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Atleta catarinense de rugby que superou câncer será porta-bandeira do Brasil em Paris

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul Digital

Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina de rugby, foi escolhida como porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, nesta sexta-feira (26). Natural de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, Raquel, de 31 anos, enfrentou um câncer de mama após sua participação em Tóquio-2021.

Trajetória no rugby

Raquel Kochhann começou sua trajetória no rugby aos 19 anos, quando descobriu o esporte durante a faculdade. Desde então, ela se destacou por sua determinação e talento, rapidamente ascendendo nas categorias de base até chegar à seleção principal.

Superação de um diagnóstico desafiador

Raquel enfrentou uma batalha pessoal após retornar das Olimpíadas de Tóquio. Em um diagnóstico devastador, foi detectado que ela estava com câncer de mama e um tumor ósseo no peito. Mostrando uma força admirável, Raquel passou por intensas sessões de quimioterapia e uma mastectomia, enfrentando o tratamento com a mesma determinação que exibe em campo. Sua resiliência foi recompensada quando, em janeiro de 2024, ela fez um retorno triunfante às competições, inspirando seus colegas de equipe e fãs com sua coragem e espírito inquebrantável.

Recuperação através do esporte

A atleta credita ao esporte sua recuperação durante o tratamento contra o câncer.

Raquel afirmou em entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB): “Eu devo ao esporte a recuperação do meu corpo durante esse tratamento. Porque o que era pedido para que eu fizesse, eu fazia ao pé da letra, e o resultado foi positivo.”

Conquistas e desafios

Sob a liderança de Raquel, a seleção brasileira de rugby feminino alcançou marcos importantes. Entre as conquistas estão títulos em campeonatos sul-americanos e participações destacadas em torneios internacionais. No entanto, os desafios também são constantes, especialmente em um esporte que ainda busca maior popularidade e apoio no Brasil.

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