A recente onda de calor intenso no sul de Santa Catarina é atribuída principalmente a um bloqueio atmosférico. Esse fenômeno ocorre quando uma área de alta pressão impede a entrada de frentes frias e mantém o tempo seco, resultando em temperaturas elevadas. O meteorologista chefe da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, Felipe Theodorovitz, destaca que esse bloqueio atmosférico mantém o ar quente represado sobre a região, elevando as temperaturas de forma intensa e prolongada.
Além disso, a presença do fenômeno La Niña contribui para a irregularidade das chuvas, especialmente no Grande Oeste catarinense, exacerbando as condições de calor e seca.
As mudanças climáticas globais também desempenham um papel significativo, intensificando a frequência e a severidade desses eventos extremos, como ondas de calor e secas prolongadas.
É importante que a população adote medidas preventivas, como evitar exposição ao sol nos horários mais quentes, manter-se hidratado e procurar locais ventilados, especialmente crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, que são mais vulneráveis aos efeitos do calor extremo.
Para informações atualizadas sobre as condições climáticas e orientações de segurança, recomenda-se acompanhar os canais oficiais da Defesa Civil de Santa Catarina.