As inovações e o desempenho das organizações

O pai da economia, Shumpeter, descreveu em 1911 a seguinte afirmação: As organizações que não inovarem estão condenadas a falência. O autor entendia que nenhuma empresa permanece no mercado se não modernizar suas instalações, refazer seu portfólio e incrementar novas tecnologias, logo, somente as empresas inovadoras são capazes de sobreviver. O entendimento Shumperiano pode ser percebido ainda hoje nas empresas. Nota-se claramente o desenvolvimento entre as empresas que inovam e as que não diversificam seu meio de pensar e agir. As inovações permitem que empresas tradicionais se mantenham vivas e admiradas pelo mercado, e ainda, podem proporcionar para a organização melhor desempenho.

A forma mais apropriada das empresas ganharem vantagem competitiva é praticar a inovação continuamente. A sequência de projetos inovadores transforma o desempenho organizacional, uma vez que, para o mercado, a inovação tem um ciclo de vida que passa por cinco estágios: 
introdução, crescimento, maturidade, saturação e declínio. O desempenho das organizações pode ser alterado com a continuidade de projetos inovadores, sendo que o melhor desempenho depende de inovações bem-sucedidas no mercado e que refletem em geração de valor.

Os resultados da inovação para o desempenho organizacional não se limitam a resultados financeiros, pois, podem melhorar processos, pessoas, custos entre outros fatores estratégicos para o desempenho organizacional.

Inovar por inovar envolve muitos riscos e pode não ser o melhor caminho para as organizações. Conceber, implantar, e avaliar projetos inovadores adequadamente podem proporcionar melhor desempenho para as organizações inovadoras. O desafio para as organizações é fazer boa gestão da sua capacidade de investimento e aportar recursos em projetos que apresentam as melhores expectativas de retorno.

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