A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que tomará medidas contra as alterações na política de moderação de conteúdo da Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, caso essas mudanças violem a legislação brasileira ou afetem a democracia. O ministro Jorge Messias ressaltou que essas mudanças podem aumentar a desinformação nas redes sociais.
A resposta da AGU às mudanças da Meta
O ministro Jorge Messias, da AGU, afirmou que o Brasil não é uma “terra sem lei” e que a União não permitirá ataques à democracia. Ele destacou a importância de garantir que a liberdade de expressão não seja um pretexto para a disseminação de informações falsas e prejudiciais.
- Medidas serão tomadas se mudanças violarem a lei.
- Ação para proteger a democracia e os direitos fundamentais.
- Aumento da desinformação preocupa as autoridades.
Legislação brasileira e a moderação de conteúdo
A legislação brasileira impõe restrições a discursos públicos que promovam ódio ou discriminação. A AGU enfatiza a necessidade de regulação das redes sociais para impedir a propagação de fake news e discursos de ódio.
- Proibição de defesa de racismo ou nazismo.
- Restrição a ataques à ordem democrática.
- Proteção a grupos vulneráveis contra discriminação.
Regulação das redes sociais em pauta
A discussão sobre a regulação das redes sociais no Brasil e no mundo é reforçada pelas mudanças na política da Meta. O STF deve retomar o julgamento sobre a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
- STF julga direitos e deveres para uso da internet.
- Repercussão das alterações da Meta no Brasil.
- Necessidade de regulação para garantir a segurança digital.
Mudanças na política de moderação da Meta
A Meta anunciou mudanças significativas, incluindo o fim do programa de checagem de fatos e alterações nas restrições de conteúdo. Essas decisões foram criticadas pelo Ministério Público Federal de São Paulo, que pediu explicações.
- Fim do programa de checagem de fatos.
- Alterações em restrições sobre migração e gênero.
- Ministério Público Federal exige esclarecimentos.