Engenharia humana

De um jeito, ou de outro, vamos ter que encontrar uma maneira de viver em harmonia. Parece óbvio, mas, não é. Veja bem. As circunstâncias atuais são assustadoras. Haja vista, o nível de ódio e narcisismo que paira no ar; na tela da TV; nas timelines das mídias socais; nos programas radiofônicos; nas páginas dos jornais e etcetera e tal.

É, hoje, eu quero falar da engenharia humana. Espero que ao final da leitura do texto você possa compreender as motivações que me levaram a tocar neste assunto. E, se caso, você sentir vontade de me escrever algo a respeito do tema, fique à vontade, o endereço de meu e-mail está no cabeçalho da coluna.

Porém, antes de continuar com o assunto, deixe-me fazer algumas perguntas para você. Dois pontos. Com que idade você vai estar no ano de 2050? Talvez não esteja vivo. Ok, faz parte da vida. E com que idade seu filho vai estar em 2050? Ou, com que idade seu neto (a) vai estar no ano de 2050? Pense por alguns instantes!

Em 2050, seremos dez bilhões de pessoas vivendo aglomeradas neste planeta. Ou, daqui pra adiante começamos a nos endireitar, ou em 2050, o caos vai predominar. O que você acha? Estou exagerando?

Ok, vou pôr em pratos limpos segundo os dados das ciências exatas. Veja bem. O total de habitantes que ainda cabem no planeta depende de uma combinação de variáveis: a quantidade de alimento que o homem pode produzir, o padrão de vida que a humanidade pode alcançar e uma preservação do meio-ambiente que possa garantir a vida na Terra. Isso é o que as ciências exatas nos revelam. E a engenharia humana?

Aqui é ponto chave do assunto de hoje. Aqui é o momento que eu toco no ponto mais importante do tema. Aqui neste exato parágrafo do texto é onde eu desejo a sua real atenção. Por favor, deixa de lado por alguns instantes o seu smartphone e mira sua atenção nestas palavras a seguir. Ok? Como assim engenharia humana? Pois é. Como que 10 bilhões de seres humanos vão conviver em harmonia num planeta onde paira a ameaça da bomba nuclear? Pessoas se matando por telefones celulares? Idosos excluídos da sociedade? Crianças sofrendo abusos sexuais e psicológicos dentro de suas próprias famílias? Número em crescimento exponencial de humanos em presídios desumanos? Com certeza há algo de errado na sociedade atual.

Ou nós agimos e colocamos uma nova engenharia humana em prática ou descambemos para o caos social. É ou, não é? A minha proposta é: vamos nos respeitar. Vamos nos amar. Vamos nos humanizar. Como?

Em vez de nos odiar por qualquer “motivo besta”, vamos transformar a nossa raiva, o nosso narcisismo, a nossa avareza, o nosso egoísmo e a nossa inveja em emoções positivas a favor do próximo. É aquele tal detalhe, quando eu faço o bem, me sinto bem. É ou, não é? Então. Vamos começar levantando o astral das pessoas mais próximas no trabalho, na família, amigos, etc. e tal. Ora, vamos fazer o outro se sentir bem. Que tal?

A ideia é tentar seguir o roteiro do “Teste do Impacto Positivo” sugerido pelos escritores Tom Rath e Donald O. Clifton. Então, atentai bem para as perguntas a seguir e ao final se possível, por favor, compartilhe este texto nos seus grupos do WhatsApp.

• Ajudei alguém nas últimas 24 horas?

• Sou uma pessoa gentil?

• Gosto de estar cercado de pessoas positivas?

• Elogiei alguém nas últimas 24 horas?

• Tenho jeito para fazer os outros se sentirem bem?

• Fico mais produtivo quando estou cercado de pessoas positivas?

• Nas últimas 24 horas, disse para uma pessoa que gostava dela?

• Faço questão de conhecer gente nova aonde quer que eu vá?

• Quando recebo um elogio, também me dá vontade de elogiar de alguém?

• Na última semana, ouvi com atenção alguém falar sobre os seus objetivos e desejos?

• Consigo fazer as pessoas que estão infelizes rirem?

• Faço questão de chamar as pessoas próximas de mim pelo nome com que elas preferem ser chamadas?

• Valorizo aquilo que os meus colegas fazem especialmente bem?

• Sempre sorrio para as pessoas com quem me encontro?

• Sinto-me bem quando elogio uma atitude positiva de qualquer pessoa?
Pense nisso e vamos fazer do mundo um lugar mais humano, que tal?