A recente mudança na lei da cidadania italiana provocou indignação entre ítalo-descendentes. O prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi, critica o Decreto-Lei n. 36/2025 e mobiliza prefeitos da região para pressionar as autoridades italianas.
Pedido de revogação imediata
Filippi, que preside a Associação Bellunesi de Pedras Grandes, busca impedir que o decreto seja convertido em lei. Ele defende um debate no Parlamento Italiano com parlamentares do exterior, incluindo o deputado Fábio Porta, além de representantes do CGIE, COMITES e associações italianas.
Impacto para descendentes brasileiros
O decreto altera os critérios para o reconhecimento da cidadania italiana por descendência, estabelecendo prazos retroativos que impedem milhares de ítalo-brasileiros de garantir esse direito. Para Filippi, a medida desconsidera a relevância das comunidades descendentes e fere a relação histórica entre Brasil e Itália.
Legado italiano e reivindicações
Pedras Grandes abriga a Colônia Azambuja, berço da imigração italiana no estado, fundada em 1877 por famílias do Vêneto, Trentino, Friuli e Lombardia. O prefeito lista três exigências ao governo italiano:
Revogação do Decreto-Lei n. 36/2025;
Debate democrático com participação de representantes ítalo-descendentes;
Reconhecimento das comunidades ítalo-descendentes como parte essencial da identidade italiana.
“O decreto ignora a memória e a cultura que nossos antepassados preservaram por gerações. Não somos estranhos à nossa própria origem”, declarou Filippi.
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