dos outros eventos que acontecem ao redor do mundo – terá a participação de mentores, jurados, oradores, investidores e muito mais. O início acontece na noite de sexta-feira (25 de maio), com o palco aberto para os participantes compartilharem suas ideias e inspirarem outros a se juntarem a seus times. As mais bem votadas são escolhidas. Durante o sábado e o domingo, os times se focam em encontrar um modelo de negócios e criar um produto viável mínimo, utilizando metodologias e ferramentas. Durante a maior parte do tempo haverá mentores convidados à disposição dos participantes. No domingo, os times apresentam o que construíram e recebem feedbacks valiosos de jurados experts. Os melhores serão premiados. As inscrições podem ser realizadas através pelo site http://bit.ly/swtubarao2018; as vagas são limitadas, e o valor do ingresso inclui as refeições e coffee breaks.

Identificando uma empresa inovadora

Todas as empresas são inovadoras se for visto sobre o prisma de Joseph Schumpter, um dos maiores economistas da história e um dois pais da teoria sobre inovação. Esse entendimento é permitido porque Schumpeter e os neoshupeterianos alegam que as inovações podem ter três destinos: Para o mundo, para o mercado e para a empresa. Ao mundo, pode-se citar a invenção do automóvel, do telefone, da internet. Para o mercado, pode-se mencionar a oferta de um novo produto ou serviço para um determinado município, Estado, país. E para empresa, também chamada de inovação organizacional, pode ser a implantação de um projeto inédito àquela organização, a implementação de um novo setor, de uma atividade em consultoria, etc.. De acordo com o Manual de Oslo, a empresa inovadora é aquela que introduziu uma inovação durante determinado período. Essas inovações não precisam ter sido um sucesso comercial: muitas inovações fracassam. As empresas inovadoras podem ser divididas entre as que desenvolveram, principalmente inovações próprias ou em cooperação com outras empresas ou organizações públicas de pesquisa, e aquelas que inovaram, sobretudo, por meio da adoção de inovações (por exemplo, novos equipamentos) desenvolvidas por outras empresas.

É possível identificar a inovação empresarial pela posição da empresa no mercado, pois é pela inovação que se ganha clientes e vantagem competitiva frente aos concorrentes. Pode-se medir uma empresa inovadora pelo número de patentes e a quantidade de investimentos realizados em aperfeiçoamentos, uma vez que o conhecimento é o grande insumo da inovação. Uma das características marcantes dessas empresas é que ela está em constantes transformações, busca inovar todos os dias, de todas as formas. As organizações entendem que é preciso proporcionar a novidade para o seu cliente para satisfazer suas necessidades e expectativas. Não é preciso inventar alguma coisa para ser inovador, pode-se inovar com as invenções de outras pessoas, mudando pequenas coisas, e avançar até que se torne um círculo vicioso na organização.

Por mais tradicional que é o modelo de negócio, é possível inovar. Mesmo que seja uma nova forma de divulgar os produtos, uma nova forma de produzir, um novo espaço para receber os clientes. Mas afinal, qual é a inovação mais importante para uma empresa? Para além de inovar e de saber se ela é inovadora, é preciso saber se a sua inovação tem relevância para os seus principais valores: os clientes e seus trabalhadores.


Você sabia?

A Unisul tem um Grupo de Pesquisa em Eficiência Energética e Sustentabilidade (Greens), que reúne mais de 20 pesquisadores do Brasil, Reino Unido e Estados Unidos. Eles vêm da Unisul, Ufsc, Universidade de Cambridge (Reino Unido), Universidade de Liverpool (Inglaterra) e as suas linhas de pesquisa são: Os nexos entre água-alimentos e energia no contexto das estratégias de mitigação das mudanças climáticas e desenvolvimento Sustentável, educação ambiental e Green campus, cidades sustentáveis, justiça ambiental e refugiados ambientais.

Fique atento!

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Tecnológico Vale (ITV) tornam pública a chamada de projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico, e a inovação do país no setor minerometalúrgico. São objetivos da referida chamada a promoção e o desenvolvimento de ações que visem o fomento de bolsas no setor da mineração por meio da seleção de bolsistas e de agregação de especialistas, que contribuam para a execução de projetos de pesquisa ou de desenvolvimento de tecnologia no setor minerometalúrgico. Outras informações: http://cnpq.br/chamadas-publicas.

Empreendedorismo social: você já ouviu falar nisso?

Na sociedade moderna, inovação e empreendedorismo são palavras de ordem. No entanto, ainda persiste uma visão muito restrita sobre esses termos, associando-os apenas a desenvolvimento tecnológico, negócios e lucro. Esse pensamento não está errado, mas é um pouco restrito.  Não podemos nos concentrar em inovar e empreender apenas para criar ou melhorar novos aplicativos, processos, aparelhos ou desenvolver novas necessidades para as pessoas; se assim for, nos tornaremos uma sociedade de consumistas implacáveis.

Também precisamos inovar e empreender para encontrar soluções para problemas sociais já existentes. Por isso, nos últimos anos um novo tipo de empreendedorismo vem ganhando a cena, o empreendedorismo social. Você já ouviu falar nisso? Em linhas gerais, empreendedorismo social é um termo que significa que um negócio pode ser lucrativo e ao mesmo tempo buscar soluções para problemas sociais. Este modelo já é uma realidade no Brasil e no mundo, e diferentes negócios desenvolvidos nesta lógica estão quebrando paradigmas e contribuindo para transformar realidades.

A proposta é simples: fortalecer o protagonismo e o empoderamento de grupos vulnerabilizados e/ou excluídos socialmente, por meio da inovação, da criatividade, da sustentabilidade, da cooperação e de técnicas de gestão. O empreendedorismo social busca reduzir as desigualdades sociais e econômicas, a partir da criação de negócios que, além de lucro, gerem melhorias para a população.

Via de regra, qualquer um pode se tornar um empreendedor social, mas é importante destacar que, além de tino comercial e espírito inovador são necessários alguns quesitos adicionais: sensibilidade para com o próximo; capacidade de indignar-se; espírito de coletividade e cooperação; disponibilidade para perceber e ouvir…

Sem esse “perfil” (que deveria ser natural em todos os seres humanos), não há como ter sucesso num empreendimento social. Essa modalidade de negócio exige que você olhe, analise e ouça o seu entorno. Ela também exige que você deixe um pouco de lado os “zap-zaps” da vida – aplicativos, redes sociais, Photoshop e textos cheios de emotions, que não revelam sentimentos e necessidades verdadeiras – e faça uma observação mais apurada no jantar em família, no café na empresa, na conversa com os filhos, pais, irmãos, vizinhos, colegas. Exige ainda que, tire um tempinho e faça uma visita a uma creche, asilo, casa de passagem, comunidade carente, hospital…

Ou que simplesmente, olhe mais atentamente às rodoviárias, calçadas e marquises da cidade. Se essas atitudes não despertarem em você, oportunidades incríveis para o empreendedorismo social, pelo menos despertarão seu lado mais elementar: o humano. Mais do que olhar para uma tela, precisamos olhar para o mundo e reagir!

Você sabia?
A Unisul possui uma Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), que visa orientar e assessorar iniciativas de economia solidária, por meio do fomento ao cooperativismo e autogestão de grupos organizados, articulando com a administração pública estratégias e ações voltadas à inclusão social e à geração de emprego e renda. Outras informações: joaoantolino@gmail.com, ou pelo telefone (48) 99990-9170.

Fique atento!
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convidam os interessados a apresentarem, até o próximo dia 6, propostas de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do país, na área de cooperativismo. Os projetos deverão ser enquadrados nas seguintes linhas de pesquisa: Impactos econômicos e sociais do cooperativismo; Competitividade e inovação nas cooperativas; Governança cooperativa; Cooperativismo e cenário jurídico. Outras informações: http://cnpq.br/.

A Lei de Inovação do município de Tubarão

O Brasil despertou tarde para o desenvolvimento da pesquisa aplicada com vistas à inovação, claro, tivermos exceções neste processo (Embraco, Embraer, USP, Unicampi, etc). Contudo, nos últimos anos temos percebido avanços significativos. A Lei de Inovação brasileira é de 2004 (Lei nº 10.973/2004) e dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. O Estado de Santa Catarina também editou sua Lei de Inovação, trata-se da Lei nº 14.328/2008. Referidos entes públicos disciplinaram as questões no âmbito de suas competências (Federal e Estadual).

E os municípios também têm leis de inovação? Sim. Vários disciplinaram, por meio de leis, suas políticas e programas de incentivo à inovação e desenvolvimento econômico. É o caso de Tubarão. A chamada Lei de Inovação de Tubarão é uma Lei Complementar (nº 154/2017) que cria a política de CT&I e estabelece medidas de incentivo e apoio às ações e estratégias de ciência, tecnologia e inovação no ecossistema empresarial, empreendedor, acadêmico e social, para as pessoas físicas e jurídicas estabelecidas ou domiciliadas no município, visando promover, de forma sustentável, a pesquisa e o desenvolvimento social, científico, tecnológico, empreendedor, econômico, ambiental e inovador.

Importante destacar que a Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação é um mecanismo de fomento ao desenvolvimento econômico e é composta por um conjunto de instrumentos, estruturas, diretrizes, regulamentos e ferramentas, que visa estabelecer a formação do ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de Tubarão com medidas de incentivo, capacitação, empreendedorismo, qualificação do emprego e renda, ampliação e geração de negócios, atração e manutenção de capital intelectual, tecnológico e financeiro, desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica, geração de propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Muitos são os desafios e para avançar e alcançar tais objetivos foram constituídos os seguintes instrumentos: Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação; Programa Municipal de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação; Fundo Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação; e Criação do Centro de Inovação de Tubarão.

O grande desafio é mobilizar as entidades, o governo e a sociedade em prol desta temática e fazer valer a lei, convergindo os esforços para estes objetivos comuns, criando agendas em consenso, aplicados recursos em benefício da coletividade, resolvendo problemas comuns, etc. Fica o convite para conhecer um pouco mais as leis de inovação existentes, em especial a de Inovação de Tubarão, e participar ativamente deste movimento por meio próprio, de suas empresas, projetos e startups. Vamos engajar nossos esforços, tempo e objetivos.

Você sabia?
Que Tubarão criou o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI) a partir da Lei de Inovação (Lei Complementar nº 154/2017).
Este conselho objetiva incentivar o desenvolvimento social, científico, tecnológico, empreendedor, econômico, ambiental e inovador no município.
Fazem parte as seguintes entidades, com representantes nomeados: Unisul; Sebrae; Senai/Fiesc; Ifsc; Senac; Cedup (suplente); Prefeitura de Tubarão; Câmara de Vereadores; ADR; Ajet; Ampe; Acit; Sindicont; Atec; e CDL (Suplente).

Fique Atento!
Hoje, das 19h30 às 21h30, na Unisul – auditório do Cettal, ocorre o 1º Meetup Tubarão 2018 – Impulsionando a energia criativa do mundo. O evento faz parte da pré-programarão do Startup Weekend Tubarão 2018, agendado para os próximos dias 25 a 27.
O Meetup é um encontro com o objetivo de conversar sobre o tema e facilitar o network (a ideia vem do Vale do Silício). A conversa será com Marcel Ribas, arquiteto de soluções na Dropbox (webconferência ao vivo de Austin/EUA) e com a jornalista Luiza Gaidzinski Carneiro, fundadora da Maré – Conteúdo e Estratégia. Participem! Evento gratuito. Inscrições no local.

Segurança jurídica e inovação: o dilema que pode ser vencido

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O processo de globalização da economia e da informação, potencializado, sobretudo, pela revolução digital que, embora tivesse início ainda no fim do século 20, tornou-se efetivamente uma revolução no século 21, onde o mundo das startups, dos negócios de impacto e da alta tecnologia exige que estejamos preparados para uma nova sociedade, global, conectada e repleta de oportunidades. Nas palavras do professor Jorge Audy, “que possam oferecer mais sentido – propósito – às pessoas e redefinem não só o conceito de trabalho, mas também o de vida e o papel de todos em um processo de desenvolvimento menos assimétrico e mais justo a todos”.
Os modelos de negócios inseridos na nova economia demandam reposicionamento dos departamentos jurídicos. Essas novas dinâmicas que envolvem o ecossistema da inovação são modelos de intervenções criativas, fundamentadas em situações que não existiam há alguns anos e, por isso, exigem inovações, criatividade e modernismo, não só das empresas, mas, sobretudo, das esferas jurídicas.

No processo constante de evolução, onde todos os dias somos arguidos em dinâmicas que não fazem parte de situações rotineiras, vimo-nos impelidos a encontrar uma maneira de navegar entre dois imperativos: a segurança jurídica e a inovação. Neste sentido, as demandas por contratos considerados atípicos são intensas, o que torna extremamente necessária a inovação das equipes jurídicas, sendo impelidas a encontrar a segurança nas negociações provenientes da nova economia.

Para que a tão almejada segurança jurídica possa andar em paralelo com a inovação, indispensável a compreensão e acepção do novo modelo de negócio, bem como do funcionamento prático da atividade a ser explorada, para que seja possível mensurar os riscos envolvidos e, assim, propor as melhores situações destinadas a promover à segurança jurídica, minimizando os riscos. Contudo, há que se ter clareza que no universo da inovação, a plena segurança jurídica é inalcançável, pois, ainda, inclusive em diversos casos, entendimentos jurisprudenciais, não se encontram consolidados.
Acima de tudo, a que se ter coragem e ousadia para inovar/evoluir, propondo novos caminhos e maneiras de realizar negócios, trabalhar com a gestão dos riscos, que precisam sim ser calculados e assumidos pela gestão, uma vez que as manifestações jurídicas têm natureza opinativa/recomendatória.

As atualizações são processos constantes em toda a profissão e não poderia deixar de ser na advocacia. Mais do que isso, vivemos em uma dinâmica que exige um processo incessante de transformação de todos nós. O surgimento de negócios diferenciados é uma realidade insofismável, assim como o incentivo à inovação é uma realidade concreta, prevista, inclusive, em lei, ao que aproveitamos para destacar a Lei n.º 10.973/04 – Lei de Inovação e a Lei n.º 13.243/16 – Marco Legal da Inovação – que dispõe sobre estímulos científicos à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e, claro, à inovação.

Portanto, “seja a mudança que você quer ver no mundo”. Essa é uma frase famosa de Mahatma Gandhi que acreditamos no seu mais profundo significado. Nós somos a transformação que queremos no mundo. Inovar é Transformar, é Evoluir que sejamos todos intuídos e estimulados para os avanços que o nosso mundo tanto anseia, em um processo de desenvolvimento menos assimétrico e mais justo a todos.

Você sabia?

Que a Unisul possui o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) sendo uma oportunidade para alunos e comunidade. O NPJ presta assessoria jurídica à população de baixa renda, além de ser uma oportunidade para alunos de Direito aperfeiçoarem-se por meio da prática do estágio.
Atendimento à Comunidade – se você precisa de atendimento jurídico, veja algumas das principais ações realizadas pelo NPJ: Divórcio; Execução de prestação alimentícia; e Ação de interdição. Os escritórios do Núcleo estão instalados junto às Unidades Universitárias da Unisul, vinculados ao Curso de Direito, em Tubarão, Braço do Norte, Araranguá, Içara, Pedra Branca (Palhoça) e Florianópolis. Os estagiários, supervisionados por experientes professores, atuam em casos reais nas diferentes áreas do Direito.

Fique atento!

Governo Britânico abre as inscrições para o Prêmio Newton 2018. Os países contemplados para a chamada são Brasil, Chile, Colômbia e México. São elegíveis beneficiários atuais ou passados de projetos financiados pelo Newton Fund. O prêmio será concedido para a melhor pesquisa ou inovação que promova desenvolvimento econômico, bem-estar social ou que enfrente desafios globais. Neste ano, cinco projetos serão contemplados, pelo menos um prêmio para cada país será concedido, no valor máximo de 200 mil libras, aproximadamente R$ 1 milhão. Outras informações: http://www.newtonfund.ac.uk/newtonprize/.

Por um país mais inovador e rico

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O ano de 2017 foi marcado por resultado muito positivo na balança comercial brasileira, a diferença entre as exportações e importações foi de US$ 67 bilhões, um superávit que representa o melhor saldo dos últimos 29 anos. É um resultado a ser comemorado? Talvez! O fato é que as vendas para o exterior são marcadas por produtos de baixo valor agregado, tais como:  soja e farelo de soja, minérios de ferro, óleos brutos de petróleo, açúcar de cana, carne de frango congelada, celulose.
Em contraponto, o que é importado pelo país, são produtos de alto valor agregado, destaca-se: aparelhos transmissores ou receptores e componentes; partes e peças para veículos automóveis e tratores; outros produtos manufaturados; medicamentos para medicina humana e veterinária; circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos. Essa relação de troca é negativa para a sociedade nacional, pois é preciso trabalhar muito, gastar muita energia e recursos naturais e pouco se agrega aos produtos nacionais no momento da venda. O desafio é equilibrar os esforços e os valores no comércio internacional.

Basicamente, devemos agregar valor aos nossos serviços e produtos, incrementando-os de mais conhecimento, tecnologia, e inovação, ao exemplo da tecnologia da informação, eletrônicos, alimentos manufaturados de alto valor agregado, e outros produtos industrializados. Mudar a realidade nacional não é uma tarefa fácil e a receita consiste em diminuir a troca de produtos nacionais oriundos da agricultura e do minério, por produtos internacionais de alto valor agregado. Deve-se diminuir a dependência dos produtos estrangeiros para atender nossas necessidades básicas e supérfluas, tais como a aquisição de medicamentos e equipamentos eletrônicos, e passar a fabricar no Brasil.

Sabe-se que a corrupção, acordos internacionais, e as altas taxas de impostos estão entre os fatores que não favorecem a competividade nacional, entretanto, para além de resolver os problemas de cunho político, precisamos da atuação dos agendes de inovação (Sociedade, Universidades, Setor Produtivo, Governo) cada vez mais forte, em busca da produção de produtos inovadores. Temos o exemplo do município de Florianópolis, que é considerada a capital mais inovadora do Brasil. Seu sucesso é oriundo da presença forte dos agentes de inovação, espírito empreendedor, políticas públicas favoráveis e grandes investimentos em geração de produtos com alto valor agregado.

A pergunta que cabe: Como podemos agregar valor em nossa economia local, e dessa forma contribuir para um país mais inovador, competitivo e rico?

Você sabia?
Que a AGETEC, Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul e os professores dos programas de pós-graduação da universidade estão participando de um edital da Capes para montar um plano estratégico de internacionalização. A expectativa é fortalecer os cursos da universidade, fortalecer as redes de pesquisa e proporcionalizar maior intercâmbio de alunos, professores, conhecimentos, além do desenvolvimento de projetos em cooperação com instituições internacionais voltados para o desenvolvimento da sociedade.

Fique Atento!

A Finep – Financiadora de Estudos e Projetos e o CDTI – Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial convidam empresas inovadoras do Brasil e da Espanha a apresentar propostas de projetos a serem executados em cooperação. As propostas devem contemplar uma colaboração efetiva entre as empresas proponentes e devem ser inovadoras no âmbito dos respectivos países ou em todo o mundo. A chamada abrange propostas de qualquer setor de atividades. Edital completo: http://www.finep.gov.br/images/chamadas-publicas/2017/07_11_2017_Chamada_Credito_Finep_CDTI_2017.pdf

Dimensões sociais da ciência, da tecnologia e da inovação: Uma reflexão necessária

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De forma geral, os conhecimentos científicos e tecnológicos vêm tornando-se cada vez mais úteis e imprescindíveis à vida cotidiana. As transformações tecnológicas estão acontecendo em toda parte, numa velocidade estonteante, atingindo desde setores de ponta (segurança, produção e distribuição de bens, serviços, sistema financeiro…), até as salas de aulas e o interior de nossas casas. Assuntos dos mais relevantes centram-se em temas científicos: novas vacinas e terapias, alimentos transgênicos, biocombustíveis, clonagem genética, mudanças climáticas, nanotecnologia, biotecnologia, energia nuclear entre outros.

O desenvolvimento científico e tecnológico tornou-se tão importante para a humanidade que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) utiliza desde o ano 2000 um sistema de distinção entre os povos com base na capacidade de criar ou não o conhecimento científico. Mas, a mudança tecnológica e a inovação não podem ter efeitos socialmente benéficos se o contexto cultural, político e social não estiver preparado para absorvê-las e incorporá-las, e para atingir as transformações estruturais que serão exigidas.

Também não podem ser resumidas a uma mera transferência de recursos ou a uma forma de corrigir as desigualdades. Em decorrência disso, tem sido correspondente, a preocupação de alguns grupos com os efeitos e consequências deste crescimento. Estes entendem que, não basta deter o conhecimento e o acesso às tecnologias. Nem somente agregar-lhes valor, a fim de convertê-los em bens econômicos. É necessário um juízo crítico e uma análise reflexiva de suas interferências na sociedade, tanto no que diz respeito às suas condicionantes como nas suas consequências sociais e ambientais.

A ciência e a tecnologia não são fatores independentes, nem tampouco neutros e, por isso, sua intervenção deve considerar a formação histórica, política, social, religiosa e cultural da sociedade. Infelizmente, este não é um fato claro e abertamente disseminado. Perde-se dessa forma, um leque de possibilidades que tirariam o indivíduo de seu pequeno mundo e o remeteriam a uma dimensão maior, onde a análise, a crítica, a reflexão, a contestação e a interação, passariam a fazer parte da realidade.

Como as mudanças são gradativas, grande parcela da sociedade, em lugar da crítica e da reflexão, se acostuma e se ajusta às situações, mostrando pouca ou nenhuma reação e, na prática, aceitando e, por vezes, intensificando problemas que limitam a qualidade da vida humana. Considerando essa perspectiva, podemos afirmar que a atenção às dimensões sociais da ciência, da tecnologia e da inovação precisa ganhar caráter de urgência em nosso país, já que é consenso a sua incorporação em nosso cotidiano.

“Somente teremos um processo social harmônico quando unirmos a área humana com a científico-tecnológica e tivermos clareza quanto à importância do ser em relação ao ter (SNOW)”.

Você sabia?
A Incubadora Crie da Unisul atua desde 2005 para viabilizar projetos de micro e pequenas empresas. A partir de suporte técnico, gerencial e infraestrutura, a Incubadora Crie contribui para o desenvolvimento regional sustentável oferecendo às empresas nascentes, por baixo custo, espaço e serviços básicos, além de um conjunto de orientações técnicas e gerenciais. Mais informações: (48) 3621-3406 ou consulte o site http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/incubadora-crie.

Fique Atento!

Já é possível se inscrever na Conferência Anpei de Inovação que ocorrerá de 28 a 30 de maio de 2018, no Expo Gramado, no Rio Grande do Sul. Realizada desde 2001, a Conferência Anpei tem se consolidado como um fórum privilegiado para o encontro de representantes de empresas, agências do governo e instituições de CT&I para discussão e encaminhamentos de políticas e práticas voltadas à inovação nas empresas e no país. http://anprotec.org.br/site/2018/02/estao-abertas-as-inscricoes-para-conferencia-anpei-de-inovacao-2018/

A relação da inovação com a propriedade intelectual

Em outra oportunidade neste espaço falamos um pouco sobre inovação (artigo: Essa tal de Inovação?). Gostaria, neste momento, de aplicar a concepção de inovação e correlacioná-la com a Propriedade Intelectual. Vamos relembrar: para a lei brasileira inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho.

Para a proteção da inovação o inventor/criador/titular deve proteger juridicamente sua criação. Assim, a Propriedade Intelectual (PI) é área que cuida das proteções de invenções, marcas, patentes, programas de computador, livros, etc. É oportuno salientar que a propriedade intelectual é um importante ativo intangível das organizações, das pessoas e da sociedade e que, somente por meio da proteção desses conhecimentos/tecnologias originados da criatividade humana, poderemos exercer plenamente os direitos de proprietários e gerar inovação e desenvolvimento social/econômico sustentável.

A proteção das destas criações se dá por meio de um processo administrativo junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que atualmente possui processos eletrônicos para os pedidos de registro e proteção (principais: marcas, desenhos industriais, patentes e programas de computador). O procedimento não é rápido, mas dá as garantias aos criadores e titulares do exercício de seus direitos. O principal benefício da proteção de uma PI é a possibilidade de excluir terceiros de utilizar sua tecnologia.

Para citar um exemplo: Xerox foi sinônimo de fotocópia por muitos anos, pois a empresa detinha a exclusividade de exploração da tecnologia por eles patenteada. Importante salientar que muitas vezes são necessários grandes investimentos por meio de pesquisa e desenvolvimento para elaboração de novos produtos (no sentido mais abrangente). Assim, proteger esse novo produto (inovação) através de uma patente. Por exemplo, significa prevenir-se de que competidores copiem e vendam esse produto a um preço mais baixo, uma vez que eles não foram onerados com os custos da pesquisa e desenvolvimento do produto.

A proteção conferida pela patente é, portanto, um valioso e imprescindível instrumento para que a invenção e a criação industrializável se tornem um investimento rentável. Gerando, desta forma, benefícios diretos para a empresa titular dessa tecnologia, para seu criador e para a sociedade/mercado que a consome.

Você sabia?
Que o pedido de patente pode ser efetuado junto ao INPI por meio de advogados, Agentes de Propriedade Industrial e pelos próprios interessados. Na Unisul temos o Escritório de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (EPITT), vinculado à Agência de Inovação e Empreendedorismo (Agetec), que tem a prerrogativa de monitorar, prospectar e apoiar a proteção da Propriedade Intelectual e a Transferência de Tecnologia/Conhecimento na e da Unisul. O EPITT conta, também, com dois parceiros: a empresa Anel Marcas e Patentes e a empresa Cerumar Propriedade Intelectual.

Fique atento!

Por meio da Seleção Pública 2018 do Programa Petrobras Socioambiental, a Petrobras vai selecionar projetos que contribuam para a conservação do meio ambiente, para a melhoria das condições de vida nas comunidades, para a mitigação dos riscos sociais e para o desenvolvimento local nas áreas onde a Empresa atua. Serão destinados até R$ 180 milhões para o período de 24 meses e aceitas inscrições de projetos de entidades privadas sem fins lucrativos que componham o terceiro setor, legalmente constituídas e administradas segundo as leis brasileiras e organizadas em prol de interesses coletivos Veja o edital completo em:  http://sites.petrobras.com.br/socioambiental/selecoes-publicas/selecao-2018/

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