A teoria de redes organizacionais

Foto: Divulgação/Notisul
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As limitações de recursos financeiros, tecnológicos e de pessoal levam as empresas a buscarem alternativas para atrair mais clientes, inovar e aumentar a produtividade. Um grande aliado aos desafios do dia a dia pode ser as parcerias com outras empresas do ramo, fornecedores, instituições de classe e prestadores de serviços especializados. Para explicar a interatividade entre as organizações surgiu o conceito da teoria de redes organizacionais, é um conceito que também está presente em diversas áreas do conhecimento como ciências da computação, engenharia de produção, economia, biologia e sociologia. No campo da gestão, ele surgiu em 1986, com os estudos realizados por Hans Thorelli. Na época, o autor entendeu que uma rede de empresas seria quando duas ou mais organizações tivessem interação intensa e constituem um subconjunto de atividades conjuntas. No geral, uma rede pode ser vista como posições ocupadas por empresas, ou unidades estratégicas de negócio, inseridas em contextos diversificados, associações comerciais ou outros tipos de organizações praticando algum tipo de troca.

As empresas estão inseridas em um sistema complexo que envolve diversos atores, e precisam oferecer soluções (produtos e serviços) diferenciadas, atraentes e alinhadas com seus objetivos estratégicos e com as necessidades de seu mercado-alvo. Esse desafio é inerente a todas as organizações, mas principalmente as iniciantes, que encontram maiores dificuldades para desenvolver e colocar seus produtos e serviços no mercado, são mais sensíveis as ameaças externas e cometem muitas falhas internas. As empresas recém-constituídas precisam manter entre si e com outras organizações algum tipo de associação, o que intensificará a mobilidade em suas operações, acesso a recursos e maneiras de agilizar as respostas ao mercado.

As redes colaborativas trazem benefícios por acelerar a interlocução entre diferentes atores no processo de inovação e proporcionam variados meios para acessar informações, financiamentos, clientes, fornecedores, profissionais e outras conexões de redes. É através de uma rede que o conhecimento organizacional pode ser multiplicado, uma vez que a troca de experiências proporciona a geração do conhecimento. São exemplos de participação em redes as empresas inseridas em um processo de incubação, onde a interação com empresas do mesmo estágio de maturidade, universidades, investidores e associações, proporciona suporte para enfrentar os desafios do dia a dia, e por muitas vezes torna-se o fator chave do negócio.

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