quinta-feira, 18 abril , 2024
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O óbvio que precisa ser dito: equidade contratual e seus aspectos sociais nas relações jurídicas

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Como um ato extremamente rotineiro nas relações civis, em muitas de nossas atividades, sejam elas relacionadas a nossa vida profissional ou pessoal, nos deparamos com a necessidade imperiosa da formalização de instrumentos que possam definir claramente os objetivos das partes negociantes, a fim de não provar, futuramente, possíveis dissabores. Quer seja nas meras relações contratuais de, por exemplo, compra e venda, quer seja nas de transferência de tecnologia, necessária a elaboração de um instrumento jurídico, com suas bases contratuais muito bem delimitadas, para que se alcance os objetivos propostos, onde os ganhos não podem ser relativizados, inclusive quanto aos aspectos externos a própria relação que se pretende formalizar.

Deste modo, entendendo a eminente vinculação da matéria a nossa vida cotidiana, para a proposta desta semana, abortamos as peculiaridades que devem ser levadas em consideração no momento da formalização dos instrumentos jurídicos, em sintonia com as tendências do comportamento social.

Neste sentido, importante contextualizar os dizeres de Maria Helena Diniz, sobre o que é um contrato: “acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de cunho patrimonial”.

Portanto, há que ser considerado, primeiramente, o preenchimento das prerrogativas estabelecidas no Código Civil para que possa ser validado um contrato: acordo de vontades; agente capaz; objeto lícito; possível; determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei; neste contexto os princípios básicos que incidem sobre os contratos são a autonomia da vontade; supremacia da ordem pública e obrigatoriedade do contrato, já que “ninguém é obrigado a tratar, mas se o faz, é obrigado a cumprir”.

Contudo, como essência da matéria proposta, chamamos atenção para as preliminares estabelecidas pelo Código Civil, em seus artigos 421 e 422, quando abordam a função social do contrato e os princípios de probidade e boa-fé, conforme segue:

Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.

Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

A frase/ideia/regra “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”, exprime o princípio básico que deve(ria) reger todo o ordenamento normativo, no que diz respeito à matéria contratual, tendo em vista as repercussões e deveres jurídicos que podem refletir e afetar terceiros, quiçá a própria sociedade circunscrita, de forma difusa.

Já no princípio da boa-fé, o que se procura preservar, prestigiando-se no texto legal, é a boa-fé objetiva, onde há a exigência de um comportamento de lealdade e cooperação entre os contratantes, com o objetivo de lhes fornecer a confiança que é necessária nas relações contratuais/interpessoais.

Diante disso surge um novo princípio que trará um direcionamento para a ação das partes que estão contratando, ou seja, surge então o princípio da equidade contratual, que tem por objetivo promover o equilíbrio contratual gerando, por consequência, o equilíbrio de direitos e deveres nos contratos, tão almejado como balizador de tantas relações contratuais.

Assim, as “novas estruturações legislativas” são reflexos de uma concepção mais social do contrato, em que a vontade das partes não é a única fonte das obrigações contratuais, sendo relativizada por preocupações de ordem social.

Neste compasso, o direito passa a ser o orientador do conteúdo dos contratos, o realizador da equitativa distribuição de obrigações e direitos nas relações contratuais, pautados na equidade das relações formadas.

Em resumo, para que o contrato se efetive e atenda a uma salutar função social, haverá que fazer sentido e ser equânime para ambas as partes, inclusive para os agentes externos, a relação que se proponha, no que se refere a perfectibilizarão da essência primordial, estabelecida pelo art. 421 do Código Civil.

Você sabia?
Que a Unisul é uma Organização da Sociedade Civil, e por isso apta a formar parcerias por meio da Lei nº 13.019/2014 alterada pela Lei nº 13.204/2015 “que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferência de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organização da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento.” Havendo interesse procure a Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec), situada no Centro de Convivência – 2º andar, avenida José Acácio Moreira, 787, bairro Dehon, em Tubarão, o telefone é: (48) 3621-3360.

Fique atento!
O CNPq está recebendo até o dia 06/09/2018, projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação no País e utilizar o conhecimento científico como mecanismo de empoderamento e transformação social, por meio da realização de Olimpíadas Cientificas de âmbito nacional ou internacional sediadas no Brasil. Mais informações:http://cnpq.br/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=8222

A teoria de redes organizacionais

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As limitações de recursos financeiros, tecnológicos e de pessoal levam as empresas a buscarem alternativas para atrair mais clientes, inovar e aumentar a produtividade. Um grande aliado aos desafios do dia a dia pode ser as parcerias com outras empresas do ramo, fornecedores, instituições de classe e prestadores de serviços especializados. Para explicar a interatividade entre as organizações surgiu o conceito da teoria de redes organizacionais, é um conceito que também está presente em diversas áreas do conhecimento como ciências da computação, engenharia de produção, economia, biologia e sociologia. No campo da gestão, ele surgiu em 1986, com os estudos realizados por Hans Thorelli. Na época, o autor entendeu que uma rede de empresas seria quando duas ou mais organizações tivessem interação intensa e constituem um subconjunto de atividades conjuntas. No geral, uma rede pode ser vista como posições ocupadas por empresas, ou unidades estratégicas de negócio, inseridas em contextos diversificados, associações comerciais ou outros tipos de organizações praticando algum tipo de troca.

As empresas estão inseridas em um sistema complexo que envolve diversos atores, e precisam oferecer soluções (produtos e serviços) diferenciadas, atraentes e alinhadas com seus objetivos estratégicos e com as necessidades de seu mercado-alvo. Esse desafio é inerente a todas as organizações, mas principalmente as iniciantes, que encontram maiores dificuldades para desenvolver e colocar seus produtos e serviços no mercado, são mais sensíveis as ameaças externas e cometem muitas falhas internas. As empresas recém-constituídas precisam manter entre si e com outras organizações algum tipo de associação, o que intensificará a mobilidade em suas operações, acesso a recursos e maneiras de agilizar as respostas ao mercado.

As redes colaborativas trazem benefícios por acelerar a interlocução entre diferentes atores no processo de inovação e proporcionam variados meios para acessar informações, financiamentos, clientes, fornecedores, profissionais e outras conexões de redes. É através de uma rede que o conhecimento organizacional pode ser multiplicado, uma vez que a troca de experiências proporciona a geração do conhecimento. São exemplos de participação em redes as empresas inseridas em um processo de incubação, onde a interação com empresas do mesmo estágio de maturidade, universidades, investidores e associações, proporciona suporte para enfrentar os desafios do dia a dia, e por muitas vezes torna-se o fator chave do negócio.

Você sabia?

A Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec) dispõe de um portfólio de serviços científicos e tecnológicos voltados para atender as necessidades empresariais. São diversos serviços na área de engenharia, gestão, saúde, meio ambiente, tecnologia, educação, que são desenvolvidos por professores mestres e doutores, ofertados para a comunidade empresarial. Conheça um pouco mais através do site http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/home.

Fique Atento!
O CNPq está recebendo até o dia 17 de setembro, propostas de pessoas com título de Doutor, ou perfil tecnológico equivalente, para a CHAMADA CNPQ Nº 17/2018 – Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora – DT, que visa apoiar pesquisadores com perfil e projeto voltado ao desenvolvimento tecnológico, indução e disseminação de inovação e empreendedorismo de base tecnológica por meio da concessão de Bolsa na modalidade de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (Bolsa DT). Mais informações: http://cnpq.br/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=8284.

Não seja engolido pela rotina: pense e reinvente-se

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Pensou sobre o que foi dito acima? Fez algum sentido para você? Discordou da ideia? Hesitou? Perfeito, você está trabalhando.

As transformações sociais que vêm ocorrendo desde a segunda metade do século 20 estão gerando mudanças profundas no mundo do trabalho. Além disso, o próprio conceito de trabalho vem sofrendo alterações ao longo da História.

Durante muitos anos o trabalho serviu para a manutenção e a reprodução biológica do ser humano, sendo desempenhado sob a forma de coleta, extrativismo e, mais tarde, pesca, caça e pastoreio. Com o advento da agricultura, essa relação começou a modificar-se, pois a ideia de produção de excedentes veio acompanhada da ideia de acumulação, poder e escravidão. Os alicerces da produção social deslocaram-se da agricultura para a indústria apenas quando o comércio se sobrepôs ao trabalho agrícola e ampliou suas atividades.

A revolução industrial, que se iniciou no século 18, também foi outro fator de alteração da concepção de trabalho, uma vez que as fábricas juntaram, num só espaço, trabalhadores e máquinas, aumentando a especialização das tarefas e a divisão do trabalho, contribuindo para o afastamento das pessoas do conteúdo de suas próprias atividades.

Nos últimos anos temos vivido ainda outra revolução, a qual nos inseriu na era do conhecimento, requerendo-nos o desenvolvimento de habilidades para lidar com um mundo extremamente complexo, incerto e instável.

No entanto, somos os únicos seres capazes de, antes de realizar um trabalho, projetá-lo. Como o trabalho e a existência humana são indissociáveis, a função do pensamento é clarificar essa relação para que o homem possa reconhecer que o seu trabalho lhe proporciona não somente os meios de satisfazer as necessidades básicas de sobrevivência, mas também a estruturação psíquica, a transformação do ambiente em que vive e a realização pessoal. Por isso, o trabalho deve criar identidade social e transcender à necessidade de sobrevivência, ir além do conceito de emprego, fazer com que nos vejamos como agentes transformadores do ambiente em que vivemos, com que nos sintamos valorizados, reconhecidos e artífices de nossos próprios destinos.

Ser apenas um executor de tarefas pode, por vezes, parecer mais simples e até seguro, mas não podemos nos enganar, além do risco de sermos substituídos por máquinas (que executam com maior precisão e confiabilidade), há o risco de nos tornarmos profissionais exauridos pela repetição e pela imutabilidade.

Precisamos nos reinventar todos os dias! Deixar a zona de conforto, observar, sugerir, ter coragem e fazer a diferença por meio de nossa capacidade criativa, crítica e reflexiva. Precisamos ser inovadores, onde quer que estejamos, independente do cargo ou da função que ocupemos. Não podemos poupar, a nós ou o mundo, de nossa capacidade mais essencial: a de pensar!

Você sabia?
Entre as suas atividades, o Escritório de Projetos de P&D e Serviços Tecnológicos (EPD) da Agência de Inovação e Empreendedorismo (Agetec/Unisul), desenvolve um trabalho permanente de prospecção de oportunidades de fomento/financiamento, em fontes nacionais e internacionais, para projetos de empresas e IES. São prospectadas oportunidades para pesquisas, participação em prêmios, realização de eventos, obtenção de bolsas de estudos, intercâmbios, desenvolvimento do potencial empreendedor, etc. Para receber os boletins em seu e-mail, basta preencher o cadastro em: http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/oportunidades-de-fomento

Fique atento!
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) convida os interessados a apresentar, até o próximo dia 13, propostas de projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do país, por meio da concessão de bolsas no país e no exterior. Mais informações: http://cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&desc=chamadas&idDivulgacao=8162.

Startup Weekend Tubarão 2018

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No último fim de semana (dias 20, 21 e 22/7/2018) ocorreu em Tubarão a 2ª edição do Startup Weekend (SW). Trata-se de um evento de empreendedorismo organizado em vários países. Contudo, não é um simples evento de empreendedorismo. É muito mais que isso! Começando pela mobilização das pessoas que organizam, que são pessoas engajadas com o movimento – integrantes de instituições, empresas e governo que têm alinhamento com o desenvolvimento econômico e social do território, pela inovação e empreendedorismo – e que dedicam tempo, esforço, relacionamentos e conhecimentos para que as 54 horas de intensa vivência nas várias etapas do processo de empreender aconteça.

Também pelo papel dos mentores que ensinam, criticam, auxiliam e trazem suas experiências profissionais, voluntariamente, para engrandecer as ideias e negócios que estão se formando no final de semana. E, do facilitador que é o grande maestro que de forma ritmada conduz os trabalhos da chegada do pessoal na sexta-feira até a grande comemoração no domingo à noite. E, principalmente, pelos empreendedores, que são os grandes protagonistas do final de semana.   

O objetivo do evento não é ser uma fábrica ou prover a criação de empresas para a cidade num curto espaço de tempo, mas também é (risos). Brincadeiras à parte, o grande objetivo é gerar inquietação, vivência, capacitação, conhecimento significativo para os participantes, é quebrar paradigmas, ou seja, mexer com as pessoas e tirar os empreendedores da chamada “zona de conforto”, a partir de uma metodologia global e estruturada (idealizado e impulsionado pelo Google e Techstars e em nosso estado pelo Startup SC do Sebrae), com apoio e responsabilidade
Mais de 50 empreendedores estiveram na Faculdade SENAC de Tubarão (em 2017 o SW, como é popularmente conhecido, aconteceu na UNISUL com aproximadamente 90 participantes) expondo suas ideias, formando times, recebendo capacitações e mentorias, debatendo e identificando problemas de nossa região, identificando oportunidades, encontrando formas de soluções para esses problemas, gerando entregas ao cliente (soluções), validando estas soluções, criando um produto mínimo para o mercado, etc. Tudo isso com muita intensidade, suor e dedicação. Tanto por parte dos empreendedores, como pelos mentores, organizadores e facilitador.

Apesar de não ser uma competição propriamente dita, alguns resultados gerados pelos times são premiados, pois uma banca de avaliadores (5 empresários e investidores da região) são chamados para, no último dia (nas últimas horas), ver e ouvir o que os times criaram em uma apresentação chamada de PITCH – em que as equipes tinham quatro minutos para apresentar seus negócios e a banca de avaliadores mais 4 minutos para questioná-los.

Como um dos organizadores locais e gerente da Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul – Agetec, não tenho dúvidas que a consolidação do ecossistema de inovação e empreendedorismo, com suas dezenas de benefícios para a sociedade, é nosso grande norte, nos impulsiona e nos motiva.

Gratidão e parabéns aos idealizadores e impulsionadores, aos organizadores, aos mentores, ao facilitador, aos participantes/empreendedores, às instituições e comunidade de Tubarão. Um especial parabéns aos grandes vendedores (Startups) do final de semana (Weekend): Digita Pet (1º lugar): negócio voltado para veterinárias e produtos para animais domésticos e à pessoas que adotam animais de rua; Pharma Pocket (2º lugar): com soluções para o mercado farmacêutico, um aplicativo para pesquisa e reserva de produtos farmacêuticos para acesso do consumidor; Localy (3º lugar): um aplicativo que identifica pontos turísticos locais.

Você sabia?
Uma das mais tradicionais chamadas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) terá uma nova edição em 2018. Com início de submissão das propostas em 1º de agosto, a Chamada Universal conta com um total de R$ 200 milhões, a serem liberados em até três parcelas, para projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação em qualquer área do conhecimento. Para informações completas sobre os critérios de submissão acesse: (http://cnpq.br/documents/10157/6234432/Chamada_Universal_2018_versao_final.pdf/31e308b8-bf0d-4a55-821c-61366b07527d).

Fique Atento!
Estão abertas as inscrições para a primeira rodada do edital Finep Startup que pode aportar até R$ 1 milhão em startups. Os temas preferíveis para investimentos são: Agritech, BIM – Building Information Modeling, Biotecnologia, Blockchain, Combustíveis, Defesa, Economia Criativa – jogos eletrônicos, Educação, Energia, Fintech, Healthtech, Inteligência Artificial, Internet das Coisas – IoT, Manufatura avançada, Microeletrônica, Mineração, Nanotecnologia, Petróleo, gás e etanol, Química, Recursos minerais, TV Digital, Venture Capital. As inscrições ficam abertas até 3 de agosto de 2018. http://www.finep.gov.br/chamadas-publicas/chamadapublica/621.

Foco no essencial: criatividade, inovação e seus aspectos humanitários

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Em sintonia com as tendências do comportamento mundial, como tema desta semana propomos um olhar para o que é fundamental, no trabalho e na vida.

Novas tecnologias, mudanças substanciais da econômica, sustentabilidade, colapso da natureza, desequilíbrio social, mei ambiente, consumo consciente, desenvolvimento das cidades: todas essas transformações e tantas outras que afetam nosso planeta e, por consequência, nosso estilo de vida, promove em nossa sociedade diversos resultados e diferenças comportamentais, sejam elas relacionadas à vida pessoal ou profissional. Com essas transformações nós vamos mudando, nos adaptando e criando novas maneiras de nos relacionar, de trabalhar, adquirindo novos valores, ou seja, novas formas de ver e estar no mundo.

Nestes aspectos, a criatividade tem papel fundamental na busca de soluções para driblar as eventuais dificuldades em absorver as mudanças, a escassez, a crise econômica, pois sabemos que o espírito criativo dos seres humanos é ilimitado. No entanto, as profundas e gigantescas transformações pelas quais está passando o mundo, e de forma tão veloz, nos exaurem. Estudos e análise de tendências comprovam que a busca desenfreada por uma carreira bem-sucedida, o acúmulo de bens e dinheiro, os estilos de vida que valorizam a individualidade, vêm perdendo força. Essa mudança de foco para uma vida mais preocupada com questões sociais, onde voltamos a valorizar o que é humano e dar importância aos nossos valores positivos mais intrínsecos: amor, solidariedade, ética.

O foco é no essencial para vivermos, e convivermos, em sociedade!
Para tanto, os aspectos inovadores são obras de pessoas que têm personalidade criativa e, como personalidade criativa, Faix e Mergenthaler designam as pessoas que:

• diante do plano de fundo de sua ampla e profunda formação e de sua grande sensatez, refletem consciência e responsabilidade sobre as possíveis e complexas consequências de decisões e ações;

• entendem e tratam a formação da essência humana, do desenvolvimento do próprio ser e ter, eternamente, como um desafio e uma liberdade;

• possuem o conhecimento, a competência, a força e a coragem de formular elas mesmas suas metas e de concretizá-las em situações para as quais não existe matriz, padrão nem certo ou errado definido previamente.

Faix e Mergenthaler afirmam que:
(…) as personalidades criativas se destacam também pelo fato de incorporar e viver aquilo que Immanuel Kant designa como princípio básico da ética, “imperativo categórico” da moralidade:
o sentimento iniludível, baseado em liberdade, de querer concretizar o moralmente necessário e disponível, o “bom” e o “justo”, através de sabedoria, bravura e sensatez.

O sentimento iniludível, baseado em liberdade, de querer ver e tratar os outros e a si como finalidade, jamais como meio.  

Assim, o individualismo e o consumismo, vão perdendo forças: agora, o foco está no que é humano, significativo e necessário. Isso vale para o trabalho e para a vida.

Você sabia?
Que está aberto processo seletivo para discentes do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Mestrado e Doutorado – Unisul. Os cursos estão sintonizados com os avanços científicos e tecnológicos, o Mestrado qualifica para atuar na docência e área da saúde, e o Doutorado pautado em avanços científicos para gerar conhecimento e aplicá-los na solução de problemas. Os candidatos podem se inscrever até a próxima terça-feira. Outras informações, acesse: http://www.unisul.br/wps/portal/home/ensino/mestrado-e-doutorado/mestrado-em-ciencias-da-saude/.

Fique atento!
O Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau) torna público o presente edital, convidando a comunidade acadêmica (estudantes, pesquisadores, servidores docentes e técnico-administrativos) para se candidatar ao Prêmio Nacional de Inovação na Gestão Universitária Professor João David Ferreira Lima 2018. Inscrições até 19 de agosto. Outros detalhes no: http://premiogestaouniversitaria2018.paginas.ufsc.br/.

Bons projetos e bons resultados

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Os projetos estão presentes de forma muito intensa nas atividades empresariais e pode ser percebido no desenvolvimento de novos produtos, instalação de uma nova unidade fabril, o desenvolvimento de uma nova identidade visual. Muitas empresas têm pouco cuidado no momento de desenvolver e executar projetos em suas organizações, uma prática muito perigosa, principalmente porque é muito fácil jogar dinheiro fora, gastar muito tempo, e não alcançar os resultados pretendidos. Um projeto mal executado pode criar uma imagem ruim de uma organização e até causar a falência. Ao iniciar determinado projeto deve-se considerar inicialmente o planejamento de tempo, o custo e o escopo/produto que se pretende desenvolver, e posteriormente considerar outras áreas que fazem parte do gerenciamento de um projeto, tais como a equipe, qualidade, comunicações, aquisições, riscos, integração e partes interessadas.

A questão chave da gestão de projetos nas organizações está relacionada aos requisitos e as expectativas com os seus resultados, em termos mais práticos, precisa-se ter bem claro para qual fim se destina um projeto, que pode ser desde uma simples mudança de layout até a complexidade envolvida na reestruturação administrativa da organização. O segredo é que para os projetos menores e simples, deve-se ter maior flexibilidade de gestão, enquanto projetos maiores e mais complexos deve-se empenhar maiores esforços e planejar sistematicamente as atividades envolvidas. Bons projetos devem estar alinhados aos desejos de suas partes interessadas e satisfazer claramente as necessidades dos principais impactados, tais como os clientes, os investidores e a equipe envolvida. Existem algumas escolas que disponibilizam conhecimentos que facilitam a gestão dos projetos, no Brasil, o mais conhecido é o PMI (Project Management Institute), que ter por objetivo disseminar conhecimentos, reunir e certificar profissionais, proporcionar networking, entre outras ações que promovam as práticas orientadas para o gerenciamento de projetos.

A velocidade das transformações requer das organizações capacidade de promover ações muito rapidamente, de forma assertiva, e com investimento adequando, portanto, ser eficiente na gestão de projetos torna-se fundamental para tomar decisões adequadas e atender ao contexto que as organizações estão inseridas. Cabe as empresas organizarem suas ações que não são rotineiras em carteira de projetos, cada um com seu planejamento e acompanhamento. Os resultados de projetos bem gerenciados proporcionam o desenvolvimento sistêmico das empresas, através da melhoria da reputação com os clientes, satisfação da equipe, e otimização dos recursos financeiros.


Você sabia?

Existe uma ótima oportunidade para quem pretende ampliar os conhecimentos e desenvolver pesquisas acadêmicas em administração. Está aberto processo seletivo para discentes do programa de Pós-Graduação em Administração da Unisul, no nível de mestrado em administração. O programa possui duas linhas de pesquisa: inovação e sociedade e avaliação de desempenho. Os candidatos podem se inscrever até o dia 10/08/2018, para obter maiores informações acesse: http://www.unisul.br/wps/portal/home/ensino/mestrado-e-doutorado/mestrado-em-administracao/como-ingressar.


Fique Atento!
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações (MCTIC) lançaram edital para financiamento de projetos-piloto em internet das coisas (IoT), a rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma pela internet. Serão destinados R$ 20 milhões a projetos em três áreas: Cidades Inteligentes, Ambiente Rural e Saúde. O prazo para apresentação do projeto piloto é 31 de agosto de 2018. Saiba mais acessando: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/inovacao/iot/bndes-projetos-piloto-internet-das-coisas.

Salada de pensamentos…

O mundo que conhecemos está passando por complexas e rápidas transformações. Nosso jeito de aprender está mudando, nossa forma de trabalhar é diferente, muitas de nossas interações com as pessoas baseiam-se em tecnologias (e-mail, celular, Facebook, Instagram, WhatsApp, etc.); temos mais atribuições, mais responsabilidades, as tarefas são mais complexas e instantâneas e num completo paradoxo temos menos tempo. Tudo é imediato. Mais alguém se colocou neste lugar? Mais alguém pensou que este cenário faz sentido? Caso a resposta seja sim, gostaria de continuar a reflexão… caso você ainda não vivenciou este contexto, mesmo assim convido-o para continuar conosco nesta reflexão. Tudo está tão acelerado que qualquer equipamento que compramos em uma loja já está desatualizado, pois as pesquisas e o processo de patenteamento é bem anterior ao momento em que este produto chega ao mercado.

O autor Yuval Noah Harari em suas obras Homo Sapiens e Homo Deus faz um excelente levantamento e análise histórica e reforça que a fome, as pestes e a guerra sempre estiveram entre as principais dificuldades enfrentadas pela humanidade. Contudo, pouco a pouco o homem tem se distanciado destes problemas, encontrado alternativas e soluções para estas questões a tal ponto que não estão entre as principais fontes de preocupação atuais… Mas, então, quais as atuais agendas da Humanidade: Mobilidade? Preservação do meio ambiente? Produtividade?

Alongamento da vida? Tecnologia? Armazenamento de dados? Fake News? Corrupção?

Preservação de dados? Frear o poder das gigantes de tecnologia? Migrações e imigrações?

Igualdade? Água potável? Aquecimento global? Radiação solar? Poluição? Agrotóxicos? Stress?

Diabetes? Cardiopatias? Pressão alta e outras doenças da modernidade? Sustentabilidade energética? Descarte de lixo? Educação de qualidade? Sejam fontes oficiais ou não, agências ou governos, vamos encontrar várias temáticas que permeiam as ações, estratégias e preocupações de nossos governos e sociedade.

Tenho minha base de atuação em uma Universidade (Unisul) que é uma instituição de ensino superior que compreende um conjunto de faculdades e tem por função primeira garantir a conservação e o progresso nos diversos ramos do conhecimento, pelo ensino, pela extensão e pela pesquisa. Na Unisul atuo diretamente na Agência de Inovação e Empreendedorismo (criada há quase 10 anos a partir da Lei de Inovação brasileira), promovendo a interação das áreas do conhecimento com o setor produtivo e governo com vistas a qualificação da pesquisa, a geração de conhecimento e inovação, bem como desenvolvimento comunitário sustentável. E, mesmo dentro deste ambiente e convivendo com diversas outras universidades tenho uma importante indagação: a universidade atual está preparada para gerar o progresso do conhecimento? Ela inova e desafia seus estudantes e professores, comunidade, empresários e governantes? Estamos, enquanto universidade, no espeço do livre pensar, do refletir, do transgredir, do avançar, do criar, do inovar… Mas, estamos conseguindo fazer isso?

Antes de arriscar uma resposta gostaria de reforçar que quem faz a universidade são as pessoas: estudantes, professores, técnicos, pesquisadores, comunidade, etc. e sem estas pessoas e seus problemas não teríamos conhecimento ou progresso. (segundo Harari/Homo

Deus, o conhecimento é a principal fonte de riqueza). Infelizmente não temos estas respostas. Assim como eu, acredito que cada um conhece vários exemplos que demonstram que estamos tentando, contudo, as gerações futuras pagarão o preço de estarmos ou não no caminho certo.

Os paradoxos que vivemos hoje mostram que ainda temos muito que fazer e trilhar para preparar as futuras gerações para o que há por vir… Um exemplo disso são as várias profissões que já não existem mais, as centenas que foram e serão substituídas por máquinas, algoritmos ou aplicativos, e as dezenas que ainda estão por vir…. Como numa salada diversificada e apetitosa (talvez motivado pela minha fase de dieta) procurei trazer alguns temas e pensamentos para nossa reflexão. Um pouco misturado, confesso, também não sou fã de salada deste tipo, mas precisamos sair da zona de conforto. Sob todos os aspectos. Boa semana!

Você sabia?
Que está tramitando na Câmara de Vereadores de Tubarão um projeto de Lei encaminhado pela prefeitura de Tubarão que cria o Conselho Municipal Tubarão 180º e o Fundo Tubarão 180º. Referido projeto permite o planejamento em longo prazo de nossa cidade com a participação ativa da sociedade. No fim de junho, houve uma audiência pública com discussão aberta na Câmara de Vereadores e uma das proposições aprovadas foi a sugestão da Unisul (Agetec) de criação de um Conselho de Adolescentes para o Tubarão 180º, possibilitando o envolvimento, protagonismo e sentimento de pertencimento dos mesmos. Acompanhem.

Fique atento!
O Município de Tubarão está organizando seu Plano de Desenvolvimento Econômico Municipal. No último dia 26, no auditório da Unisul, foi realizado o seminário de escolha dos Eixos Estratégicos. Dos cinco Eixos escolhidos pela comunidade tubaronense o Eixo Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) será discutido em seminário específico com empresários e especialistas da área no dia 12 deste mês, às 14h, no auditório do UniParque (próx. à Agetec), no segundo andar do Shopping Unisul. Caso você seja desta área (TIC) participe (acesso livre e gratuito). Vamos auxiliar na construção do plano de desenvolvimento de nossa cidade.

Uma reflexão sobre os extremos sociais

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Atualmente, o desporto moderno é praticado e consumido, sob uma forma ou outra, em todo o mundo e, o futebol ocupa indubitavelmente a linha da frente tanto na prática como no consumo de produtos relacionados a este esporte.

Os meios de comunicação, por sua vez, não hesitam em realçar o Brasil como um dos principais protagonistas no campo futebolístico, o que resultou em uma valorização de seus jogadores no mercado interno e externo e a consequente geração e circulação de montantes milionários em salários e negociações.

Porém, olhando-se de forma mais abrangente o cenário brasileiro não é difícil constatar que, o país não foi capaz de constituir um processo consistente de melhoria social. Para agravar esta situação a desigual distribuição de bens sociais, a discriminação, o desrespeito às diferenças, a incerteza, a involução de valores foram gradativamente perdendo o status de anomalias e, tornando-se constituintes do pensamento globalizado e do processo econômico em curso.

Como consequência disso, cresce a vulnerabilidade e a exclusão social de grupos específicos e a desagregação das proteções ligadas ao mundo do trabalho, gerando uma massa de trabalhadores, com baixa ou nenhuma escolaridade e qualificação profissional que, jogada à margem do desenvolvimento e ao acesso aos bens e serviços, busca alternativas, nem sempre adequadas, como forma de sobrevivência.

Trata-se de um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta e a falta de pertencimento à sociedade formal.

Mas o que temos haver com esta realidade? Porque estas reflexões devem ser efetuadas por todos os cidadãos?

A resposta é simples: o quadro de pobreza e miséria no Brasil, assim como, a valorização e a elitização excessiva de alguns grupos intervêm na dinâmica de todas as camadas sociais (aqui retratados na disparidade existente entre a condição de miséria de uma grande parte da população e a valorização exacerbada dos atores do futebol); portanto, mesmo que não façamos parte nem de um, nem de outro extremo, sentiremos suas interferências e consequências no nosso dia-a-dia.

E como mudar essa situação?

Há muitos caminhos a percorrer: formulação e implementação de políticas públicas coerentes, participação social efetiva, vontade política… E, indiscutivelmente a educação permeia todos eles, pois seu papel centra-se na promoção de reflexões críticas, de investigações e de propostas para a solução dos problemas sociais vigentes; num processo que não seja impositivo nem restrito a uma formação erudita (sem relação com sua existência social e individual). Uma educação que além dos conteúdos técnicos possibilite a compreensão da realidade e das disparidades sociais, visando o bem comum, numa perspectiva humanizadora.

Você sabia?
Que a Unisul possui, desde 2009, uma Agência de Inovação e Empreendedorismo (Agetec), que colabora com a definição das políticas e diretrizes de pesquisa e inovação da universidade fortalecendo as áreas de conhecimento por meio do desenvolvimento e gerenciamento de projetos de pesquisa, serviços e extensionismo tecnológicos. Além disso, a Agetec gerencia a propriedade intelectual e a transferência de tecnologia, oferecendo suporte ao pesquisador acadêmico e articulando a Universidade com o setor produtivo e o governo. Outras informações: (48) 3621-3360 ou acesse o site: http://www.unisul.br/wps/portal/home/pesquisa-e-inovacao/agetec/home.

Fique atento!
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)  e o Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial (CDTI) convidam empresas inovadoras do Brasil e da Espanha a apresentar propostas de projetos a serem executados em cooperação. Outras informações: http://www.finep.gov.br/.

O limite da automação substitutiva na esfera jurídica

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Habitualmente, e sistematicamente, somos levados a entender e concordar com a necessidade imperiosa de implementação e aplicação da automação nos mais diversos seguimentos de nossas vidas, sejam nas dinâmicas que envolvem as esferas pessoais ou profissionais e, como também não poderia deixar de ser, nas esferas relacionadas às dinâmicas jurídicas: melhores práticas, caminhos certos, alta performance, resultados, eficiência, economia e celeridade, dentre outros. Mas estamos refletindo sobre o limite de referida automação?

Assim, o chamado progresso e a evolução tecnológica passam a ser entendidos como inevitáveis e essenciais. Indispensáveis, a bem da verdade, onde somos inclusive induzidos pela concepção de que apenas nos resta, como única possibilidade, a adaptação, relembrando a teoria Darwinista.

Neste sentido, somos convidados a nos questionar sobre o limite da automação, seja na condução dos seus aspectos atrelados à nossa vida pessoal ou profissional, porque na qualidade de seres humanos e não de máquinas, precisamos equalizar o que deveria mesmo ser automatizado e o que deveria permanecer na essência das relações humanas.

Na perspectiva corporativa e nas lógicas modernas, muitos departamentos jurídicos estão incorporando a máxima de fazer mais com menos, pautados na economicidade, nem que para isso seja necessário abrir mão da qualidade. Qual seria, então, o limite? A evolução pode e deve ocorrer a qualquer preço? Quais seriam os balizadores técnicos e éticos que deveriam pautar tais limitadores?

Jamais podemos perder nossa essência e coerência na perspectiva humana. Tradicionalmente, somos levados a entender como natural e extremamente necessária a automação, contudo, não podemos deixar de compreender os limites que devem permear tais atitudes e não apenas nos deixarmos levar pela onda da extrema necessidade do avanço tecnológico em todas as áreas e seguimentos.

Neste contexto, questiona-se: o que deve ser automatizado? Exclusivamente pesquisas, análise de dados, modelos, ou também consultas e opiniões? Em quais situações as pessoas ainda seriam necessárias? Quais amplitudes e abrangências você acredita que a automação alcançará? Que assuntos ou situações você levaria a uma “máquina” e quais você ainda gostaria que fossem confiadas a experts humanos? Qual é, e quem estabelecerá o limite da tecnologia no campo dos departamentos jurídicos?

Não queremos descontruir a evolução e o avanço que alcançamos e também não podemos e devemos ignorar o quanto nos beneficiamos com tudo isso, mas, sobretudo, precisamos nos conscientizar dos limites que devem permear as “facilidades” impingidas pelos chamados avanços tecnológicos, para que possamos alcançar o equilíbrio e a equidade das atitudes humanas, únicas e inigualáveis, que permitem diferenciarmo-nos das “máquinas”, pela significância que possuímos enquanto essência e alma.

Assim, não podemos perde a percepção dos limites em que devem ser pautadas as decisões quanto a corrida desenfreada pela automação e pela tecnologia, que já permeia veloz e inevitavelmente a vida das pessoas, das corporações, além dos vários setores da economia, participando ativamente das profissões, sejam elas quais forem.

O que aqui propomos é uma reflexão forte e profunda, dada abrangência dos aspectos que norteiam o tema, que além de tudo isso é polêmico, inquietante e inovador, e que, portanto, não podemos estar à margem desse processo. Temos, pelo contrário, que desenvolver nossa capacidade de pensamento, de filosofia e de questionamento, aprofundando-nos na verdade e no caminho da existência humana, de compreender o incompreensivo, acompanhando a evolução do tema, procurando pesquisar, conhecer e apreender o que já se propõe e prática no mercado. Só assim poderemos ter discernimento para contribuir no processo de condução dos limites quanto ao que pode e deve permanecer na condução de profissionais, especialistas nas mais vastas áreas de atuação, com alma e coração para atender e entender as necessidades humanas, porque somos únicos, e o que pode e deve ser automatizado e, até mesmo, delegado, com o efetivo propósito de contribuir para o aperfeiçoamento dos profissionais e não à sua substituição – sendo um grito de alerta aos que ainda pensam que a razão é a única responsável por nosso destino.

Você sabia?
Que permanecem abertas as inscrições para a segunda edição do Startup Weekend, em Tubarão, marcada para 20 a 22 de julho – na Faculdade Senac. O Startup Weekend é um evento global que dura 54 horas ao longo de um fim de semana onde empreendedores, desenvolvedores, designers e entusiastas unem-se para compartilhar ideias, formar equipes e criar startups. É um laboratório para o empreendedorismo, e a intenção dos organizadores é fomentar negócios na área de tecnologia e inovação. As inscrições podem ser realizadas por meio do site http://bit.ly/swtubarao2018; as vagas são limitadas, e o valor do ingresso inclui as refeições e coffee breaks.

Fique atento!
Fapesc lança edital para o Programa Talento Inovador. A chamada tem por objetivo convidar empresas privadas ou mistas, por meio de um pesquisador pertencente ao seu quadro funcional, a apresentarem projetos de inovação que visem ao aumento da competitividade do seu negócio e o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado de Santa Catarina. Este programa concederá bolsas de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora, na modalidade DTI, para projetos de PDI e fixação de graduados, mestrandos ou mestres e doutorandos ou doutores nas empresas catarinenses em fluxo contínuo. Serão elegíveis a participar, nesta chamada, empresas com sede no Estado e que apresentem projeto de PDI visando ao aumento da competitividade, por meio de inovação de produtos e processos, organizacional, em design, em marketing e em modelo de negócios. Outros detalhes no link: http://www.fapesc.sc.gov.br/edital-de-chamada-publica-fapesc-no-092017-programa-talento-inovador-sc-em-fluxo-continuo/.

Inovação ambiental

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A expansão da indústria que aconteceu após a 2ª Guerra Mundial não ponderou o impacto sobre o meio ambiente, o que veio a acarretar em considerável incremento da poluição do ar, água e solo. A indústria aderiu algumas iniciativas, desenvolvendo novas tecnologias e novos processos com o objetivo de reduzir a poluição e outros impactos adversos sobre o meio ambiente, entretanto, apesar dos esforços de alguns setores e países industrializados em baixar o nível de poluição, por intermédio da criação de diretrizes e códigos de conduta, nota-se aumento considerável da poluição. Neste contexto se incluem as inovações ambientais, que são produtos, processos, estratégias de marketing e organizacionais que minimizam o uso de matéria prima, uso e de água, energia, e utilizam-se de estratégias de concepção de produto que consideram em seu ciclo de vida a redução de insumos, reutilização e reciclagem de seus resíduos.

Nota-se que as empresas, sobretudo as indústrias, estão em busca de inovações cada vez mais eficientes em termos de custos, com principal objetivo de manter-se competividades no mercado e obterem vantagens econômicas. Muitas dessas empresas buscam inovar de forma sustentável também, pois lhe proporciona ganhos no mercado, além de atender as pressões legais e sociais de produção com sustentabilidade ambiental. Foi o que aconteceu com a Ford Brasil, vencedora do 24º Prêmio FIESP de Mérito Ambiental, que implantou o programa denominado “Zero Resíduos para Aterro” com o objetivo de anular a quantidade de resíduos das Plantas Ford Brasil, destinados para aterro, através da disseminação de informação para a conscientização ambiental, do consumo sustentável, diminuição de geração de resíduos direto nas fontes, reuso interno de resíduos, e outras estratégias para o destino dos rejeitos. As ações utilizadas no programa idealizado pela Ford Brasil foram desde as mais simples, que podem ser facilmente aplicadas no cotidiano das pessoas, quanto as mais complexas, sendo mais apropriada para as empresas.

Nota-se incremento de práticas sustentáveis pelas organizações, e em muitos casos, a sustentabilidade ambiental tornou-se o negócio, como é o caso das empresas especializadas em descarte de resíduos, de consultoria ambiental e de controle de emissões. Observa-se que na atualidade já existem consumidores que preferem pagar mais e adquirir produtos menos noviços ao meio ambiente e tornam-se fiéis as marcas que visam a produção sustentável. Se inovar significa conceber produtos e serviços que atendam as expectativas e desejos dos consumidores, e se hoje existe uma tendência para sustentabilidade ambiental, é preciso tomar consciência de que ao inovar é preciso considerar a preservação ao meio ambiente.

Você sabia?
O Grupo de Pesquisa em Conservação de Recursos Naturais de Uso Comum (GRUC), com o financiamento da Fundação Arconic, está elaborando um jogo eletrônico educativo gratuito no estilo RGP para ser utilizado em celulares. Denominado River Hero, conta a história de um Guarani da Aldeia Tekoa Marangatu, de Imaruí, que recebe de espíritos ancestrais a missão de salvar o rio Tubarão e complexo lagunar. Os cenários do jogo estão sendo elaborados para incluir os elementos mais representativos da paisagem dos municípios de Imaruí, Laguna, Tubarão, Pedras Grandes e Lauro Müller, onde o jogo finaliza junto à nascente do rio Tubarão. A previsão para o lançamento é agosto de 2018.

Fique atento!
Estão abertas, até o dia 31 de julho, as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, que em sua nona edição, tem por objetivo estimular professores e alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), a refletirem de forma crítica sobre questões relacionadas à saúde, ao meio ambiente e suas interfaces com a educação e a ciência e tecnologia (C&T). Outras informações: http://www.olimpiada.fiocruz.br/regulamento9obsma.

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