Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin tornaram réus os integrantes do chamado Núcleo 2 da suposta trama golpista que pretendia impedir o andamento do processo eleitoral de 2022, que acabou elegendo Lula como presidente. Entre eles está Silvinei Vasques, que é o único que ainda ocupa um cargo público, mais especificamente, como secretário de Inovação de Desenvolvimento de São José e, pelo que tudo indica, deve se manter no posto mesmo tendo que responder criminalmente pelos seus atos, visto por muitos como algo nada condenável, inclusive.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é réu sob a mesma acusação, se manifestou em suas redes sociais, defendeu alguns integrantes do segundo núcleo, mas não chegou a citar Silvinei. Parece que o ex-diretor da PRF foi “esquecido” pelo ex-chefe.
Além de Silvinei, o coronel da Reserva do Exército, Marcelo Câmara, o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, a delegada da Polícia Federal, Marília Ferreira de Alencar, o delegado federal, Fernando de Sousa Oliveira e o general da Reserva do Exército, Mário Fernandes, responderão pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado de direito, organização criminosa Armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração do patrimônio tombado.
Redes sociais
Coincidência ou não, após a saída de Bruno Oliveira do comando das redes do prefeito Topázio Neto, (PSD) ficou a sensação de que o “prefeito tiktoker” anda sumido. Nada de apresentação de projetos, obras e outras pautas polêmicas nas plataformas digitais. Nada de resposta às críticas do adversários e nem reforço de suas propostas numa linguagem tão peculiar que sempre o aproximou bastante da população. Enquanto isso, as redes do governador Jorginho Mello nunca estiveram tão ativas. Ficaram mais polêmicas? Sim! Mas também chamam bastante atenção pelo posicionamento que, outrora, era apresentado por Topázio. Bruno Oliveira tem mesmo boas sacadas e é bom no que faz, mas essa apatia do prefeito da Capital está deixando saudades em seus seguidores e abrindo espaço para os adversários.
Agente de Inovação
O Sebrae/SC está com inscrições abertas para o processo seletivo de novos Agentes Locais de Inovação (ALI) e orientadores no oeste catarinense. O programa tem como foco promover a inovação e o aumento da produtividade em micro e pequenas empresas, além de apoiar a modernização de negócios rurais em Santa Catarina. Os profissionais selecionados atuarão como bolsistas extensionistas, aplicando metodologias inovadoras para impulsionar a competitividade dos empreendimentos atendidos. As inscrições estão abertas até 29 de abril de 2025, às 23h59, e podem ser feitas pelo site http://sebrae.sc/ali-2025.
Ilha da Inovação
Florianópolis se destaca, mais uma vez, no cenário nacional pela inovação. Segundo levantamento divulgado neste mês de abril pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), o setor de tecnologia representa hoje 25% do Produto Interno Bruto (PIB) da capital catarinense, a maior fatia entre todas as capitais do país. No comparativo nacional, perde apenas para Barueri (SP), onde a participação do setor chega a 27,2%. Com esforços pela conservação ambiental, que trazem restrições acerca da instalação de indústrias, 70% da área da Ilha é de preservação permanente, e a cidade encontrou na tecnologia uma solução sustentável para seu desenvolvimento.
Jorginho em Brasília
O governador de Santa Catarina cumpriu uma extensa agenda durante sua passagem por Brasília esta semana. Além da reunião com o ministro do Transporte, Renan Filho, Jorginho Mello encontrou-se com os governadores do Codesul para tratar de temas como os royalties do petróleo, infraestrutura e meio ambiente. Em relação ao meio ambiente, houve ainda uma reunião com deputados do Sul no qual assinaram um memorando de entendimento entre o CODESUL e o Banco Mundial, que viabiliza uma consultoria técnica no valor de US$ 1 milhão para apoiar a implantação de um sistema integrado de Defesa Civil entre os quatro estados.
Jorginho chegou a afirmar que Santa Catarina tem enfrentado eventos climáticos severos e que essa parceria com o Banco Mundial é um passo firme rumo à modernização da nossa Defesa Civil. Será que é de olho nesses recursos que o governo catarinense não utiliza o orçamento previsto para a Defesa Civil, como apontou o TCESC? Sim, porque se utilizasse a verba para prevenir, não seria necessário mais dinheiro para tentar remediar (o que nem aconteceu ainda).
Abaixo-assinado
Os políticos do Partido Progressista (PP) vivem hoje o mesmo dilema pelo qual os integrantes do MDB já passaram (ou passam ainda). Um racha no partido parece inevitável, já que uma parte dos pepistas apoiam Jorginho, de olho em uma candidatura para o Senado, mas outra parte quer vir com João Rodrigues (PSD), em 2026, para o governo do Estado. Até um abaixo-assinado está rolando entre os membros do partido, pedindo a realização da convenção estadual do partido, que só deve acontecer, segundo a comissão provisória do PP-SC “quando houver disposição clara para que ela seja um instrumento de união e fortalecimento partidário”. Ou seja, isso não é agora!