quarta-feira, 24 abril , 2024
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Quero inovar! Por onde começar?

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A maioria das pessoas já entendeu que, seja na vida pessoal, profissional ou organizacional é necessário inovar e já aderiu a esse processo de transformação. Outras, no entanto, possuem esse desejo, mas não sabem exatamente como materializá-lo e colocá-lo em prática.

Para começar, é essencial ter clareza que inovar é um processo contínuo que acontece progressivamente. Por isso, não espere a condição perfeita, comece aos poucos, mas não deixe para amanhã! Também é importante estar sempre acompanhando as tendências e novidades. Fique esperto, “olhe o mundo com outros olhos”, permita que sua criatividade e a imaginação aflorem; mesmo que uma ideia inicial pareça um pouco “maluca”, preste atenção em sua intuição e permita-se amadurecê-la.

Percorra novos caminhos, novos trajetos, a simples mudança do percurso de casa para o trabalho pode lhe despertar horizontes antes não vislumbrados. Faça as mesmas coisas (quando não puder alterá-las instantaneamente) mas de forma diferente: mude a posição da mesa, dos objetos em cima dela, experimente um outro estilo de se vestir, pense em novas utilidades para os objetos da casa ou do escritório; a inovação às vezes está mais perto do que você imagina.

Procure trabalhar/viver de forma mais integrada e colaborativa; troque ideias, dê ideias, elogie ideias, sugira e colabore com a implantação de ideias. Diminua as hierarquias e as barreiras de comunicação: seus filhos, gestores, empregados, colegas de trabalho, alunos, são fontes riquíssimas de inovação, assim como você, eles também percebem o mundo e os problemas (da cidade, da sociedade, da família, da empresa, da escola…) e muitas vezes, só falta a eles a oportunidade de falar, para que juntos vocês identifiquem as soluções.

Também é interessante que você participe de eventos sobre inovação. Atualmente inúmeras atividades são realizadas para estimular esta característica nas empresas e nas pessoas e, muitas são gratuitas. Essa é uma forma interessante de se conectar com empreendedores, empresários, mentores e outras pessoas com anseios similares aos seus.

Se você já realiza essas ações de estímulo à inovação e até muitas outras, e o que está faltando é apenas investimento, uma alternativa é buscar recursos públicos e/ou privados. Há organismos hoje no Brasil, que fomentam a inovação com recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, assim como, empresas/investidores/pessoas que aportam recursos em ideias promissoras.

Mas, se mesmo com todas essas dicas você ainda não conseguiu identificar ou consolidar uma forma de inovar… Se está convencido do poder da inovação e já fez várias dessas ações, mas não conseguiu estimular as outras pessoas de sua empresa… Aguarde! A Agetec/Unisul está preparando um espaço com uma metodologia especial, onde grupos e/ou indivíduos serão estimulados e orientados a cocriar, planejar, conectar e estruturar formas variadas de inovar.


Você sabia?

De 23 a 29 de outubro, ocorre, nas bibliotecas de todas as unidades da Unisul, a Semana do Livro e da Biblioteca. Em 2018, o evento está repleto de atividades diferenciadas e idealizadas para mobilizar toda a comunidade. O objetivo da Semana do Livro e da Biblioteca na Unisul é contribuir para a formação do cidadão por meio de ações que venham estimular a prática da leitura. A intenção é promover a leitura não só de textos impressos, mas também de tudo aquilo que está presente no cotidiano, como imagens, músicas, roupas e objetos. A Semana é comemorada em todo o país, com data instituída pelo Decreto Lei nº 84.631, de 02/04/80, assim como o Dia Nacional do Livro, celebrado no dia 29 de outubro, por meio da Lei nº 5.912, de 18/12/66. Informações sobre a programação: http://hoje.unisul.br/eventos/semana-do-livro-e-da-biblioteca/.


Fique atento!

O CNPq está recebendo, até esta sexta-feira, propostas de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), que demonstrem capacidade para a execução do Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI). O programa tem como objetivo fortalecer a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação nas ICTs, por meio do envolvimento de estudantes de doutorado em projetos de interesse do setor empresarial, mediante parceria com empresas. Outras informações: http://www.cnpq.br.

A tríplice hélice como alternativa de desenvolvimento

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Estamos vivendo um período turbulento no Brasil. Além das crises econômica, política e institucional, passamos pelo período eleitoral com discussões acirradas. Aliado a isso, e, independente de quem sairá vitorioso, temos a necessidade de otimizar os recursos públicos dada a escassez dos mesmos, gerar qualificação de emprego e renda, melhorar a educação e a saúde, ampliar a arrecadação e desburocratizar o Estado, etc.. Grandes desafios! É preciso fazer mais com menos, anunciam os governantes e gestores. No setor privado não é diferente: aumento de receitas, redução de gastos, reestruturação, criação de novos produtos, inovação constante…, mas, como fazer tudo isso? Em que prazo? Com quais recursos? Quais as responsabilidades? Quem serão os envolvidos? Estas são apenas algumas perguntas que precisam de reflexão, resposta, planejamento e execução.

A criação de indicadores e metas, bem como de instrumentos de acompanhamento são essenciais para saber se o que se está fazendo está trazendo resultados efetivos, gera sustentabilidade.

Assim, é essencial planejar e executar as ações e planos com responsabilidade e objetivos claros, pois só assim termos desenvolvimento eficaz (seja no setor privado ou público). Em meio a este processo, a chamada tríplice hélice (setor produto, governo e universidades) pode ser uma grande alternativa para a solução de alguns destes problemas. Sempre com foco na resolução, os problemas podem ser repartidos de acordo com as competências e recursos dos envolvidos.

Vou trazer algumas situações/ideias para nossa reflexão: Será que não faz sentido comprar vagas nas universidades privadas e comunitárias (algumas delas ociosas e com alta qualidade) em vez de ampliar os recursos das universidades públicas (muitas sucateadas)? Equipar os laboratórios e compartilhar não é mais econômico que montar novos laboratórios (tanto para os laboratórios públicos quanto dos privados)? Firmar parcerias entre setor produtivo (que gerará a inovação e irá explorar os novos produtos e serviços) com as universidades (que tem competência instalada com seus mestres e doutores) para o desenvolvimento das pesquisas e a transferência do conhecimento ao setor produtivo e com o governo, que tem condições de fomentar com recursos próprios e/ou com benefícios fiscais, não é uma alternativa para o fomento da economia? Os programas de incentivo a startups e criação de ambientes de inovação e empreendedorismo, que são tão essenciais no mundo atual, não poderiam ser criados dentro do modelo da tríplice hélice?

Estas são só algumas indagações que podem ser estudadas e articuladas. Tantas outras são merecedoras de análise e implementação. O importante é perceber a necessidade das mudanças, do planejamento, da execução e do monitoramento do caminho e dos resultados, aliado as inúmeras possibilidades de união de forças para os desafios que temos para enfrentar. Em nome da Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec) coloco a universidade e seus pesquisadores/provedores de solução à disposição do setor produtivo e governos para juntos, pensarmos em projetos e soluções. Inclusive, algumas já temos desenvolvidas.

Você sabia?

Que está previsto para o fim deste ano o edital para submissão de projetos de inovação e negócios ligados à área de saúde? Este edital aportará recursos oriundos do Fundo de Inovação de Tubarão e faz parte da estratégia de consolidação do HUB de Saúde da Cidade Azul. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da prefeitura e todas as instituições integrantes do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação estão articuladas nestes movimentos e organizando a proposta do edital. Preparem suas ideias e negócios.

Fique atento!
Nos dias 29 e 30 de novembro ocorrerá o Innovation Summit SC 2018, em Tubarão, na Atena Multiuso. O evento se propõe a discutir ideias e estratégias de ponta na área de inovação e empreendedorismo, focado nas micro, pequenas e médias empresas. Participarão palestrantes de renome e iniciativas privadas com cases de sucesso. Em breve, outras informações e inscrições. Fiquem atentos e participem.

Desejo, inspiração, transpiração e criatividade: pilares para a inovação

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Na crista do momento, a expressão “inovação” ganha adeptos nos diversos seguimentos da vida e permeia as mais diversas tribos e faixas etárias, não ficando adstrita apenas ao mundo dos negócios. Assim, nos meios de comunicação e principalmente nas redes sociais, a abordagem do tema ganha espaço, em virtude do vasto público interessando, dada a amplitude que o tema abrange.

Refletindo sobre isso, convido o leitor para mais uma reflexão: somos unânimes e poderíamos afirmar que sem desejo, inspiração, transpiração e criatividade é impossível inovar?

Com este convite para uma avaliação consciente sobre o processo que permeia a expressão “inovação” – seria possível fazer diferente, se não tivermos um desejo sincero, movido pelas inspirações e transpirações para assim deixarmos a criatividade emergir? O que vem à sua mente quando você pensa sobre a criatividade? Na maioria das vezes, isso nos remete a pessoas muito especiais e que a criatividade envolve talentos extraordinários; equivocadamente associamos apenas às grandes invenções, o que por sua vez nos fazem pensar em Steve Jobs, Santos Dumont, Henry Ford, Mozart, Einstein, etc…. No entanto, há tantas outras valiosas expressões de criatividade que se incorporaram ao nosso cotidiano, solucionando os problemas do dia a dia. Ou seja, ser criativo é ter a habilidade de ver além das aparências óbvias, é observar constantemente o que está à nossa volta, cultivar a curiosidade, gerar ideias originais e úteis; é olhar para as mesmas coisas como todo mundo, mas ver e pensar algo diferente. Assim, nesta concepção de processo, a criatividade pode ser compreendida, estudada e aperfeiçoada, tirando da expressão “criatividade” a áurea de um evento mágico.

Para tanto, os aspectos inovadores são obras de pessoas que têm personalidade criativa e, assim, referencio o designer catarinense Bruno Faucz, que se apropriou da criatividade e da emoção para transformações, que implementou sabiamente no mercado moveleiro e o levou ao reconhecimento nacional e internacional. Para ele, “criar é algo muito pessoal. Afinal, cada pessoa tem as próprias maneiras de fazer aflorar o lado criativo”. Contudo, percebemos que para que o conjunto ganhe forma, muito fatores precisam estar interligados e que neste processo “toda a atenção e dedicação trazem resultados”.

Portanto, entendemos que entre os pilares da inovação estão a determinação, aliada ao desejo de se transformar, movida pela inspiração e transpiração que devem coexistir para que a criatividade possa aflorar e se concretize efetivamente a ação inovadora.

Você sabia?
Que nos dias 6, 20, e 27/10, 17 e 24/11, a Unisul realizará palestras, com duração de três horas, que vão proporcionar atualizações nos temas transversais exigidos na avaliação do Enade. As inscrições são online e gratuitas, e permanecem abertas até o horário de cada atividade. Vagas limitadas: 200 por palestra. Outras informações: http://hoje.unisul.br/eventos/temas-transvesais-e-enade/.

Fique atento!
Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 11 de setembro de 2018, a chamada para formação de Banco de Projetos do Fundo de Defesa de Diretos Difusos, vinculado ao Ministério da Justiça. O Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) prevê a execução de projetos em diferentes eixos temáticos. O prazo para o recebimento das propostas termina no dia 17 de outubro de 2018. Outras informações: http://justica.gov.br/news/collective-nitf-content-1536700229.31.

A universidade e os novos negócios

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Um modelo diferente de pensar a criação de novos negócios vem se fortalecendo nos últimos anos. O conhecimento presente nas universidades ganha espaço no meio empresarial e oportuniza a geração de novos negócios com valorização econômica. Na atualidade, para além de proporcionar a formação acadêmica as universidades têm feito um pouco mais em prol do desenvolvimento dos negócios. Muitas iniciativas possibilitam que ideias empreendedoras se tornem negócios de fato. As universidades tornaram-se protagonistas do desenvolvimento econômico e social, liderando processos de mobilização, de encontros colaborativos, de incubação, de espaços abertos, parques científicos e tecnológicos…

É um desafio usar a ciência para gerar novos negócios, pois nem todo o conhecimento pode ser transformado em valor econômico. Entretanto, percebem-se muitos ganhos ao aproximar o mundo empresarial do acadêmico, pois o empreendedorismo é uma grande ferramenta para elevar a qualidade do ensino e ao mesmo momento que gera riquezas para determinada região. Nota-se que a vivência universitária possibilita às pessoas pensarem diferente, ter maior amplitude, facilidade de acesso às informações, que são conhecimentos essenciais para desenvolver o empreendedorismo.

O principal negócio das universidades é o conhecimento que se desenvolve por meio da pesquisa, da extensão e principalmente pelo ensino. Hoje, as universidades estão oferecendo um pouco mais do que o ensino tradicional, busca-se a interatividade em prol de maior aprendizado para o acadêmico, melhor desenvolvimento profissional e, consequentemente, o desenvolvimento do entorno. Note-se que as universidades buscam intensificar a formação de profissionais que possam contribuir com o desenvolvimento tecnológico e econômico da nação.

Um exemplo clássico de sucesso em gerar novos empreendimentos a partir do conhecimento é a Universidade de Stanford, que contribuiu para a região do Vale do Silício ser um berço das empresas de tecnologia mais relevantes do planeta, tais como Google, Facebook, HP.

O posicionamento adequado para uma universidade é de assumir o papel de líder de ecossistemas de inovação e empreendedorismo, pois ainda não é habitual serem proprietárias de negócios gerados em seus campi, mas acredito que se tornará uma tendência, uma vez que hoje precisa-se diversificar as origens dos financiamentos das universidades, ao mesmo momento que é necessário desenvolver o entorno.


Você sabia?

Ocorreu na última quinta-feira, no Campus Universitário da Unisul de Tubarão, vinculado ao curso de Agronomia, a inauguração da Estufa Hidropônica Solar, que é o módulo-piloto do projeto Bridge (Construindo Resiliência numa Economia Global Dinâmica: Complexidade no Nexus entre Alimentos-Água e Energia no Brasil). O desenvolvimento do projeto se deu por meio da parceria entre a Unisul e a Universidade de Cambridge (Reino Unido), e conta com a participação da Radboud University (Holanda) Cambridge Econometrics (Reino Unido) e The Open University (Reino Unido). A inauguração da estufa representa a criação de um importante centro de estudos e pesquisas relacionado ao desafio de produção de alimentos frente ao cenário de crise hídrica e outros efeitos climáticos extremos.


Fique atento!

O CNPq, MCTIC e MDS está com chamada de projetos voltadas para tecnologias sociais. O objeto da chamada pública é selecionar propostas para apoio financeiro a projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Os projetos podem ser submetidos até o dia 15 de outubro 2018. Para outras informações acesse: http://cnpq.br/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=8522.

Da oração à inovação: uma história que inspira

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“Para começar a fazer uma coisa nova aos 47 anos, com três filhos, trabalhando fora e com as atividades da casa, precisava de algo que fosse diferente, que tivesse significado para mim e para outras pessoas e que não me prendesse a um local físico. Acredito que não existe trabalho sem amor, sem paixão, sem envolvimento, quando isso acontece deixa de ser trabalho para ser sacrifício”. (Valéria Braga, 2018).

Nos dias de hoje, cada vez mais é consenso que “inovar” é um verbo a ser conjugado no dia a dia das empresas e das pessoas. Apesar disso, muitos ainda insistem em fazer mais do mesmo, ou restringem-se a um “mar de reclamações”, sem ousar criar coisas novas ou assumir comportamentos diferentes.

Felizmente, não foi isso que Valéria Braga  fez.  A publicitária que reside em Tubarão, transformou a crise financeira, a preocupação com o futuro e a sua fé num negócio que embora em fase inicial, já começa a render frutos.

Valéria sempre gostou de artesanato, pintava telas e fazia outras atividades manuais, mas sem nenhum propósito comercial; apenas por prazer. Sua relação com Nossa Senhora, mãe de Jesus, também começou cedo. Desde pequena via a devoção da avó e isso estimulou uma afeição especial por Maria, sendo presenteada ao longo da vida com muitos Terços (terça parte de um rosário que, na tradição Católica é o conjunto completo de todos os mistérios da vida de Jesus Cristo). Contudo, desejosa em fazer algo diferente, inspirador, que tivesse significado e lhe desse retorno financeiro, nunca imaginou que estas duas particularidades (o artesanato e a fé) pudessem lhe inspirar na forma de empreender. Mas, quando ganhou de uma amiga um Terço vindo do Vaticano, percebeu que talvez naquela peça estivesse a resposta que tanto procurava e que era alvo de suas orações.

Começou então, a pesquisar a origem, o histórico, o significado do Terço e, como seu interesse só aumentava, resolveu iniciar uma pequena produção para noivas. Foi qualificar-se para isso. Fez cursos, aprendeu técnicas, até sentir que seu produto tinha a qualidade que desejava (ratificada pela mãe que é altamente crítica).

Porém, seu desejo de empreender e inovar ainda não estava pleno; queria mais, sabia que podia mais. Precisava desenvolver algo que fizesse sentido para ela, que tivesse um diferencial para os consumidores, mas que respeitasse o significado, a função e o simbolismo do Terço. Foi então que, da junção destes elementos, surgiu a ideia da “Dois e Um Terço: Consagrando sentimentos recíprocos”, um empreendimento de base artesanal, que produz Terços temáticos e/ou personalizados, com materiais diferenciados e/ou com a inclusão de detalhes que representam o consumidor.

Mesmo com tanta inspiração e disposição para inovar, Valéria ainda enfrentou um desafio comum a muitos empreendedores: sabia fazer, mas não sabia vender e, nem ao menos atribuir preço aos seus produtos. Mais uma vez, para resolver esta situação procurando ajuda profissional e em pouco tempo seu negócio começou a avançar, superando suas expectativas.

Atualmente, por opção, Valéria ainda trabalha sozinha pois mantém o princípio de atribuir significado a cada uma de suas peças. Como ela mesma afirma: “em cada um dos Terços, coloco uma corrente de boas energias, muitas contas de carinho e elos de amor, consagrados pela gratidão e pela fé”. Porém, a ideia criativa que teve início em suas orações (ou na empreendedora que há dentro dela) se refletiu em uma ação que já começa a render frutos, que faz a diferença no mercado e é reconhecida como uma inovação na área de artesanatos sacros.
Independentemente da crença ou denominação religiosa de Valéria (que não é o foco aqui) sua força de vontade, desejo de empreender e de superar desafios, se materializaram sob a forma de uma solução inovadora (produto). Fica a dica e o exemplo, que tal inspirar-se e começar a inovar e empreender?

Você sabia?
No dia 24 de setembro de 2018, das 8 às 22hs, acontecerá na Unisul, a Vitrine das Profissões. O evento que já está em sua 5ª edição oportunizará que estudantes do ensino médio, conheçam de perto o universo acadêmico, bem como, profissionais, professores e currículos de várias áreas. Entre as atividades estão previstas miniaulas, palestras de orientação de carreira, visitas a laboratórios e a outros ambientes de aprendizagem. A Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (AGETEC) também estará presente realizando uma atividade especial. Vale a pena conferir!

Fique atento!

O CNPq está recebendo até o próximo dia 1º, projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País visando o enfrentamento da resistência antimicrobiana e o desenvolvimento de novos compostos antibióticos, de acordo com a lista de prioridades de Pesquisa & Desenvolvimento da Organização Mundial de Saúde. Mais informações: http://cnpq.br/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=8382

O TEMPO

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Nosso dia a dia está cada vez mais corrido. Ferramentas, programas de computador e aplicativos que prometeram facilitar nossas vidas e nos dar mais tempo, sugam vertiginosamente o pouco período que temos. Precisamos ter tempo para as demandas do trabalho, para cumprir nossos prazos e atuar em nossos afazeres rotineiros, bem como para olhar e responder a uma infinidade de grupos de WhatsApp, mensagens de Facebook, e-mails e mais e-mails e, ainda, precisamos de tempo para dar atenção aos nossos filhos, companheiros de vida (marido, esposa, etc.), para dedicarmos ao hábito da leitura, para cuidar de nossa saúde, para nossos estudos, para a prática de esportes e/ou atividade física, para o lazer… Eu gostaria de ter mais tempo! E você? Uma alternativa seria aumentar as horas do dia, pois 24 horas normalmente não são suficientes, contudo, esta não é uma opção. Há muito nos foi vendida a ilusão de que a tecnologia nos daria mais tempo para a família, lazer, etc. Hoje, sabemos que não é bem assim, que o tempo é uma variável que depende da quantidade de coisas que fazemos e estamos envolvidos e, essencialmente, de nossa postura em relação a ele – tempo. Pergunto: Ter mais tempo é uma de nossas prioridades? O que fazemos dentro de nosso dia para termos mais tempo? O que faremos com esse tempo extra, se o conseguirmos? São indagações pertinentes e influenciam ou pelo menos deveriam influenciar nossas atitudes. Ora, ter mais tempo passa por organização, definição de prioridades, saber dizer “não”, fazer escolhas, utilização de ferramentas e técnicas, bem como planejamento, otimização, foco, eficiência, dedicação, concentração, delegação, etc.. Também não podemos deixar de lado os hábitos de dormir e alimentar-se bem, fazer exercícios físicos e mentais, ter lazer e vida fora do trabalho. No caminhar pelas trilhas da inovação e empreendedorismo percebo pessoas comprometidas e com muitas atribuições e, consequentemente, com pouco tempo, mas que fazem muitas coisas, assim como encontro pessoas com tempo sobrando e que não fazem nada ou fazem pouco. Assim, paradoxalmente, na prática, normalmente quem tem menos tempo é capaz de fazer mais coisas. Poderia dizer que ter tempo ou mais tempo é o resultado da aplicação da inovação no modelo de gestão de nosso dia a dia. Acredito nisso, ao mesmo tempo que acredito que podemos relativizar o tempo que temos e aproveitá-lo mais e melhor. Afinal, somos os controladores dele. Desta forma, dará tempo de fazer o que nos programarmos para ser feito quando priorizarmos, efetivamente, o que é importante para nós. Por fim, desejo mais tempo para você, caro leitor, mas só se você souber o que fazer com esse tempo.

Você sabia?
Que na terça-feira da semana passada, foi lançado oficialmente o Hub de Saúde de Tubarão – Tecnologia, Inovação, Serviços e Integração. O objetivo é conectar as empresas, instituições, profissionais e entidades ligadas ao segmento para cocriar um plano de desenvolvimento de um ecossistema de inovação voltado para o setor, posicionando a cidade de Tubarão como um dos ecossistemas de saúde mais inovadores do país.
A prefeitura, por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Saúde, a Associação Empresarial de Tubarão (Acit) e a Unisul por intermédio da Agência de Inovação e Empreendedorismo (Agetec) e cursos da área de saúde são os líderes deste movimento, que conta ainda com inúmeros parceiros e interessados. Em breve, outras informações.

Fique atento!
Na última quinta-feira, ocorrerá o workshop sobre Riscos e Oportunidades Decorrentes da Revolução das Tecnologias Limpas, no auditório da Acit, das 10 às 12h. O workshop integra o Projeto Bridge (do qual fazem parte a Unisul (Brasil) e a Universidade de Cambridge, na Inglaterra. O evento é gratuito e trará um grupo de especialistas mundiais para analisar as principais oportunidades oriundas das tecnologias limpas e os riscos associados à dependência dos combustíveis fósseis. Participe!

Uma reflexão sobre os apectos relevantes para a inovação

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Por estarmos na era da informação, diariamente somos bombardeados por dados sobre os mais diversos assuntos, obtidos pelas mais diversas formas. Mas do que adianta ter acesso a essa avalanche de informações, se não soubermos fazer uso adequado delas.

Sabemos que o ambiente dos negócios e o mundo corporativo estão em constante mudança e evolução, e que estas surgem cada vez mais rapidamente.  

Assim, refletindo sobre esta roda viva, que em muitos momentos pode ser até mesmo desesperador, convidamos para a reflexão com o olhar frente as dinâmicas positivas que se pode visualizar, das experiências nacionais em que a inovação alcançou seu estado promissor. 

Primeiramente, é importante levarmos em consideração o avanço que se pode vislumbrar quando é possível, e viável, a interação com diversas nacionalidades, e o crescimento que se pode alcançar pelo grande respeito e valorização à diversidade. A riqueza é imensurável quando conseguirmos unir um conjunto de pessoas com experiência de vida completamente diferentes; indivíduos semelhantes tendem a pensar de forma similar, o que por sua vez gera o monotoníssimo, a mesmice, a rotina, etc…. Enquanto a diversidade incentiva discussões e cria um ambiente favorável ao surgimento de ideias singulares.

Outro ponto que merece nossa atenção poderia ser chamado de socialização ou compartilhamento de informação, o verdadeiro não ao egoísmo, pois meramente deter o conhecimento nada vale, se você não o coloca em prática, uma vez que socializar sua ideia possibilita a interação entre as pessoas e, porque não dizer, gera o surgimento de melhorias, o que pode ultimar por realmente tornar o seu projeto incrível. Desconhecemos grandes avanços que tenham surgido e tenham sido aplicados por uma única mente.

Ainda, outro aspecto relevante para a inovação constante seria a forma que cada indivíduo lida com o que vulgarmente denominamos como “fracasso”. É necessário criarmos uma cultural diferenciada no que diz respeito a esta aparente falha, pois somente quem efetivamente tentou é que pode fracassar, só não erra quem não faz. Se não deu certo, aprenda com seus erros e tente novamente, pois a obstinação é a grande arma dos vencedores. 

E por último, contudo jamais de menor importante, muitos defendem que para conseguirmos estar neste processo de inovação, temos que adquirir a habilidade da resiliência e a capacidade de nos reinventar constantemente, já que as transformações serão tão rápidas e intensas. Contudo, jamais perdendo nossa essência de seres humanos, únicos, dignos e inigualáveis e que precisam(os) ser respeitados e valorizados em suas diferenças.

Você sabia?
Que a Unisul está com inscrições abertas para o intercâmbio de curta duração em Toronto, no Canadá. Os estudantes embarcam no dia 7 de janeiro de 2019 e voltam em 1º de fevereiro. As inscrições podem ser feitas até meados de setembro ou enquanto durarem as vagas (25 no total). O intercâmbio de curta duração para o Canadá é uma parceria entre a Unisul Global com a Global Mission, a Hansa Language Centre e a English School of Canada. Para outras informações acesse: http://www.unisul.br/wps/portal/home/conheca-a-unisul/a-universidade/cooperacao-e-intercambio/oportunidades-de-intercambio/intercambios-de-curta-duracao/canada-esc.

Fique atento!
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), divulgou a Chamada CNPq/MCTIC/MDS nº 36/2018 – Tecnologia Social. O edital é voltado à apresentação de propostas que visem ao desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do país. Interessados podem submeter propostas até o dia 15 de outubro. Saiba mais: http://www.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&desc=chamadas&idDivulgacao=8522.

O papel social da inovação

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A palavra inovação está associada à transformação, mudança e novidade. Ao longo das últimas décadas, as constantes mudanças tecnológicas geraram inúmeros benéficos sociais, melhorando nossos meios de transporte, comunicação, moradia, e outros serviços/produtos essenciais para as necessidades humanas. As modificações que aconteceram por meio das inovações permitam alterar realidades sociais de indivíduos, famílias e regiões. Se observarmos os procedimentos relacionados à saúde, por exemplo, pode-se perceber o surgimento de muitas inovações para melhorar os procedimentos, materiais e equipamentos utilizados nesta área, o que proporcionou a sociedade maior qualidade e agilidade nos tratamentos de saúde. Não é diferente para a produção de alimentos, onde as constantes inovações em processos e produtos proporcionaram elevados níveis de capacidade para as indústrias e atividades agrícolas, o que permitiu atender a atual demanda de alimentos do mercado consumidor.

A capacidade de inovação impacta no desempenho econômico de uma cidade, de um Estado e de um país, dessa forma, o papel social da inovação é de proporcionar renda para as pessoas e organizações. Ao considerar que vivemos em uma sociedade capitalista, uma região rica em inovações consegue arrecadar recursos financeiros e ter maior acesso à qualidade em saúde, educação, moradia, etc.. Foi por meio das inovações que a China elevou a renda per capita em cerca de 8% ao ano – em média nos últimos 30 anos -, e se tornou a segunda maior economia do mundo.

A inovação é de grande importância para o desenvolvimento social que surgiu uma terminologia especifica chamada de “inovação social”. Este tipo de inovação não tem como objetivo principal aumentar a competitividade e ganhar dinheiro, o foco é melhorar os contextos sociais pela cooperação e inovações em processos, produtos e formas de organizações sociais.

As inovações não trazem apenas contribuições para a sociedade, pois alguns inventos são nocivos ao meio ambiente e podem causar impactos sociais danosos para indivíduos ou grupos. A China elevou seus indicadores econômicos no mesmo momento que aumentou a desigualdade de renda e sofre com problemas ambientais graves como a má qualidade do ar e água em alguns centros urbanos.

Fato que as inovações do passado e do futuro vão causar impacto social, bom ou ruim. O desafio de hoje é adaptar-se às transformações advindas das inovações, fazer a gestão da mudança e contribuir para gerar inovações que melhorem a ecologia, o desempenho econômico e social.

Você sabia?
A Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul (Agetec) recebeu, no mês passado, duas comitivas de universidades equatorianos que estiveram na Unisul para conhecer o modelo de gestão da inovação e empreendedorismo. A visita proporcionou o compartilhamento de experiências entre as instituições de ensino e pesquisa e gerou possibilidades de parcerias entre as entidades.

Fique atento!
A Finep está recebendo, até quarta-feira da próxima semana, propostas de investigação científica em cooperação de instituições de pesquisa brasileiras e norueguesas. A Finep e o RCN (representado pelo programa de pesquisa Petromaks 2) desejam apoiar, com financiamento não reembolsável, projetos desenvolvidos de forma colaborativa em ambos os países com ênfase na indústria de petróleo offshore. Outras informações: http://www.finep.gov.br/chamadas-publicas/chamadapublica/616.

Não siga a boiada: procure uma nova pastagem

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Pode parecer agressivo ou de mau gosto utilizar palavras tão rudes no título de uma matéria. Mas a ideia é justamente tirá-lo da zona de conforto e motivar a reflexão sobre a temática. Afinal, numa era onde o acelerado processo de mudança é imperioso, onde novidades tecnológicas surgem a cada minuto, onde produtos facilmente tornam-se obsoletos, precisamos tomar cuidado para que a autenticidade e a originalidade (de nossas ideias, posicionamentos, atitudes) não sejam extintas ou se tornem valores raros; já que somos instigados a todo o momento a nos adaptar a modelagens, padrões e modismos concebidos sem a nossa autorização e/ou opinião.

Pensar sobre as redes sociais é uma boa forma de compreender mais claramente o que estou tentando dizer. Praticamente todo mundo participa de pelo menos uma rede social, e não me diga “ah, minha avó não tem…” porque mesmo as pessoas da terceira idade têm aderido a este tipo de comunicação e socialização de informações. E, se pensarmos bem, ninguém foi obrigado a criar um perfil; não houve um período de cadastramento, não há regramentos sobre o que você pode postar (salvo casos extremos) e ninguém ficou insistindo, mandando mensagens ou fazendo telemarketing para que você aderisse à rede. O movimento foi e é, invisível e se justifica pela suposta interação, conexão, redução de distâncias que este modelo de comunicação proporciona. Fomos convencidos a disponibilizar para um grande público, informações pessoais, familiares, preferências, fotos… “espontaneamente”.

Se acho isso ruim? Não exatamente. Há pontos positivos nesta adesão. O que me preocupa é a velocidade e facilidade com que fomos convencidos que ter um numa rede social é bom. E temo que estejamos sendo persuadidos com a mesma facilidade sobre outras coisas em nossas vidas: a trocar nossos aparelhos celulares mesmo que ainda estejam bons, a considerar obsoleto nosso computador só porque foi lançado um modelo mais novo, a rechaçar a linguagem correta e formal por conta das abreviações das conversas pela internet, a fazer as coisas no “automático”, em virtude do ritmo acelerado que nos convenceram que o mundo deve ter…

Temos que contrariar/contornar esta tendência nos valorizando, autoafirmando e deixando de lado a preocupação constante de agradar e corresponder aos outros ou as tendências estigmatizadas. Precisamos ser inovadores, autênticos, originais! Ser inovador é também uma questão de treino e de foco. É preciso treinar a mente para que esta se mantenha atenta a pequenas mudanças e alterações de resultados. É positivo lançar novos olhares sobre contextos muitas vezes cristalizados pelo hábito nocivo da falta de atenção e da superficialidade. Em outras palavras, é importante ficar atento para “não seguir a boiada”, mas buscar novas pastagens: mais verdes, interessantes, inspiradoras, reflexivas!


Você sabia?

Nos dias 19 e 20 de setembro a Unisul realizará a 13ª Jornada Unisul de Iniciação Científica – Junic, que é um evento realizado com o propósito de disseminar os resultados de pesquisas, fomentadas com recursos institucionais, como é o caso do Programa Unisul de Iniciação Científica (PUIC) e Professor Inovador. Além destes, outros resultados de programas apoiados pelo Governo do Estado de Santa Catarina: Artigo 170 e Artigo 171 – Pesquisa, bem como programas apoiados pelo Governo Federal: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC, e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBITI. Mais informações: http://rexlab.unisul.br/sistemas/junic/.


Fique atento!

CNPq apoiará financeiramente projetos que visem contribuir significativamente para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D & I) em fitoterápicos simples passíveis de registro, com vistas ao desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional, bem como confirmar, por meio de estudos clínicos, a segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos presentes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). As propostas podem ser enviadas até 30 de agosto de 2018. Mais informações: http://www.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadosportlet_WAR_resultadoscnpqportlet_INSTANCE_0ZaM&filtro=abertas&detalha=chamadaDivulgada&idDivulgacao=8202.

Problemas versus soluções

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Em muitas oportunidades – seja no trabalho, na vida particular – vivenciamos um problema e pautamos nossas ações em função deste problema. Muitas vezes aquilo nos martiriza, nos paralisa e nos impede de agir. Damos tanta importância para os problemas que não raras vezes eles pautam nossas atenções diárias e ações. Segundo o Dicionarista Aurélio problema é uma questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. Podemos compreender que um problema nada mais é do que uma inconformidade, algo que não está conforme esperávamos. Que saiu do padrão, do esperado, de tal forma, que gerou a inutilização, avaria ou descontrole de algo.

Com certeza os problemas chamam nossa atenção. Com certeza os problemas movem as pessoas. As empresas têm problemas, os municípios têm problemas, os cidadãos, os pais, os gestores têm problemas que devem ser resolvidos. Mas, qual a forma correta de abordar um problema? Como devemos agir? Qual deve ser nosso foco? Onde devemos concentrar nossas forças?

Ouço dizer que todas as formas que se preocupam mais com o problema do que com a solução são menos valiosas (pois sempre há aprendizado, inclusive, e talvez, especialmente, nos erros). Isto, pois devemos nos concentrar na solução e não no problema. Nosso foco deve ser nas formas de resolver referidos problemas, nos caminhos para a solução, nas ideias, nos projetos e negócios que podem e devem surgir a partir dos problemas.

Assim, é importante ressaltar que os problemas vão despertar as pessoas, mas a busca das soluções é que deve ser o foco das atenções. Essas soluções vão gerar crescimento, desenvolvimento e inovação. Por falar em inovação. Vejamos o conceito de Inovação trazido pela Lei nº 10.973/2004: “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho” (art. 2º, IV).

Ora, focar nossos esforços na solução e não no problema também pode gerar inovação (olhem o conceito). Às vezes não em termos absolutos (com a geração de um produto patenteável pela novidade total), mas com certeza quando resolver os problemas de forma diferente, com menos custos, com mais rapidez, etc. estamos inovando e gerando resultados positivos para as organizações, municípios e sociedade. “Bora” focar na solução e não no problema?


Você sabia?

Que está previsto para dezembro o término das obras do Centro de Inovação de Tubarão. O Centro de Inovação será um importante instrumento de desenvolvimento de tecnologias, negócios, conexões, empreendimentos e startups para toda a região. No total serão 13 centros no estado de Santa Catarina que atuarão em rede. Portanto, cada uma das regiões está vocacionando seus temas e prioridades de atuação. Dentre os temas prioritários do Centro de Inovação de Tubarão está a área de saúde. Gravem esta denominação: “HUB DE SAÚDE”. Em breve teremos novidades.

Fique Atento!
Capes abre programa de apoio a eventos científicos no País. O Programa de Apoio a Eventos no País (Paep) é um programa que visa impulsionar a realização de eventos científicos, tecnológicos e culturais de curta duração no país, com envolvimento de pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação. O edital atenderá os eventos do primeiro semestre de 2019, que tenham data de início no período entre 01 de fevereiro e 31 de julho. Inscrições vão de 14 de agosto a 19 de setembro de 2018. Para maiores informações acesse: http://www.capes.gov.br/apoio-a-eventos/paep.

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